sexta-feira, 29 de novembro de 2019

EXPANDIR O ENTENDIMENTO.


Base na Bíblia:  Marcos 09: 38-41 ... João disse: Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo. Jesus respondeu: Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa...”



O ser humano aprendeu a conviver em grupo, por diversas razões, ainda que possam existir também poucos casos de eremitas, esses são quase esquecidos do contexto atual de nossos dias.

As razões para esse convívio iniciam com a família, ou tutela, e se mantem durante toda a trajetória humana sob a face dessa terra, podendo ser influenciada e alterada, ou não, levando até em migração para outros grupos e inclusive há casos de formarem novos grupos.

No tempo de Jesus, a maioria dos escolhidos para serem chamados como discípulos, tinham por exemplo: a nacionalidade judaica, e também podemos acrescentar que eram pescadores em sua maioria, e tinham conhecimento da Tora, suas ordenanças, seus estatutos e a Lei judaica, bem como as observavam.

Quando Jesus começou a anunciar as Boas Novas, esse grupo de homens, que posteriormente foram elegidos a discípulos, e depois apóstolos, o ouviram e passaram a seguir seus passos, por onde quer que ia e iniciou assim um novo grupo, porém eram mais um, dentre os muitos outros grupos que adoravam ao Eterno.

João, um dentre esses doze discípulos, tem uma informação para passar a Jesus, declarando um fato real, que eles presenciaram e tomaram uma atitude, pois envolvia a pessoa e o nome do Mestre Jesus.

As palavras dele se resumem em grupo e a ação pessoal deles de impedir ou desautorizar os que não fazem parte do grupo em que eles estão, a usarem da autoridade do nome de Jesus.

O entendimento de João se repete em nossos dias, sem nenhuma alteração, expandindo continuamente para as atitudes pessoais, profissionais, socioeconômicas, partidárias, esportivas,  culturais e além dessas da principal usada pelos doze discípulos de Cristo, a religiosa.

Jesus de pronto o ouve, como sempre notamos que sempre ouve o falar de cada um, sem interromper o ouve e em resposta mostra o seu entendimento buscando expandir a mente de todos os que estão no seu grupo.

Nada impede que uma pessoa por não estar dentro do grupo de Cristo, de maneira ativa e permanente, seja esse um fator impeditivo, para que se esse não use do poder e da autoridade do Nome de Jesus, quando para livrar o oprimido de sua opressão, pois ao o usar, mostra que o tem em estima e de dentro de si há gratidão e respeito genuíno pelo Salvador Jesus.

Esse homem foi impedido, não por Jesus, mas por seus discípulos, porém as palavras do Mestre foram claras no sentido de deixar de impedir os que professam o nome do Eterno Senhor Jesus, o Messias, o Cristo só porque não andam juntos com os discípulos  no mesmo grupo.

Jesus menciona claramente aos discípulos que seguem ao Messias, que quando estiverem no campo a servir e pessoas diversas lhes oferecem água, o que é um bem material, raro e escasso em terra desértica, onde estavam, por essa simples ação de cuidado para com eles, seriam recompensada pelo Eterno, aquele que o faz.

Ensino simples aos nossos olhos, nos dias atuais, mas quase impraticável por cada um na prática, pelo simples fato de que nos cercamos, cada um de nós, em grupos e buscamos reconhecer somente esses e isolar e ignorar toda e qualquer outra origem que destoe.

Poucos são os escolhidos, porém muitos são chamados pelo Plano Redentor do Eterno, em seu Filho Jesus, isso decorre pelo simples fato de que para expandir o entendimento gera mudança obrigatória de comportamento pessoal em cada indivíduo, isso tira cada um de sua zona de conforto, e a humanidade ainda que esteja sofrendo, inquieta e incomodada, se cala e passa a viver e manter seus dias, como cega e surda, escondida em trevas.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula











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