Base na Bíblia: Marcos 14:06-09 “... mas Jesus disse: Deixem esta mulher em paz! Por que é que vocês a estão
aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa. Pois os pobres estarão
sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês quiserem, poderão ajudá-los.
Mas eu não estarei sempre com vocês. Ela fez tudo o que pôde, pois antes da
minha morte veio perfumar o meu corpo para o meu sepultamento. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: em qualquer lugar
do mundo onde o evangelho for anunciado, será contado o que ela fez, e ela será
lembrada...”
Faltavam dois dias para a
festa da Páscoa e dos Pães Ázimos, e havia um grupo que se preparava para o Memorial sobre
a saída do povo descente de Abraão, Isaque e Jacó da escravidão do Egito. Afinal era o
resgate da lembrança de um período que retratava a verdade máxima, de que somente pelas
mãos poderosas do Eterno foram libertos da opressão que viviam e para isso se
vestiam como quem ia sair e comiam apressadamente ervas amargas, pães sem
fermento e o cordeiro que antecipadamente era preparado e com o sangue caiaram
os umbrais das portas para evitar a visita do anjo da morte em suas casas.
Mas, mesmo tendo esse
referencial por acontecer alguns homens importantes, pela dureza de seus
corações se ocupavam em planos para exterminar Jesus, sem se dar conta das
promessas e profecias contidas nas Sagradas Letras.
Na casa de Simão, o Leproso
(sugere que provavelmente uma cura lhe aconteceu), havia e era servida uma
festa para Jesus, seus discípulos e outros convidados em Betânia.
Uma mulher, sem nome
(assim como poderia ser qualquer um de nós) adentrou a casa, quebrou seu vaso
caríssimo e derramou de dentro dele seu perfume caro sobre Jesus. O aroma
certamente superou todos os odores e aromas ali presentes, mas ao invés de
trazer satisfação, provocou o incomodo e levou a ira nos participantes pela atitude
da mulher, menos a de Jesus.
As palavras que ficaram
na mente de Pedro, o qual repassou para Marcos, a tarefa de escrever, são essas
que acabamos de extrair das Escrituras. Jesus interrompe o excesso de palavras
de dureza dirigidas a mulher e toma para si o assunto, como só o nosso Salvador
sabe fazer, e apresentou a clareza do que estava acontecendo a todos os
presentes, fazendo assim relembrou a eles, os discípulos, e a todos os demais que era chegada sua hora e o perfume que lhe fora administrado era
como os preparativos para a entrega voluntária do Cordeiro Pascal, o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo.
Suas palavras aplacaram a
ira e apresentaram o verdadeiro dia a dia desse mundo, ricos e pobres, mas o
mediador entre o Criador e sua criação, Seu Filho, vivo e encarnado estava ali
diante deles sendo preparado, como ocorria com a preparação do cordeiro da
Páscoa para que com seu sangue se retirasse o anjo da morte eterna trazendo
enfim a reconciliação entre todas as famílias da terra de todos os povos,
línguas e Nações.
Permitindo também que
todos ouvissem dessas boas novas e tirassem o que os incomoda (sejam os ricos ou
pobres), sempre aos que aceitassem o exemplo dessa ação ousada de reconhecer no
meio de todos que ali estava o Cristo, o Filho de Deus, o unigênito do Pai.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário