sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ASSIM É O REINO.

Base na Bíblia: Marcos 04:26-29 “... Disse também: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente a terra, e dormisse e se levanta-se de noite e de dia, e a semente brotasse e crescesse, sem ele saber como. A terra por si mesma produz o fruto, primeiro a erva, depois a espiga, e por último o grão cheio na espiga...”

Jesus usava de parábolas ao ensinar, segundo as Escrituras Sagradas, Ele estava à beira do mar junto com uma grande multidão, teve que entrar em um barco e do mar falar com o povo em terra. As parábolas de Jesus são sempre tiradas da realidade do mundo cultural e social em que Ele vivia, contadas com o propósito de transmitir verdades espirituais. Ainda que parte dessa multidão vivesse a beira mar, conheciam a realidade da agricultura e seus mecanismos para obter os alimentos.
O Mestre, o Rabi, ao mostrar a realidade de um homem que poderia lançar a semente na terra, e viver seus dias sem se preocupar com o que havia lançado a terra, poderia ver ao longo de um determinado tempo com seus próprios olhos o broto e o crescimento dessa semente. Sua explicação sobre o motivo desse aparecimento do broto estava no poder ou influência que a terra exerce sobre a semente.
Uma vez broto, vem a erva frágil sempre sujeita as circunstancias da natureza, mas vencida esta etapa, fica o caule, nascem folhas e vem nova etapa na qual se prepara então para a frutificação e por fim o grão em abundância do fruto; todo esse processo ocorre sem a ação do homem em nenhuma dessas etapas e todos os ouvintes entendiam essas palavras.
Porém Jesus, disse: Assim é o Reino se referindo ao Reino Invisível de Deus, que procura as ovelhas doentes, esquecidas, perdidas, desgarradas e aflitas que caíram na terra e são esquecidas pela comunidade, ou sociedade, e por fim pelo próprio ser humano, pois foram rejeitadas e não se enquadram ao modelo no presente definido a cada um, e enfim são consideradas marginalizadas e escravizadas por seus medos e erros do passado, impotentes, genuínas e por si só não se levantam.
Vem o Reino e as coloca de pé, como um broto, e começam a se mover a principio como uma erva, acha seu valor e redescobre o amor de ser amada e o valor de viver, nascem folhas e fortalecem com seu caule e começam a frutificar desse amor, não mais como autoajuda, mas sim como impossível a si e improvável a si, porém vindos do verdadeiro cuidado do Senhor pelo seus e geram grãos em seu fruto, pela qualidade dos cuidados recebidos mesmo sem merecer, por aquele que morreu na Cruz do Calvário, declarando ao mundo que o Reino de Deus é chegado e as trevas viram enfim a luz resplandecente para resgatar o perdido que sou eu e pode ser você.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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