sexta-feira, 22 de novembro de 2019

DURANTE A JORNADA.


Base na Bíblia:  Marcos 09: 33-37 ... Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos: O que é que vocês estavam discutindo no caminho? Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos. Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos: Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou...”


Uma criança nos tempos modernos, possui muita informação e também vive com fácil acesso a essas informações na maioria das famílias sobre a face da terra, havendo não poucos casos onde seu conhecimento e reconhecimento intelectual e pessoal por parte das próprias sociedades no presente só aumentam a cada novo dia.

Nem sempre foi assim, as crianças durante um longo período de tempo, nem eram consideradas como uma pessoa, assim elas eram descartadas sem direito a qualquer oposição dela própria ou de seus tutores.

Jesus chega a Cafarnaum, e ao entrar em uma casa, junto com seus discípulos e talvez com sua comitiva, pergunta diretamente aos discípulos o que eles estavam discutindo durante a jornada até ali.

Durante uma jornada muitas coisas podem acontecer, principalmente naqueles tempos, onde se caminhava e a paisagem bem como a fauna, a flora e os elementos celestes poderiam ir se modificando, tornando mais fácil ou mais penoso o caminhar.

Além de ser uma prática natural durante uma caminhada (jornada) as pessoas irem conversando entre si, a fim de manter o ânimo, encorajamento e estarem todos atentos no trajeto, objetivando enfim que todos tivessem o mesmo foco em chegar ao destino.

Porém, a atitude de Jesus, aponta para que ele era também um observador calado e sempre firme em seu propósito de anunciar os acontecimentos futuros a eles, onde procurava apontar para que eles se esvaziassem, atendessem e servissem com amor à vontade de Deus Pai.

Por outro lado, os discípulos ouvem, fazem que entendem o que lhes é falado, mas, por suas atitudes demonstram seus interesses pessoais, de status pessoal dominante, entre eles, mantendo vivo o plano terrestre oposto e muito distante do plano celestial.

Jesus conforme narra este texto, senta, os chama para si e declara, sem que eles lhe respondam uma palavra: Quem quiser ser o mais importante entre vocês esteja pronto a ser o primeiro entre vocês a estar em último lugar e a servir a todos, isso contrariava o lógico humano daqueles dias, afinal o maior é o que manda, nada diferente de nossos dias esse pensamento.

Agora, o Mestre de alguma forma, tem próximo de si, uma criança e a coloca no meio deles e a abraça, em seguida continua declarando: Todo aquele que fala ser meu discípulo e receber uma criança como essa (lembram que não valia nada naquele tempo!) a mim me recebe e não só a mim, mas também quem me enviou, meu Pai.

O propósito das Boas Novas sempre foi apresentar o Plano de Redenção, elaborado pelo Pai, cumprido no Filho e ratificado no Espírito Santo para fazer o homem lembrar, cair em si e se reconhecer como perdido, necessitado de cura, libertação, mudança de comportamento de vida, cego e ansiando romper as densas trevas de sua vida pela maravilhosa proposta de pura luz no Filho de Deus.

Simplesmente Deus Filho se esvaziou, veio em obediência ao Mundo e em sua morte trouxe a oportunidade ao que crer, que há vida a todos, porém somente os que estavam doentes, afligidos, excluídos esses necessitam de médico e um a um desses o ouve no seu doce chamar durante a jornada da vida que cada ser humano possui.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula











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