sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A CONFIRMAÇÃO.

Base na Bíblia: Lucas 07: 18-22 ... Os discípulos de João Batista contaram tudo isso a ele. Aí João chamou dois deles e os enviou ao Senhor Jesus para perguntarem: ““O senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro?”” Então eles foram até o lugar onde Jesus estava e disseram: João Batista nos mandou perguntar o seguinte: o senhor é aquele que ia chegar ou devemos esperar outro? Naquele momento Jesus curou muitas pessoas das suas doenças e dos seus sofrimentos, expulsou espíritos maus e também curou muitos cegos. Depois respondeu aos discípulos de João: Voltem e contem a João o que vocês viram e ouviram. Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho...”

Jesus na sequencia deste texto declara por fim: “E felizes são as pessoas que não duvidam de mim! ”. O que devemos entender por sofrimentos, senão, algo que necessariamente não é visível, mas de forma direta ou indireta abala o comportamento natural de cada indivíduo. O filho de Zacarias e Isabel, recebe as notícias de seus discípulos sobre os últimos acontecimentos do ministério de Jesus, aquele a quem ele havia batizado com agua, visto coisas sobrenaturais acontecerem a sua frente e de todos que juntos estavam, uma voz do céu, uma forma de pomba, descendo sobre Jesus e suas próprias palavras pessoais de que não era digno de desatar suas alparcas, nem digno de o batizar.

João, o Batista toma a iniciativa de destacar dois de seus discípulos, provavelmente os dois que melhor entendiam os pensamentos de seu mestre, e os enviam de volta a fazerem uma pergunta direta ao Raboni Cristo, esses discípulos vão até encontrarem Jesus e assim como João não o chamam de Senhor, em letra maiúscula com total reverência, mas sim de senhor, como uma pessoa normal com um título, e eles chegam e conseguem falar direto com Ele.

Sim, todos podem chegar diante do Messias, mas porque nem todos recebem, os pedidos que estão a pedir, ou mesmo, porque duvidam que o Senhor está a ouvir, podemos imaginar que uma das diferenças tem a ver com a fé em Jesus, pois são diversos fatores que podem estar ocorrendo, que não conseguimos mensurar com nossa mente humana, entre elas destaco: estar pedindo mau para gastar em seus deleites; outra possibilidade está a de tentar direcionar só alguns assuntos e procurar encobrir outros que são na verdade a raiz do problema; ou ainda a fé continua em ver e não em crer que o impossível de Deus é real e acontece no presente, pois devemos esperar (ter esperança) e não esperar de deixar pra lá que um dia acontece.

O Senhor Jesus, sabemos pelo texto que ouve a pergunta e toma a inciativa na frente deles de iniciar uma série de curas das doenças e dos sofrimentos (esse eu separei no início devido a ser a raiz de muitos males), expulsou também os espíritos maus que vivem a perseguir as pessoas tirando a paz das pessoas e sempre colocam propostas na mente e ideias sobre fracassos, de maldades e atividades que levam a destruição do próprio corpo, e os cegos que lá estavam muitos voltaram a ver. Sobre esse assunto não diz o texto que todos que lá estiveram receberam esses milagres, mas a Escritura diz claramente, muitos receberam. Em seguida, dirige-se aos discípulos de João, o Batista e declara que devem voltar e anunciar o que estavam a ver e a ouvir, completando que além desses, os coxos, os leprosos, os surdos são curados, mortos são ressuscitados e termina afirmando que os pobres recebem as Boas Novas.

As palavras do Eterno Senhor Jesus, o Cristo, o Messias, trabalhavam a secura que havia nos corações que sofrem e daqueles que vivem a experiência da dor em seu corpo, bem como declara que os pobres, não se trata de mendigos, ou pessoas que vivem no grupo de risco elegível pelas sociedades de cada época, e sim são todos que sentem que em sua vida, falta algo, que a complete e a faça ter sentido, pois sabemos que aqueles que cegaram seus olhos com as riquezas e facilidades das sociedades de suas épocas sucumbiram em seus próprios conselhos e definições de uma vida vazia, sem futuro e sem esperança, todos sabemos que a vida tem seu tempo e a morte sua conta a cobrar, mas o que esperam no Senhor, renovam as suas forças e voam como águias e sabem esperar nas Palavras abençoadas que nos dirigem para a Vida Eterna, desde o momento em que se tem um encontro pessoal com o Salvador, e fica claro que não precisa esperar por outro, que Este é o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que veio ao Mundo não para julgar o mundo, mas sim para trazer a eesperança, a certeza da reconciliação com o Senhor Deus, Soberano, Pai e Criador.





Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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