Base na Bíblia: Mateus 05: 42-48 “... Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser
que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu
inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos quem vos
perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está no céus; porque
ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e
injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem
os publicamos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que
fazeis demais? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos,
como é perfeito o vosso Pai celestial. ...”
“...Quando alguém lhe pedir alguma coisa, dê o que for pedido; quando alguém quiser pedir algo emprestado a você, empreste. Vocês ouviram o que foi dito aos nossos pais: ‘Ame seu próximo – e odeie seu inimigo’. Mas eu lhes digo: amai seus inimigos; orem por quem os persegue! Então vocês se tornarão filhos do Pai celestial. Porque ele faz seu sol brilhar, da mesma forma, sobre pessoas boas e envia chuva, igualmente, para justos e injustos. Que recompensa obterão se amarem só quem ama vocês? Por que a teriam, se até os coletores de impostos agem assim? E se vocês forem amáveis só com seus amigos, o que há de extraordinário? Até os goyim fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, como o Pai celestial de vocês é perfeito. ...”
Em João 03:16, menciona: “Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que enviou o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele
crê tenha a vida eterna.”; notem que a iniciativa veio do Eterno.
O qual amou a ponto de enviar o meio para perdoar o
perdido pecador, no intuito de lhe permitir a oportunidade de ser uma nova
criatura.
No declive na margem noroeste do mar da Galiléia,
provavelmente o Messias declarou as palavras do sermão da montanha, e dentro do
mesmo sermão declarou o texto que acabamos de ler; o Messias exatamente falou sobre
ter um cuidado maior do que aquele que havia entre eles, repassados até aquele
momento e que eram ensinados aos pais, sobre o comportamento de cada pessoa
para com o seu próximo.
Amar quem não nos ama (inimigo), pode ser um
problema, o qual muitos deixam de cuidar, semelhantemente podemos afirmar que o
deixar de dar aos que nos pedem algo, também pode ser outro assunto que muitos
deixam de cuidar, e/ou ainda daqueles que nos pedem algo emprestado, muitos
deixam de cuidar também e vivem a não entregar o que é pedido.
Jesus enfatiza também a importância de ser parecido
com o Pai celestial, e menciona suas ações soberanas em enviar o sol e também a
de enviar as chuvas sobres bons e maus, justos e injustos, como exemplos reais.
Quando o assunto é ser parecido com o Pai celestial,
o cuidado do Criador salta aos olhos de todos os seres humanos viventes, pois existe
um problema real, que poucos passam a perceber, durante sua existência sobre a
face da terra, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, conforme
cita o escritor aos Romanos 03:23, logo todos, os que ouvem e os que não ouvem o
Chamar do Pastor, todos sem exceção vivíamos como pessoas inimigas, apartadas
do Senhor.
Logo éramos apartados, estávamos sim necessitando de
perdão, do Criador, para alcançarmos a reconciliação com o Pai.
Os discípulos, em outro determinado momento, houvem de
Jesus sobre reconciliação, e um deles pergunta: “Então Pedro, aproximando-se
dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu
lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete;
mas até setenta vezes sete.” Mateus 18:21-22.
Essas palavras de resposta aos discípulos
encorajavam e encoraja por séculos pessoas a viverem uma vida de perdão ao
próximo, para estar diante do Pai, como filho que faz exatamente o que o Pai
faz.
Jesus também cita o necessário aprendizado o perdão sincero
ao mencionar que: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens,
tampouco vosso Pai perdoará vossa ofensas.” Mateus 06:14-15.
O perdão e o amor ao que persegue, permite uma coisa
que todos que amam ao Senhor buscam, e nas Palavras de Pedro é importante
observar que é mencionado, em exemplo, ao marido que pode ocorrer se o amor e
cuidado pelo próximo for deixado de lado.
“Igualmente, vós maridos, dando honra à mulher com
entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas
herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas
orações.” I Pedro 03:07.
O cuidado do Messias estava em cumprir tudo aquilo
que o Pai o havia enviado a fazer, seu amor e atenção eram o exemplo
necessário, para que os seres humanos tivessem um único referencial que apresentava
o meio para que o perdão fosse liberado e para que suas conversas diárias com o
Pai fossem ouvidas.
Restauradas, pois no Livro do Princípio, lembremos
que em seus escritos, cita que todos os dias o Eterno vinha conversar com Adão,
e com o cumprimento da vontade do Altíssimo em seu Filho unigênito, a todos
foram liberados o meio para que as orações, não fossem impedidas, pela falta de
amor ou pela falta de perdão, de um resgatado ex-pecador.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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