Base na Bíblia: Marcos 09: 33-37 “... Jesus e os discípulos
chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos
doze discípulos: O que é que vocês estavam discutindo no caminho? Mas eles
ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais
importante. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o
primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos. Aí segurou uma criança e
a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos: Aquele que, por ser
meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem
me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou...”
Uma criança nos tempos modernos, possui muita informação e também vive
com fácil acesso a essas informações na maioria das famílias sobre a face da
terra, havendo não poucos casos onde seu conhecimento e reconhecimento intelectual
e pessoal por parte das próprias sociedades no presente só aumentam a cada novo
dia.
Nem sempre foi assim, as crianças durante um longo período de tempo, nem
eram consideradas como uma pessoa, assim elas eram descartadas sem direito a
qualquer oposição dela própria ou de seus tutores.
Jesus chega a Cafarnaum, e ao entrar em uma casa, junto com seus discípulos
e talvez com sua comitiva, pergunta diretamente aos discípulos o que eles
estavam discutindo durante a jornada até ali.
Durante uma jornada muitas coisas podem acontecer, principalmente
naqueles tempos, onde se caminhava e a paisagem bem como a fauna, a flora e os elementos
celestes poderiam ir se modificando, tornando mais fácil ou mais penoso o
caminhar.
Além de ser uma prática natural durante uma caminhada (jornada) as
pessoas irem conversando entre si, a fim de manter o ânimo, encorajamento e
estarem todos atentos no trajeto, objetivando enfim que todos tivessem o mesmo
foco em chegar ao destino.
Porém, a atitude de Jesus, aponta para que ele era também um observador
calado e sempre firme em seu propósito de anunciar os acontecimentos futuros a
eles, onde procurava apontar para que eles se esvaziassem, atendessem e servissem
com amor à vontade de Deus Pai.
Por outro lado, os discípulos ouvem, fazem que entendem o que lhes é
falado, mas, por suas atitudes demonstram seus interesses pessoais, de status
pessoal dominante, entre eles, mantendo vivo o plano terrestre oposto e muito
distante do plano celestial.
Jesus conforme narra este texto, senta, os chama para si e declara, sem
que eles lhe respondam uma palavra: Quem quiser ser o mais importante entre
vocês esteja pronto a ser o primeiro entre vocês a estar em último lugar e a
servir a todos, isso contrariava o lógico humano daqueles dias, afinal o maior
é o que manda, nada diferente de nossos dias esse pensamento.
Agora, o Mestre de alguma forma, tem próximo de si, uma criança e a
coloca no meio deles e a abraça, em seguida continua declarando: Todo aquele
que fala ser meu discípulo e receber uma criança como essa (lembram que não
valia nada naquele tempo!) a mim me recebe e não só a mim, mas também quem me
enviou, meu Pai.
O propósito das Boas Novas sempre foi apresentar o Plano de Redenção,
elaborado pelo Pai, cumprido no Filho e ratificado no Espírito Santo para fazer
o homem lembrar, cair em si e se reconhecer como perdido, necessitado de cura, libertação,
mudança de comportamento de vida, cego e ansiando romper as densas trevas de
sua vida pela maravilhosa proposta de pura luz no Filho de Deus.
Simplesmente Deus Filho se esvaziou, veio em obediência ao Mundo e em
sua morte trouxe a oportunidade ao que crer, que há vida a todos, porém somente
os que estavam doentes, afligidos, excluídos esses necessitam de médico e um a
um desses o ouve no seu doce chamar durante a jornada da vida que cada ser
humano possui.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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