Base na
Bíblia: Lucas 11:05-12 “...Se um de vós tiver um amigo, e se for procurá-lo à meia noite e lhe
disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu, estando em viagem,
chegou a minha casa, e não tenho o que lhe oferecer; e se ele, de dentro da casa
responder: Não me incomodes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo
na cama; não posso levantar-me para te atender; digo-vos que, ainda que não se levante
para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, se levantará
e lhe dará quantos pães ele precisar. Pelo que eu vos digo: Pedi e dar-se-vos-á;
buscai e achareis; batei e abrie-se-vos-á; pois todo o que pede, recebe; e quem
busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual o pai dentre vós que, se o filho
lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?...”
Existem situações em que a
palavra não, pode ser entendida como uma resposta que pode ser possível desde
que se espere, assim como, a palavra sim pode também ser entendida como algo
que está acima dos limites possíveis seja por escassez de recursos, ou pela falta
de mão de obra especializada, ou ainda por outros fatores.
Os discípulos que andavam com
Jesus, viam que Ele era um homem de oração e eles comparando ao Ministério de
João, o Batista, que ensinava seus discípulos a orarem, pediram ao Mestre que
também lhes ensinasse.
Jesus prontamente os ensinou,
mostrando que deveriam se dirigir direto ao Pai, dando-lhe Glória, pedindo três
coisas: 1) que a sua vontade fosse feita, 2) pedindo também perdão por seus
pecados próprios e voluntariamente anunciando ao Pai que perdoava os que deviam
para eles e 3) pedindo para que não entrassem em tentação.
Para completar apresentou a parábola
sobre o amigo que lemos no texto das Escrituras Sagradas. A preocupação do
amigo em atender a necessidade de seu amigo, levou a importunar seu outro amigo.
A resposta do importunado foi clara e objetiva, pois se sentia incomodado, mas
reconheceu a voz de quem pediu em momento algum o tratou como um estranho, e
declarou os motivos pelo qual estava impossibilitado de atender naquele
momento, e não que não iria atender.
Pela resposta que o Mestre deu
sobre o fato da parábola, deixou claro que a resposta viria, fosse ele pelo
motivo não de agradar ao amigo do amigo, mas os dariam tantos pães quantos necessitasse
pelo importuno (fora do tempo conveniente).
O grande amor do Pai é como as ondas
só que ao invés de água são de graça e de amor e existem para que possamos olhar
e de continuo ficar vendo suas obras em todo o tempo e lugar. Assim enfatiza aos
seus discípulos que fiquem firmes e persistam seguindo a ordem que Ele
apresentou.
O quarto motivo do pedido é a razão
do seu pedido para fazer a sua oração, Jesus o apresentou claramente nessa parábola, demonstrando
que te faz chegar com confiança e persistência diante do Pai, sempre em nome de
quem te ensinou a orar que é em Nome de Jesus.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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