Base na Bíblia: Lucas 19: 11-15, 26-27 “... Jesus contou uma parábola para os que ouviram o que ele tinha dito.
Agora ele estava perto de Jerusalém, e por isso eles estavam pensando que o
Reino de Deus ia aparecer logo. Então Jesus disse: Certo homem de uma família
importante foi para um país que ficava bem longe, para lá ser feito rei e
depois voltar. Antes de viajar, chamou dez dos seus empregados, deu a cada um
uma moeda de ouro e disse: ‘Vejam o que vocês conseguem ganhar com este
dinheiro, até a minha volta.’ Acontece que o povo do seu país o odiava e por
isso mandou atrás dele uma comissão para dizer que não queriam que aquele homem
fosse feito rei deles. O homem foi feito rei e voltou para casa. Aí mandou
chamar os empregados a quem tinha dado o dinheiro, para saber quanto haviam
conseguido ganhar... E o patrão disse: ‘Eu afirmo a vocês que aquele que tem
muito receberá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado
dele. E agora tragam aqui os meus inimigos, que não queriam que eu fosse o rei
deles, e os matem na minha frente.’...”
Essa parábola foi a que Jesus
ensinou a todos que o ouviram quando fez um pronunciamento na casa de Zaqueu,
agora todos eles já estavam se aproximando de Jerusalém, e Jesus estava também
certo do cumprimento de seu ministério.
Suas palavras semeadas apresentavam
segurança e alivio aos que as ouviam e as recebiam para si, no entanto para os
demais ouvintes e acompanhantes permanecia a dúvida sobre sua real autoridade e
missão, pois o confrontavam a cada oportunidade.
Jesus sabia que muitos
esperavam a redenção de Israel do jugo do império Romano com a aparição do
Reino de Deus físico na terra, sendo estabelecido e mantendo o Trono de Davi;
muitos assim aguardavam ser essa a maneira de agir do Messias Jesus.
Suas palavras agora estavam
adiante dos pensamento humanos e de suas reflexões, apresentava Ele o Reino de
Deus, vivo em palavras, ações e andando entre nós, juntinho ao lado deles (hoje
de cada um de nós também; como está
registrado: Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos Séculos),
mas os seus não o receberam, por esperarem materialmente e preferiram ficar na obscuridade
e assim esqueceram que o Eterno é Espírito.
Iniciou assim: Um homem de família
importante foi ser coroado em um país distante, porém não era bem aceito por uma
parte de seus cidadãos, e uma comitiva foi enviada logo após sua partida para a
mesma cidade da coroação com o real intuito de apontar que não se submeteriam
ao seu reinado, assim arquitetaram tentando destruir antecipadamente o plano de reinado dele.
A parábola declara que antes
de partir chamou 10 (dez) servos e a cada um deu 1 (uma) moeda de ouro, fazendo
um desafio igual a todos para verem o que poderiam fazer com aquela importância
durante a sua ausência. Foi coroado e voltou para seu lugar de origem. Chamou 1(um)
a 1(um) e fez a prestação de contas e ouviu 1(um) a 1(um) e deu seu julgamento
1(um) a 1(um).
Enfatizou claramente Jesus, em
sua narrativa na pessoa do rei que volta, que os que muito tem, muito mais terão
e os que nada tem o pouco que tem lhe será tirado.
Sobre o Senhor Jesus, sabemos
pelas Escrituras Sagradas que Ele mesmo anunciou previamente que vai voltar e
essa parábola pode ser comparada a atitude pessoal de cada ser humano que
recebe as Boas Novas sobre como poderá ser adotada sua conduta pessoal após
ouvir e como será sua resposta no dia na presença do Rei dos reis.
Nas palavras dessa parábola é
citado também a oposição que antes mesmo de sua coroação já existiam, declarados
e também não serão esquecidos na sua volta Coroado.
Igualmente sabemos pelas
Escrituras Sagradas que desde a queda da inocência do primeiro homem que usando
a sua própria consciência optou por seguir o caminho contrário ao proposto pelo
Eterno, logo escolheu pelo pecado a morte (ficar longe de seu Criador), e registrado está que O
Filho do Homem foi desde então anunciado e se cumpriu em Jesus, o Messias, o
Cristo, se fazendo o Cordeiro de Deus, sem mancha, sem macula que tira o pecado
do mundo e sobre Ele estava o castigo que nos traz a paz.
O amor do Eterno traz em
Jesus, seu Filho, o Messias a clareza para as coisas que estavam ocultas desde
a fundação do Mundo, uma vez que havíamos perdido o direito pela troca com o
pecado e o Espírito Santo foi enviado para fazer a cada um se lembrar dessas
Palavras e do real significado de que um justo morreu por todos os injustos
para celebrar um novo pacto, uma aliança; concebidos na misericórdia e na graça
do Senhor para resgatar aos que confessam que são pecadores e creem no perdão
único dos pecados em seu Filho Jesus.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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