Base na Bíblia: Lucas 07: 31-35 “... E Jesus
terminou, dizendo: Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem
elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita
para o outro: Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram! João Batista jejua e
não bebe vinho, e vocês dizem: Ele está dominado por um demônio. O Filho do
Homem come e bebe, e vocês dizem: Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é
amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama. Mas aqueles
que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira...”
Jesus anuncia aos seus ouvintes, fossem eles do grupo da
situação ou do grupo da oposição, os Planos Eternos estabelecidos para a
Dispensação da Graça, sobre o período elegido pelo Eterno.
As Dispensações sempre foram o meio pelo qual as promessas
foram se cumprindo, assim como houveram a Dispensação dos Patriarcas, iniciada
no chamado de Abrão na qual pela fé ele atendeu e formou uma Nação e também por
exemplo na Dispensação da Lei em que em Moisés foram estabelecidas as leis as
ordenanças os estatutos e os 10 mandamentos, ao povo que havia saído do exílio
do Egito. Sempre podemos observar o Senhor preparando seu povo, como em outras dispensações
a apontar para o encontro com o Eterno.
Em João, o Batista estava a anunciação da chegada do Reino, preparando
e aplanando o caminho e muitos o confundiam, mas em Jesus estava estabelecido o
reino de Deus, e era uma proposta de amor sem igual, iniciada no coração do
Eterno e materializada em seu Filho Unigênito, que presente estava e caminhava
para consumar o preço da redenção do pecado, sacrifício de uma única vez, por
todas, ao ser crucificado e derramar seu justo sangue, sobre a terra em
obediência ao Plano Redentor do Senhor pela humanidade morta em seus pecados e
confirmado ao terceiro dia ressurreto dentre os mortos.
Vivemos em dias de muitas notícias e informações que chegam a
nossa mente e cada uma delas tem o objetivo de formar opiniões, devemos estar
preparados a testar essas fontes, antes de assumi-las em sua essência, ou
parcialmente, pois assim como muitos de outrora, podemos deixar de estar agindo
sobre os princípios éticos e morais e nos distanciarmos do projeto de Vida, o
Plano Redentor, que o Senhor preparou desde os primórdios, a fim de resgatar a
cada um e mostrar que há solução para o perdido, para o desencorajado, para o
sofrido e para aqueles que sentem fome e sede de justiça.
As Palavras de comparação do Mestre, apontam para um
comportamento singular da humanidade, a qual quanto mais tem, mais defeito acha
nos outros e acaba entesourando seu tesouro em si mesma e vive por comparar aos
próximos com superioridade e afronta a fim de sempre poder diminuir seu próprio
semelhante.
O definir pelos comportamentos deixa de observar os frutos
que se apresentam, pois João, jejuava, se vestia simples, anunciava o tempo
aceitável do Senhor e pelo batismo de água, levava a humanidade a se arrepender
de seus pecados, mas os líderes da época, não se submetiam a esse procedimento
e assim invalidavam o Plano do Senhor, pois pela ótica deles, João, o Batista,
era taxado como um homem possuído pelo demônio. O amado Senhor Jesus também não
escapou de suas críticas pois foi considerado como um glutão, bebedor e vivendo
com pessoas de reputação duvidosa, assim sem credencial para ser o líder
esperado pelo povo de Israel, logo jamais seria o Messias.
Ao exemplificar esse comportamento, Jesus o compara a
crianças que não sabem viver o tempo presente, pois estão cheios de orgulho,
intelecto, e deixam de se lembrar que são escravos e esperam uma Salvação,
afinal eles eram escravos de Roma e mesmo a arrogância pessoal os levou a
destruição no ano 70, como narra a História. E o Mestre em amor, estava antes a
dizer: Jerusalém, Jerusalém quantas vezes eu os quis ajuntar como a galinha
ajunta seus pintainhos, mas vocês não me quiseram.
A Salvação de Jesus, vem pelo arrependimento e reconhecimento
de que somos pecadores, o salário do pecado é a morte e muito além disso, o
fato de que sozinhos não podemos alcançar, por nossas forças, riquezas,
influências humanas, parentescos, grupos de amizades e méritos, pois Deus olhou
todo o mundo, o amou, procurou um justo e não o encontrou e assim enviou seu
Filho, o filho do Homem, o Filho do Unigênito do Pai, para ser o Cordeiro, sem
mácula, sem manchas, de Deus que tira o pecado do mundo.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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