sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

REAVALIANDO RECIPROCIDADE.

Base na Bíblia: Lucas 06: 32-36 ... Se vocês amam somente aqueles que os amam, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama amam as pessoas que as amam. E, se vocês fazem o bem somente para aqueles que lhes fazem o bem, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama fazem isso. E, se vocês emprestam somente para aqueles que vocês acham que vão lhes pagar, o que é que estão fazendo de mais? Até as pessoas de má fama emprestam aos que têm má fama, para receber de volta o que emprestaram. Façam o contrário: amem os seus inimigos e façam o bem para eles. Emprestem e não esperem receber de volta o que emprestaram e assim vocês terão uma grande recompensa e serão filhos do Altíssimo. Façam isso porque ele é bom também para os ingratos e maus. Tenham misericórdia dos outros, assim como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês...”

Jesus em seu infinito amor está determinado a apresentar aos ouvintes de todos os tempos a verdade de que somos feitos a imagem e a semelhança do Criador dos céus e da Terra.

Usando o exemplo do próprio comportamento humano, continua a tratar dos valores que há em cada um de nós, apresentando toda a diversidade contida em nosso ser, bem como as tendências que adotamos para viver, e inclui a proposta da certeza de que realmente a diferença e divergência, entre os seres humanos, esclarecendo assim que não há padrão natural.

O Mestre Jesus poderia se limitar aos tipos de comportamentos humanos, mas em sua missão deixou também claramente definido que cabe a nós mesmos sabermos usar nossa capacidade de amar de forma igual para com todos, principalmente para com os que se comportam diferente dos moldes que adotamos e estabelecemos para diferenciar o bom do ruim.

Em nossos dias atuais, temos o conhecimento de que as guerras e os conflitos nascem dentro de cada um dos seres humanos, gerando suas disputas pelo poder e pelo domínio, estabelecendo por fim, as divergências e a separação entre: povos, raças e etnias, mas seguem muito além desse fato, pois atinge os núcleos menores e insurgem, seja no: estado, na cidade, no bairro, na vizinhança, entre amigos, entre colegas, entre parentes, entre famílias e por fim em cada ser humano (isso é um ciclo).

A maneira como o Filho do Homem apresenta a solução, mostra seu amor com o Pai e sua obediência a sua vontade soberana, pois sendo a Trindade se dispôs voluntariamente a abrir mão de seus direitos, autoridade, poder e atender a vontade do Eterno, que o enviava a uma raça que vivia longe do seu Senhor Criador, debaixo das cegueira do misticismo, ocultismo, egocentrismo, ... Jesus veio ao Mundo, vivendo e demonstrando a alegria real, sincera e verdadeira de viver para o Senhor Deus e cumpriu o alvo de buscar e resgatar do Império das trevas que cegava a humanidade, ao ponto de não ser mais possível ver a sua maravilhosa Luz.

Abrir mão de direitos que mais parecem grilhões que vivia o ser humano era a proposta de Jesus, pois todos somos criados pelo Criador, mas o comportamento que adquirimos ao longo de nossos dias, tem tendência egoísta e o ensino do Mestre é para saber dar sem esperar receber.

Aprendemos pela História e a vivência com pessoas a nossa volta, que muitos poucos gostam de errar, pois temos essa natureza. Temos então em confronto o exemplo Divino, que nos apresenta como é importante viver a vida baseado em amar ao próximo como a si mesmo, pois existe sabedoria quando aprendemos com os erros e deixamos e abandonamos o que pode estar a nos escravizar, roubar, matar e destruir o bem mais precioso que o Senhor Jesus veio para nos mostrar o caminho que leva a Vida Eterna.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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