sexta-feira, 12 de junho de 2020

PONTOS DE VISTA.


Base na Bíblia:  Marcos 14: 01-05 ... Faltavam dois dias para a Festa da Páscoa e a Festa dos Pães sem Fermento. Os chefes dos sacerdote e os mestres da Lei procuravam um jeito de prender Jesus em segredo e matá-lo. Eles diziam: Não vamos fazer isso durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo. Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o Leproso. Então uma mulher chegou com um frasco feito de alabastro, cheio de perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o gargalo do frasco e derramou o perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram zangados e disseram uns aos outros: Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderia ser dada aos pobres. Eles criticavam a mulher com dureza, ...”

Deixar os acontecimentos seguirem seu curso normal, para muitos é um pesadelo, algo impossível de se pensar, de maneira voluntária, pois desde que entramos no planeta Terra e começamos a respirar procuramos um a um a se defender para sobreviver de tudo e de todos.

Um dito popular, usado no passado, dizia mais ou menos assim: ‘chutar cão morto é fácil’, simplesmente era usado porque tentava-se buscar na pessoa que executava alguma ação, muito próxima do irracional, que deveria refletir melhor nas suas ações antes de fazê-la.

No presente devido ao sistema que cada Governo impõe aos seus cidadãos, súditos, e outros títulos que venham a sua mente, todos temos que aprender a agir rapidamente pois em muitos momentos, muitas Nações se sentem isoladas e inseguras em comando pessoal e de terceiros, refletindo que no passado também não havia diferença em muitas culturas.

No exato tempo em que Jesus, estava preparando-se para uma festa do Pessach (páscoa judaica), que também se chama Hag ha-matzot, ou a festa dos pães ázimos ou Pão Asmo ou azimo, matzo (ídiche) matzá (hebraico), é um tipo de pão assado sem fermento.

Na Festa dos Pães Asmos era uma festa judaica diretamente ligada à Páscoa que comemorava a saída apressada dos israelitas do Egito e as dificuldades associadas ao Êxodo.

Na verdade a celebração da Festa dos Pães Asmos seguia imediatamente à Páscoa e era indissociável a ela.

A Festa dos Pães Asmos tinha a duração de sete dias. Durante esse período nenhum fermento deveria ser encontrado nas casas israelitas. Quem desobedecesse a esse mandamento deveria ser tirado da congregação de Israel.

Portanto, se a celebração da Páscoa era um memorial de como Deus passou sobre os israelitas quando todos os primogênitos do Egito foram mortos na décima praga, a Festa dos Pães sem Fermento tinha o propósito de manter viva na memória israelita a aflição que eles sofreram no Egito e o modo como Deus os tirou apressadamente dali.

Essa também é uma das razões do motivo do pão asmo também ser chamado nas Escrituras Sagradas de ‘pão de aflição’ no livro de Deuteronômio 16:3.

Os chefes dos sacerdotes e mestres da Lei (pessoas representando as autoridades da época), se encontraram a exato 2 (dois) dias antecedendo essas Festas e concordaram que prender e matar Jesus era uma prioridade, porém somente se fosse em oculto, para evitar uma revolta entre o povo, pois, Jesus, não era um anônimo e sim alguém que era respeitado e conhecido, logo seria melhor deixar passar este momento, em público, esse era o ponto de vista da liderança religiosa judaica.

Jesus na casa de Simão o Leproso é surpreendido por uma mulher anônima, citada no Evangelho de João, provavelmente como sendo Maria irmã de Marta e de Lazaro a quem Jesus o ressuscitou após ele estar morto a 4 (quatro) dias, ela tinha seu ponto de vista em ungir ao Mestre da cabeça aos pés (em João diz que foi só nos pés), com um perfume aparentemente sem um motivo antecipadamente negociado entre eles, afinal ela estava abrindo mão de uma riqueza em prol de sua decisão, pois nada é citado nem antes de sua chegada, nem depois de seu feito, ela permanece anônima, em Mateus e Marcos.

Sabemos quando juntamos os Evangelhos que era a casa de Simão, o Leproso, e que Lazaro também era um de seus convidados como também suas duas irmãs, seus discípulos e provavelmente outros convidados, agora vem o ponto de vista dos convidados e discípulos que refletiam somente para o momento, no fato ocorrendo diante de seus olhos e o desperdício de renda em prol dos menos afortunados sobre a face da terra.

O sentimento de irritação aconteceu entre alguns deles (zangados) e não pouparam palavras claras de estarem inconformados diretamente a pessoa que quebrou o vaso e derramou o conteúdo no Messias, pois a criticavam com dureza.

Simplesmente porque em torno de 450 gramas saíram do alabastro que na antiguidade, eram chamados no hebraico de shayish ou shesh, geralmente eram de mármore, composto de calcita e o nardo era um perfume raro feito de raízes de uma planta nativa do Himalaia, notamos que nos tempos Bíblicos já havia sistema de importação e assim era importado justamente em frascos selados de alabastro.

Em João, sabemos, o ponto de vista, que Judas, o qual, por ser tesoureiro do grupo, estipulou o preço do nardo que havia naquele vaso de alabastro em trezentos denários, equivalente a um ano de salário de um trabalhador da época, bem como poderia ser equiparado a dez vezes mais do que o valor que recebeu por trair Jesus.

Pronto juntamos todos os pontos de vista, prováveis e descritos os quais ocorriam nesse momento da leitura do texto sobre o Messias Yeshua, e notamos que nada mudou em dias atuais, onde todos querem estar informados e expressarem seus pontos de vista sobre tudo e todos.

A proposta nesta pregação é permitir que as Palavras da Escritura Sagrada, contidas nesse texto da Nova Aliança possam apresentar, aos olhos, ouvidos, sentimentos e mente, o fato de que que eles estavam saindo de um ensino sobre os últimos dias e agora voltam a rotina de seus dias, um a um, e cada um prossegue a seguir seu momento para sobreviver a um novo dia que o Eterno lhes concedeu.

Jesus estava ali, reclinado a mesa era o participante principal de todos esses acontecimentos e sua voz até então não é ouvida por nenhum dos presentes, deve haver uma razão, como podemos interpretar esse silencio, pode ser que encontremos, o ponto de vista, formados sim com novos horizontes e que façam refletir o sal que devemos ser em meio a uma humanidade afastada do seu Criador.

Iniciando por ouvir o que o Senhor tem a dizer a respeito, sobre os acontecimentos em sua vida e assim se achegar ao Pai e poder beber da água da fonte da Vida, que cura, transforma de dentro para fora, salva o perdido e lhe direciona a estrada estreita para chegar à Porta estreita.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












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