Base na Bíblia: Lucas 07: 18-22 “... Os discípulos de João Batista contaram tudo isso a
ele. Aí João chamou dois deles e os enviou ao Senhor Jesus para perguntarem:
““O senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro?”” Então eles foram
até o lugar onde Jesus estava e disseram: João Batista nos mandou perguntar o
seguinte: o senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro? Naquele
momento Jesus curou muitas pessoas das suas doenças e dos seus sofrimentos,
expulsou espíritos maus e também curou muitos cegos. Depois respondeu aos
discípulos de João: Voltem e contem a João o que vocês viram e ouviram. Digam a
ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos
ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho...”
Jesus na sequencia deste texto declara por fim: “E felizes
são as pessoas que não duvidam de mim! ”. O que devemos entender por
sofrimentos, senão, algo que necessariamente não é visível, mas de forma direta
ou indireta abala o comportamento natural de cada indivíduo. O filho de
Zacarias e Isabel, recebe as notícias de seus discípulos sobre os últimos
acontecimentos do ministério de Jesus, aquele a quem ele havia batizado com
agua, visto coisas sobrenaturais acontecerem a sua frente e de todos que juntos
estavam, uma voz do céu, uma forma de pomba, descendo sobre Jesus e suas
próprias palavras pessoais de que não era digno de desatar suas alparcas, nem
digno de o batizar.
João, o Batista toma a iniciativa de destacar dois de seus
discípulos, provavelmente os dois que melhor entendiam os pensamentos de seu
mestre, e os enviam de volta a fazerem uma pergunta direta ao Raboni Cristo,
esses discípulos vão até encontrarem Jesus e assim como João não o chamam de
Senhor, em letra maiúscula com total reverência, mas sim de senhor, como uma
pessoa normal com um título, e eles chegam e conseguem falar direto com Ele.
Sim, todos podem chegar diante do Messias, mas porque nem
todos recebem, os pedidos que estão a pedir, ou mesmo, porque duvidam que o
Senhor está a ouvir, podemos imaginar que uma das diferenças tem a ver com a fé
em Jesus, pois são diversos fatores que podem estar ocorrendo, que não
conseguimos mensurar com nossa mente humana, entre elas destaco: estar pedindo
mau para gastar em seus deleites; outra possibilidade está a de tentar
direcionar só alguns assuntos e procurar encobrir outros que são na verdade a
raiz do problema; ou ainda a fé continua em ver e não em crer que o impossível
de Deus é real e acontece no presente, pois devemos esperar (ter esperança) e
não esperar de deixar pra lá que um dia acontece.
O Senhor Jesus, sabemos pelo texto que ouve a pergunta e toma
a inciativa na frente deles de iniciar uma série de curas das doenças e dos
sofrimentos (esse eu separei no início devido a ser a raiz de muitos males),
expulsou também os espíritos maus que vivem a perseguir as pessoas tirando a
paz das pessoas e sempre colocam propostas na mente e ideias sobre fracassos,
de maldades e atividades que levam a destruição do próprio corpo, e os cegos
que lá estavam muitos voltaram a ver. Sobre esse assunto não diz o texto que
todos que lá estiveram receberam esses milagres, mas a Escritura diz
claramente, muitos receberam. Em seguida, dirige-se aos discípulos de João, o
Batista e declara que devem voltar e anunciar o que estavam a ver e a ouvir,
completando que além desses, os coxos, os leprosos, os surdos são curados,
mortos são ressuscitados e termina afirmando que os pobres recebem as Boas
Novas.
As palavras do Eterno Senhor Jesus, o Cristo, o Messias,
trabalhavam a secura que havia nos corações que sofrem e daqueles que vivem a
experiência da dor em seu corpo, bem como declara que os pobres, não se trata
de mendigos, ou pessoas que vivem no grupo de risco elegível pelas sociedades
de cada época, e sim são todos que sentem que em sua vida, falta algo, que a
complete e a faça ter sentido, pois sabemos que aqueles que cegaram seus olhos
com as riquezas e facilidades das sociedades de suas épocas sucumbiram em seus
próprios conselhos e definições de uma vida vazia, sem futuro e sem esperança,
todos sabemos que a vida tem seu tempo e a morte sua conta a cobrar, mas o que
esperam no Senhor, renovam as suas forças e voam como águias e sabem esperar
nas Palavras abençoadas que nos dirigem para a Vida Eterna, desde o momento em
que se tem um encontro pessoal com o Salvador, e fica claro que não precisa esperar
por outro, que Este é o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que veio ao Mundo não
para julgar o mundo, mas sim para trazer a eesperança, a certeza da reconciliação com o Senhor
Deus, Soberano, Pai e Criador.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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