Base na Bíblia: Lucas 10: 25-29 “... Um mestre da Lei se
levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: Mestre, o
que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as
Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que
elas dizem? O homem respondeu: “Ame ao Senhor, seu Deus, com todo o coração,
com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame ao próximo como
você ama a você mesmo.” A sua resposta está certa! Disse Jesus. Faça isso e
você viverá. Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é
o meu próximo?...”
Em uma sociedade de valores múltiplos que vivemos, encontramos muitas
formas para justificar a maneira como viver o dia a dia. Muitos focam no
projeto puro de seu bem-estar pessoal e encontram critérios que validem seu
proceder.
Quando no decorrer da vida, sobre a face da terra, encontram obstáculos
usam da mesma maneira para prosseguir seu caminho, procurando acima de tudo
justificar a si mesmo e para os próximos que sua maneira de viver está
devidamente fundamentada em valores dignos.
Nos tempos de Jesus, descritos pelas Escrituras Sagradas podemos
observar o mesmo tipo de comportamento humano, pois nesse texto notamos que um
mestre da Lei, estava incomodado ao ficar perante o Rabino, Mestre, Messias
Jesus e busca uma estratégia para o condenar e assim se justificar.
O mestre da Lei procura com uma pergunta direta a Jesus, a ocasião para
poder censurar seu ensino, a sua maneira de viver e os seus métodos de tratar o
povo, como igual e aos seus discípulos, como livres para participar das bênçãos
e maravilhas Celestiais ao seu lado.
As palavras de Jesus, sabiamente procuram resgatar ao que se
identificava como satisfeito com sua maneira de viver e proceder, ao lhe
perguntar esperando uma resposta dupla sobre os princípios básicos e essências
contidos na Bíblia, para herdar o Reino do Céu, a Vida Eterna.
O erudito e estudioso mestre da Lei, cita um trecho do livro de Levíticos,
resumindo o texto de Êxodo, ocorrido aos pés do monte Sinai, mas a pergunta
desdobrava, pois Jesus, ao perguntar completou: e como você a entende?
Jesus, por fim, o estimula sobre a resposta e o incentiva a assim
proceder, para que o mestre da Lei atingisse o objetivo de sua pergunta, porém
ele se sentia justificado, digno e pronto para a vida eterna, e com certeza
insatisfeito por não achar erro no proceder de Jesus e concluiu desta maneira:
mas quem eu devo considerar como meu próximo?
Assim somos também e agimos céticos sobre tudo o que contrasta ao que
nos foram ensinados, por nossos educadores em nossa jornada de vida, porém
deveríamos usar o exemplo de Tomé, que mesmo vivendo com dúvida, jamais deixou
de aprender até ter o encontro direto e
pessoal com Cristo, logo após a ressurreição do Mestre, que mudou sua vida
justificando sua atitude ao crer no Deus Eterno que enviou seu único Filho para
que sobre si, recebesse o castigo que nos traz a paz, agindo assim um justo
morrendo pelos injustos.
O dia do juízo, breve virá, e trará a todos de todos os tempos e eras, o
encontro com o seu Criador, nesse dia haverá choro e ranger de dentes, assim
como júbilo e adoração, uns serão colocados a direita enquanto outros a
esquerda, exatamente porque cada um dará conta por si, e pela escolha que
justificou sua existência, por isso, enquanto a folego de vida ouça as Boas Novas
de Jesus e o aceite como seu Senhor e Salvador, para justificar a atitude que
muda e liberta vidas secas, ocas e vazias no pecado para a vida eterna com o
seu Criador.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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