Base na Bíblia: Lucas 06: 32-36 “... Se vocês amam somente aqueles que os amam, o que é que estão fazendo de
mais? Até as pessoas de má fama amam as pessoas que as amam. E, se vocês fazem
o bem somente para aqueles que lhes fazem o bem, o que é que estão fazendo de
mais? Até as pessoas de má fama fazem isso. E, se vocês emprestam somente para
aqueles que vocês acham que vão lhes pagar, o que é que estão fazendo de mais?
Até as pessoas de má fama emprestam aos que têm má fama, para receber de volta
o que emprestaram. Façam o contrário: amem os seus inimigos e façam o bem para
eles. Emprestem e não esperem receber de volta o que emprestaram e assim vocês
terão uma grande recompensa e serão filhos do Altíssimo. Façam isso porque ele
é bom também para os ingratos e maus. Tenham misericórdia dos outros, assim
como o Pai de vocês tem misericórdia de vocês...”
Jesus em seu infinito amor está determinado a apresentar aos
ouvintes de todos os tempos a verdade de que somos feitos a imagem e a semelhança
do Criador dos céus e da Terra.
Usando o exemplo do próprio comportamento humano, continua a
tratar dos valores que há em cada um de nós, apresentando toda a diversidade
contida em nosso ser, bem como as tendências que adotamos para viver, e inclui a
proposta da certeza de que realmente a diferença e divergência, entre os seres
humanos, esclarecendo assim que não há padrão natural.
O Mestre Jesus poderia se limitar aos tipos de comportamentos
humanos, mas em sua missão deixou também claramente definido que cabe a nós
mesmos sabermos usar nossa capacidade de amar de forma igual para com todos,
principalmente para com os que se comportam diferente dos moldes que adotamos e
estabelecemos para diferenciar o bom do ruim.
Em nossos dias atuais, temos o conhecimento de que as guerras
e os conflitos nascem dentro de cada um dos seres humanos, gerando suas disputas
pelo poder e pelo domínio, estabelecendo por fim, as divergências e a separação
entre: povos, raças e etnias, mas seguem muito além desse fato, pois atinge os núcleos
menores e insurgem, seja no: estado, na cidade, no bairro, na vizinhança, entre
amigos, entre colegas, entre parentes, entre famílias e por fim em cada ser
humano (isso é um ciclo).
A maneira como o Filho do Homem apresenta a solução, mostra
seu amor com o Pai e sua obediência a sua vontade soberana, pois sendo a
Trindade se dispôs voluntariamente a abrir mão de seus direitos, autoridade, poder
e atender a vontade do Eterno, que o enviava a uma raça que vivia longe do seu
Senhor Criador, debaixo das cegueira do misticismo, ocultismo, egocentrismo,
... Jesus veio ao Mundo, vivendo e demonstrando a alegria real, sincera e
verdadeira de viver para o Senhor Deus e cumpriu o alvo de buscar e resgatar do
Império das trevas que cegava a humanidade, ao ponto de não ser mais possível ver
a sua maravilhosa Luz.
Abrir mão de direitos que mais parecem grilhões que vivia o
ser humano era a proposta de Jesus, pois todos somos criados pelo Criador, mas
o comportamento que adquirimos ao longo de nossos dias, tem tendência egoísta e
o ensino do Mestre é para saber dar sem esperar receber.
Aprendemos pela História e a vivência com pessoas a nossa
volta, que muitos poucos gostam de errar, pois temos essa natureza. Temos então
em confronto o exemplo Divino, que nos apresenta como é importante viver a vida
baseado em amar ao próximo como a si mesmo, pois existe sabedoria quando
aprendemos com os erros e deixamos e abandonamos o que pode estar a nos
escravizar, roubar, matar e destruir o bem mais precioso que o Senhor Jesus
veio para nos mostrar o caminho que leva a Vida Eterna.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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