sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O DIA A DIA DO PRÓDIGO.

Base na Bíblia: Lucas 15:11-19 “... Disse-lhes mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, e vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados...”

Esse texto mostra o dia a dia de um jovem, que muito pode se parecer com qualquer um de nossos dias, com seus sonhos, suas vontades e sua determinação de vencer, pois afinal tinha um projeto e caminhou a fim de obter sucesso em sua busca.
O jovem não estava só, em sua jornada, ele tinha a benção do pai e contava também com seus bolsos cheios e outros meios, como disse o texto partiu com tudo o que podia carregar pertinente a parte que lhe cabia da herança.
Em algum momento após sua partida e uma severa fome que assolou a região em que estava, foi levado a dissipar tudo o que possuía, podemos nesse momento imaginar, com os nossos pensamentos diversos motivos que acelerariam a perda de sua herança. Em qual ou mesmo em quais motivos você estaria pensando?
Dia a dia o prodigo ia reduzindo seus recursos sem se aperceber da falta que faria e sua imprudência com esse ato, com certeza em sua vida, mesmo sendo o mais novo, deveria ter visto seu pai passando por momentos difíceis e com seus próprios olhos viu os cuidados que tinha para manter uma reserva para os piores momentos, mas por algum motivo negligenciou também este aprendizado.
Chegou o momento da verdade, quando o dinheiro, a fama de ser tido como rico o deixaram e uma crise chegou, seu dia a dia alcançou seu pior estágio no momento em que a necessidade lhe alcançou, na Cidade deduzimos que nada encontrou e no campo teve uma oportunidade, mas a base primaria de subsistência ninguém lhe oferecia e chegou a desejar competir para poder comer a comida servida aos porcos.
Lembrou-se, ou melhor, caindo em si, despertou e reconheceu o comportamento de seu pai e foi ao seu encontro.
Cada um de nós tem os seus dia a dia e em muitos aspectos somos semelhantes ao prodigo, mas poucos pródigos em sua vida, seja  no momento da fartura ou mesmo na falta dela, despertam e reconhecem a necessidade de ir ao encontro do Pai.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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