sexta-feira, 18 de agosto de 2017

JUSTIFICAR A ATITUDE.

Base na Bíblia: Lucas 10: 25-29 ... Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem? O homem respondeu: “Ame ao Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame ao próximo como você ama a você mesmo.” A sua resposta está certa! Disse Jesus. Faça isso e você viverá. Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?...”


Em uma sociedade de valores múltiplos que vivemos, encontramos muitas formas para justificar a maneira como viver o dia a dia. Muitos focam no projeto puro de seu bem-estar pessoal e encontram critérios que validem seu proceder.

Quando no decorrer da vida, sobre a face da terra, encontram obstáculos usam da mesma maneira para prosseguir seu caminho, procurando acima de tudo justificar a si mesmo e para os próximos que sua maneira de viver está devidamente fundamentada em valores dignos.

Nos tempos de Jesus, descritos pelas Escrituras Sagradas podemos observar o mesmo tipo de comportamento humano, pois nesse texto notamos que um mestre da Lei, estava incomodado ao ficar perante o Rabino, Mestre, Messias Jesus e busca uma estratégia para o condenar e assim se justificar.

O mestre da Lei procura com uma pergunta direta a Jesus, a ocasião para poder censurar seu ensino, a sua maneira de viver e os seus métodos de tratar o povo, como igual e aos seus discípulos, como livres para participar das bênçãos e maravilhas Celestiais ao seu lado.

As palavras de Jesus, sabiamente procuram resgatar ao que se identificava como satisfeito com sua maneira de viver e proceder, ao lhe perguntar esperando uma resposta dupla sobre os princípios básicos e essências contidos na Bíblia, para herdar o Reino do Céu, a Vida Eterna.

O erudito e estudioso mestre da Lei, cita um trecho do livro de Levíticos, resumindo o texto de Êxodo, ocorrido aos pés do monte Sinai, mas a pergunta desdobrava, pois Jesus, ao perguntar completou: e como você a entende?

Jesus, por fim, o estimula sobre a resposta e o incentiva a assim proceder, para que o mestre da Lei atingisse o objetivo de sua pergunta, porém ele se sentia justificado, digno e pronto para a vida eterna, e com certeza insatisfeito por não achar erro no proceder de Jesus e concluiu desta maneira: mas quem eu devo considerar como meu próximo?

Assim somos também e agimos céticos sobre tudo o que contrasta ao que nos foram ensinados, por nossos educadores em nossa jornada de vida, porém deveríamos usar o exemplo de Tomé, que mesmo vivendo com dúvida, jamais deixou de aprender até ter  o encontro direto e pessoal com Cristo, logo após a ressurreição do Mestre, que mudou sua vida justificando sua atitude ao crer no Deus Eterno que enviou seu único Filho para que sobre si, recebesse o castigo que nos traz a paz, agindo assim um justo morrendo pelos injustos.

O dia do juízo, breve virá, e trará a todos de todos os tempos e eras, o encontro com o seu Criador, nesse dia haverá choro e ranger de dentes, assim como júbilo e adoração, uns serão colocados a direita enquanto outros a esquerda, exatamente porque cada um dará conta por si, e pela escolha que justificou sua existência, por isso, enquanto a folego de vida ouça as Boas Novas de Jesus e o aceite como seu Senhor e Salvador, para justificar a atitude que muda e liberta vidas secas, ocas e vazias no pecado para a vida eterna com o seu Criador.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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