Base na Bíblia: Lucas 15:11-19 “... Disse-lhes
mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me
a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus seus haveres. Poucos
dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e
ali desperdiçou os seus bens, e vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado
tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
Então foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os
seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas
que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse:
Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e
diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos
teus empregados...”
Esse
texto mostra o dia a dia de um jovem, que muito pode se parecer com qualquer um
de nossos dias, com seus sonhos, suas vontades e sua determinação de vencer,
pois afinal tinha um projeto e caminhou a fim de obter sucesso em sua busca.
O
jovem não estava só, em sua jornada, ele tinha a benção do pai e contava também
com seus bolsos cheios e outros meios, como disse o texto partiu com tudo o que
podia carregar pertinente a parte que lhe cabia da herança.
Em
algum momento após sua partida e uma severa fome que assolou a região em que
estava, foi levado a dissipar tudo o que possuía, podemos nesse momento
imaginar, com os nossos pensamentos diversos motivos que acelerariam a perda de
sua herança. Em qual ou mesmo em quais motivos você estaria pensando?
Dia
a dia o prodigo ia reduzindo seus recursos sem se aperceber da falta que faria
e sua imprudência com esse ato, com certeza em sua vida, mesmo sendo o mais
novo, deveria ter visto seu pai passando por momentos difíceis e com seus
próprios olhos viu os cuidados que tinha para manter uma reserva para os piores
momentos, mas por algum motivo negligenciou também este aprendizado.
Chegou
o momento da verdade, quando o dinheiro, a fama de ser tido como rico o
deixaram e uma crise chegou, seu dia a dia alcançou seu pior estágio no momento
em que a necessidade lhe alcançou, na Cidade deduzimos que nada encontrou e no
campo teve uma oportunidade, mas a base primaria de subsistência ninguém lhe
oferecia e chegou a desejar competir para poder comer a comida servida aos
porcos.
Lembrou-se,
ou melhor, caindo em si, despertou e reconheceu o comportamento de seu pai e
foi ao seu encontro.
Cada
um de nós tem os seus dia a dia e em muitos aspectos somos semelhantes ao
prodigo, mas poucos pródigos em sua vida, seja no momento da fartura ou mesmo na falta dela, despertam
e reconhecem a necessidade de ir ao encontro do Pai.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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