sexta-feira, 11 de abril de 2014

ANSIOSA SOLICITUDE.

Base na Bíblia: Lucas 12:22-27 ... E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Pois a vida é mais do que alimento, e o corpo mais do que o vestuário. Considerai os corvos, que não semeiam nem ceifam, não têm despensa nem celeiro; contudo, Deus os alimenta. Quanto mais não valeis vós do que as aves! Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Portanto, se não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios do campo, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles...”

Decepcionados são uns dos termos próprios de cada ser humano sempre que deixamos de ser atendidos em nossos desejos, os quais na sua maioria estão presos a desejos que se prendem ao conforto e segurança própria e daqueles que próximos estão de nós.
Frustrados estão contidos também no posicionamento egoísta que pode ocorrer quando ultrapassamos outros sem medir as consequências diretas e as indiretas para exclusivamente atingirmos os objetivos que com certeza, após serem atendidos serão trocados por outros de como se fossem um processo continuo de um saco sem fundo.
Conta a história de um homem, que se chamava, João o Batista, que vivia no deserto e mesmo distante da civilização, muitos iam a sua direção, para endireitai o caminho do Senhor, e  o homem encontrar o batismo na água do arrependimento, e este sempre anunciava que após ele viria um, que batizaria no Espírito Santo, mas suas palavras incomodavam um homem importante de sua época, chamado de Herodes, o tetrarca, devido ao seu comportamento impróprio, com uma mulher chamada Herodias, esposa de seu irmão Felipe,. A filha dessa mulher, por sua vez, pediu a cabeça de João, o Batista em uma bandeja, pergunto para você qual o propósito desse pedido uma vez que lhe fora a possibilidade de pedir tudo o que quisesse? Assim que recebeu a desprezou somente.
Jesus, o Mestre, procurou desvendar de cada um o medo que estava a cada manhã, o qual era maior que ser escravizado pelo povo Romano, pois sobre isto já estavam acostumados, mas sempre esperando o Messias, o Libertador, mas no dia a dia adaptados sim, porém tinham dentro de si uma ansiosa solicitude pelo que haviam de comer, beber, vestir e se cuidar, e isto os consumia e tirava seu olhar da Salvação que estava à frente de cada um deles.
Um bom grupo de anos se passou, bem como no presente contamos já com algumas dezenas de séculos, mas as palavras e comportamentos são os mesmos quanto a necessidade e a verdadeira vontade de viver do ser humano, com suas preocupações que também estão sempre crescentes, e assim sempre buscando as respostas em coisas palpáveis, ou escritas em diplomas de formação, mas aos que foram por esse caminho, ou não sempre permanece um vazio que só aumenta.
Sobre esse vazio que Jesus falava e fala agora ao seu coração, a sua mente, ao seu intelecto, a sua mente, a sua carne, quanto a necessidade saber confie que há um Criador que tem cuidado com a natureza, muito antes de o homem vir a existir, e que só o criou, após ter preparado todo o ambiente necessário para sua felicidade, e quando ocorreu o tropeço da desobediência, na caminhada, enviou pelo seu amor, seu Filho Jesus para resgatar cada um de sua condenação e dar a vida e liberdade aos oprimidos nessa luta de cada dia.
Os cuidados necessários foram previamente elaborados, estavam citados antecipadamente na Lei de Moisés e nos Profetas que falaram desse dia e o Messias, cumpriu as Escrituras, apontando definitivamente para o único sacrifício na cruz para tirar a ansiosa solicitude minha e de cada um de vocês, mas os cuidados dessa terra querem sufocar de ti, a boa semente que agora está em seu coração, permita que pela sua fé ela seja regada para que seus olhos possam enfim ver além das preocupações.

Jesus é a resposta de Deus para a nossa existência que estava perdida e sem rumo, como um navio no mar, sem o GPS, ou outro meio de localização.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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