Base na Bíblia: Lucas 06: 45-48 “... A pessoa boa tira o bem do depósito de coisas boas que tem no seu coração.
E a pessoa má tira o mal do seu depósito de coisas más. Pois a boca fala do que
o coração está cheio. Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o
que eu digo? Eu vou mostrar a vocês com quem se parece a pessoa que vem e ouve
a minha mensagem e é obediente a ela. Essa pessoa é como um homem que, quando
construiu uma casa, cavou bem fundo e pôs o alicerce na rocha. O rio ficou
cheio, e as suas águas bateram contra aquela casa, porém ela não se abalou
porque havia sido bem construída. Mas quem ouve a minha mensagem e não é obediente
a ela é como o homem que construiu uma casa na terra, sem alicerce. Quando a
água bateu contra aquela casa, ela caiu logo e ficou totalmente destruída...”
Todos temos um espírito de competição, que em nós é nato,
seja dentro de casa entre irmãos, quando gêmeo (mais ainda), seja em ambiente
escolar, artístico, de educação física, incentivados direta e indiretamente,
ora pelos pais, parentes, amigos, professores, tutores durante nossa caminhada
e segue a nível profissional e passa a ser uma forma de ser e existir, onde uns
tem mais acentuado este desejo de competição, enquanto outros os tem em menor intensidade
ou são deslocados para outras áreas, porém é fato que existe e que há em cada
um.
Encontramos também na natureza este comportamento e o equilíbrio
que o Eterno fez para que sempre houvessem o necessário para ambos, pois, como
em mente tenho, um fato que trago comigo sobre o comportamento animal, que reside
em seu instinto no qual todos os dias inicia com a presa por instinto, alerta e
sabendo que precisa correr muito e se resguardar para chegar ao seu dia
seguinte, assim como a fera, o predador, inicia o dia, por seu instinto também a
armar a emboscada e procura correr para superar a presa para garantir o seu dia
seguinte também.
Jesus, o Mestre e Senhor dos senhores, apresenta suas
palavras a cada dia, procurando esclarecer, apresentando fatos novos a uma vida
desgastada em que vivia o povo de Israel, subjugados nesse período ao Império
Romano e a aguardar na esperança da Redenção. Profetas como Simeão e Ana falam de
Jesus no Templo, no tempo de sua apresentação ao Senhor. Tempos depois, João, o
Batista declara que não é o Messias mas afirma que veio para preparar o seu
caminho, e ao ver Jesus reconhece nEle a sua autoridade e Seu Plano de Redenção
estabelecido por Deus aos seus, mas como disse, o discípulo e apóstolo João,
inspirado pelo Espírito Santo: Veio para os que eram seus, mãos os seus não o
receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de serem feitos, filhos
de Deus, aos que creram no seu Nome e confessaram seus pecados.
As Palavras de Jesus são as que julgarão o mundo no fim e tudo
o que nele há, pois muitos acham que Jesus veio Julgar o Mundo, mas Ele veio não
para Julgar, mas sim para Salvar a humanidade de suas trevas e prisões que as
prendem em seus diversos campos de vida, ou seja, no corpo, na alma e no
espírito, porém aos que se recusarem, por amar mais as trevas e as ações que
vivem, rejeitam não o Filho, mas sim o Plano de Deus para a Humanidade, pois
Jesus veio ser o sacrifício, o cordeiro Pascal, instituído desde a saída do Egito,
e usado desde os primórdios para vestir a Adão e Eva, pelos primeiros homens e
por Abraão em lugar de seu filho Isaque, assim é o pagamento do resgate, da
dívida, pelo preço do pecado, pois o Senhor Deus não achou um justo se quer
para fazer esse papel entre a humanidade, assim para os que não creram sobre
esses o julgamento virá da palavra falada de Jesus, por recusarem ela.
Vivamos, comamos, festejamos, e bebamos mas como foi nos dias
de Noé, virá o Dia do Senhor, Dia sem igual, onde todo o olho o verá e toda a língua
o confessará e o tempo do fim virá, por isso Jesus incentiva a buscar em suas
palavras, uma vida cheia do bom tesouro que há no coração em permitir que sua
alegria contagie outros e traga ânimo aos desanimados, aos menos favorecidos a
certeza de que é possível vencer e passar pelos momentos difíceis e trazer
sempre a Luz da Esperança aos doentes, cansados, desanimados, fracos e
desiludidos pelos brilhos dessa luz artificial que o Mundo oferece em sua
organização de sociedade, que não tem escrúpulo e mata seu soldado sem ao menos
lhe dar guarida em seus momentos de dificuldades.
Aos que ouvem essas Palavras e as aceitam a esses o Raboni
deixou claro que é o prudente que ouve e pratica, pois o compara a um
construtor, que resolve fazer uma casa e como nela vai morar, se preocupa em cavar
até achar a Rocha e ali fincar o alicerce, não precisa ser na areia do mar, mas
ainda que longe de rio, o rio transborda também e aquele que somente ouve,
também é comparado ao construtor que quer ter uma casa e não mede esforço para
isso e a constrói rapidamente com o alicerce mínimo necessário para sustentar a
parede, mas ai está a diferença entre ambos, pois não é o suficiente para
suportar as intemperes da vida.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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