Base na Bíblia: Lucas 18: 01-08 “... Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam
orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a
Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o
procurava para pedir justiça, dizendo: ‘Ajuda-me e julgue o meu caso contra o
meu adversário!’, Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva,
mas afinal pensou assim: ‘É verdade que eu não temo a Deus e também não
respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a
sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar
até acabar comigo.’ E o Senhor continuou: Prestem atenção naquilo que aquele
juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do
seu próprio povo, que grita por socorro para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que
ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do
Homem vier, será que vai encontrar fé na terra...”
As Escrituras Sagradas no
Livro de Êxodo no capítulo 18, apresenta um determinado momento da história da
saída do povo de Israel do Egito, o meio, como as pessoas resolviam suas pendências
envolvendo outros semelhantes, e neste capitulo encontramos Moisés sentado,
julgando e ao seu lado Arão e os 70 anciões, ouvindo e julgando as questões que
lhe eram apresentadas, de cada pessoa e Moisés declarando o parecer final.
Jetro seu sogro, sacerdote de
Midian um queneu (descendente de Abraão com Quetura), está presente em um
desses momentos e ao presenciar todo o povo em pé, de manhã até a tarde, aconselha
seu genro. Suas palavras são: ‘não é bom o que fazes' que são semelhantes na Bíblia
somente com as usadas pelo Eterno: ‘não é bom que o homem esteja só’.
Declara então a Moisés que os
ensinos deveriam ser repartidos a juízes eleitos com critério definidos, dentre
eles pessoas de posse sem avareza, para serem os chefes de 1000 (mil), chefes
de 100 (cem), chefes de 50 (cinquenta) e chefes de 10 (dez), e somente os casos
complexos, ou seja os graves, teriam sua atenção, pelo bem de todo o povo e do
próprio líder Moisés.
O tempo passou e Jesus
apresenta nessa parábola a seus discípulos esse juiz e essa viúva, vivendo na
mesma cidade e ela possuía uma causa e necessitava da ação de julgamento contra
seu adversário e somente um juiz, poderia pôr fim a seu pleito. Em paralelo,
Jesus apresenta o comportamento do juiz, nada respeitoso, que seria o responsável
pelo cuidado do caso.
Jesus cita que essa viúva
(pessoa sem parentes próximos para suprir suas necessidades), sempre o
procurava a pedir justiça. A palavra sempre, sugere que era de continuo,
repetidas vezes que essa senhora ia na presença dessa autoridade.
Pela postura dessa autoridade
fica claro que se trata de alguém que em nada precisava se importar com as pessoas
a sua volta, assim declara o Mestre que por muito tempo, ele relevou o pedido
dessa viúva.
Porém, pelo ato continuo dessa
senhora viúva, em algum momento o juiz, parou e em sua atitude pessoal
(interior) o levou a pensar, e refletir sobre o que lhe estava acontecendo a um
longo tempo, e não só resolveu atender à solicitação dela como previamente já
conferir o direito de ganho a viúva.
Jesus declara, mais uma vez, a
importância de orar continuamente e jamais desistir e estava agora comparando com
a atitude do Eterno que sempre faz justiça e bem depressa, a favor do seu povo,
que lhe grita por socorro de dia e noite!
O Messias declara está Parábola
e a conclui apresentando um item imprescindível para a oração continua eficaz,
que é muito diferente da oração mecânica e da oração automática, pois em ambas
faltam a fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que não se veem.
Suas palavras finais dessa parábola,
voltam-se para uma única pergunta, que com certeza tinha sua razão de ser, pois
conflitos, aflições, divisões familiares, novas regras futuras de vender e
comprar, instituindo marcas na testa e nas mãos, estariam por acontecer, antes
de sua volta, dentre outros acontecimentos.
Havia sim uma razão indireta também
complementar a essa que era importantíssima para os tempos vindouros: como se adquirir
a fé! Uma vez que jamais estará em balcões, ou prateleiras para serem possuídas,
ou recebidas por rezas, oração, ou técnicas de estudos e palestras, seminários,
e essa fé também não está na natureza humana, pois, a fé vem de Deus e ela só
vem “pelo ouvir e o ouvir da palavra de Cristo” o Filho de Deus.
Logo permanecer a acreditar que
haverá pregadores vocacionados, para levar, essa Palavra de Boas Novas e desta
maneira preparar ouvidos a ouvirem quer judeus quer gentios, caindo assim a
barreira dos ciúmes e todos unidos, pelo sacrifício vivo de Cristo, em um único
Deus, Criador, Senhor e Soberano, pois o dia do juízo virá!
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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