Base na Bíblia: Marcos 14:10-15 “... Judas Iscariotes, que era um dos doze discípulos, foi falar com os
chefes dos sacerdotes para combinar como entregaria Jesus a eles. Quando
ouviram o que ele disse, eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro
a ele. Assim Judas começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus. No
primeiro dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que os judeus matavam
carneirinhos para comemorarem a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: Onde
é que o Senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o Senhor? Então
Jesus enviou dois discípulos com a seguinte ordem: Vão até a cidade. Lá irá se
encontrar com vocês um homem que estará carregando um pote de água. Vão atrás
desse homem e digam ao dono da casa em que ele entrar que o Mestre manda
perguntar: “Onde fica a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer o
jantar da Páscoa?”. Então ele mostrará a vocês no andar de cima uma sala
grande, mobiliada e arrumada para o jantar. Preparem ali tudo para nós...”
A celebração da Páscoa as portas e todos que podiam estar fazendo seus preparativos, ou quem sabe incluindo pessoas para poderem juntos celebrarem dessa passagem, afinal agora esse povo escolhido e separado por Deus, eram já por anos, servos do Império Romano, subjugados aos pagamentos de impostos e as regras latinas de seus soldados, com suas crenças e suas ideologias, somente por esses fatos eles deveriam viver com certo constrangimento, afinal eram um povo ensinado a adorar somente a um único Deus, e o próprio Cesar se intitulava como um deus.
Poderiam sim em seus corações
estarem a esperara do livramento como ocorrerá anos atrás, quando foram livres
do Império do Egito, certamente esse sentimento estava nos corações deles, a
libertação da escravidão, do julgo do inimigo de suas vidas e poderem voltar a
viver em paz e harmonia na terra que emana leite e mel. E nesse cenário, encontramos
Judas, filho de Simão Iscariotes, com um plano individual para apresentar aos
Sacerdotes de sua época, a entrega de uma pessoa para eles; sabemos pelo texto
que houve euforia e até dinheiro como recompensa foi mencionado. Agora bastava
a oportunidade certa para que Judas, entregasse Jesus as autoridades e começou
assim da parte dele, a procura do melhor momento.
Estamos nos dias de preparar os pães
ázimos (sem fermento) e matar os carneirinhos para a comemoração, os discípulos
de Jesus o questionam exatamente, nesse dia, sobre onde ele gostaria de
celebrar a ceia da Páscoa, afinal já se tinham passado, provavelmente duas
outras festas iguais, e essa seria provavelmente a terceira delas, e Jesus
convidou a Pedro e a João, para se encarregarem do local e dos preparativos.
Da
mesma forma que a atitude de Judas, Iscariotes não foi um improvável improviso,
da mesma maneira essa ceia, era determinada e definida em Jerusalém onde eles
estariam juntos e mesmo todos sabendo que Jesus estava sempre com seus
discípulos, somente Ele sabia onde e como seria feito para encontrar a pessoa
certa com um cântaro de água, que iria ao encontro das pessoas enviadas por
ele. E a descrição de Jesus era perfeita em todos os aspectos, não permitia improviso,
pois deveriam seguir essa pessoa e onde ela entrasse, era necessário procurar pelo
dono da casa e transmitir a ele um recado do Mestre, e só assim no andar de
cima da casa seria aberto o salão mobiliado. Pedro e João foram os escolhidos a
seguir essas palavras do Mestre, para poderem preparar todo o necessário para
receber os doze e o Mestre a noite.
A Salvação foi definida no coração do
Senhor e as Escrituras apontavam as regras para o seu acontecimento,
apresentando os meios necessários para a libertação dos pecados que fazem a
separação entre Deus e os homens, e jamais seria um acontecimento aleatório, pois
exigia o pagamento do resgate para anular o efeito do pecado, assim improviso
não se dá para esse acontecimento. Mas segundo o discípulo e apóstolo João,
menciona que Ele veio para os que eram seus, mas esses amaram mais as trevas
que sua maravilhosa Luz, porém a todos quantos o aceitaram deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus. Porém, também o profeta Isaías diz: quem deu
crédito a nossa pregação? O próprio Filho Unigênito veio, se fez carne, tomou
sobre si nossas dores e enfermidades e Ele era o castigo que nos traz a paz e
por suas chagas fomos sarados. A Humanidade, por fim, prefere a cada dia, com
seu comportamento aceitar que no máximo vimos um homem amável de corpo e alma,
que ensinava coisas boas e era um perfeito religioso, mas mortal e finito.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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