sexta-feira, 9 de junho de 2017

OS CUIDADOS NECESSÁRIOS.

Base na Bíblia: Lucas 09: 10-14 ... E regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. E já o dia começava a declinar, então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo. Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinquenta em cinquenta...”


Jesus recebe os doze discípulos de suas viagens missionárias, e ouve o relatório de cada um sobre suas impressões e por suas informações percebe a importância de que os levassem a uma região menos povoada, para que pudessem se alimentar e descansar. Provavelmente estava cuidando de cada um deles, demonstrando sua preocupação em manter todos unidos no mesmo propósito de engrandecer o nome do Eterno, bem como também por ter ouvido as notícias de João, o Batista.

Sabemos por Lucas que eles voltaram alegres e maravilhados com o agir do Senhor sobre as aldeias e cidades visitadas, e Jesus explicava a cada um deles como era possível ocorrer esses sinais e maravilhas, informando que Jesus estava desde o princípio com o Pai e viu a queda como de um raio, Satanás, cair do céu, mas o importante era o fato de saberem que seus nomes estavam escritos nos céus.

A população, o povo, percebeu a manobra de Jesus e os seguiu, a distância, chegando até eles na região desértica de Betsaida; e a atitude do Mestre foi de recebe-los e começou a ensinar a eles sobre o Reino de Deus e curar os necessitados.

Os discípulos, que ainda respiravam o ar do retorno de suas viagens, devido ao adiantado da hora, foram conversar com Jesus, com o intuito de chamarem sua atenção, o Rabino, quanto a três fatores:
1 Adiantado da hora, local ermo, frio, sujeito a emboscadas.
2 Necessidade real de alimentação para as cinco mil pessoas (homens exceto mulheres e crianças) que estavam ali; e
3 Os despedirem para acharem, os cinco mil, acomodações para descansarem.

Jesus os ouviu e os convidou a darem eles mesmos de comer ao povo. Imediatamente identificaram a quantidade de cinco pães e a quantidade de dois peixes, o que era totalmente desproporcional, segundo as necessidades mínimas que cada um necessitaria dos mais de cinco mil apurados pela fome.

Eles se propuseram em ir buscar o necessário, em dinheiro montaram a quantia de duzentos denários, na certeza de que Jesus reconsideraria sua proposta, mas como sempre o Eterno faz além do que podemos imaginar e sonhar e assim pede aos discípulos que façam com que o povo se sente em grupos em média de cinquenta, logo, cem grupos seriam. Eles obedeceram ao pedido do Mestre.

Os cuidados necessários ao homem, lembra Jesus, citando que os passarinhos não trabalham e tem alimento, as flores tem exuberância maior que os próprios reis dessa terra, os quais, não as podem igualar, com seus recursos, e até os cabelos e a estatura são todas cuidadas e estão no controle do Pai.

Em uma oração, ao Pai, nesse local, nessas condições, em puro agradecimento Jesus reparte os pães e os peixes, entregando aos discípulos estes dentro dos grupos e todos se alimentam a quantia necessária e ainda a sobra de doze cestos, e só nesse momento, alimentados espiritualmente e materialmente os despede.

O Eterno preparou em sua infinita misericórdia, o plano para resgatar a humanidade do custo do pecado, ao enviar seu Filho Jesus, apontou para o único meio dado entre os homens para os cuidados necessários, porém cabe a cada ser humano em sua história pessoal aceitar ou não este gesto de amor.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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