sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

JA É TARDE.

Base na Bíblia: Lucas 24: 27-31 ... E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, ele fez como quem ia para mais longe. Eles, porém, o constrangeram, dizendo: Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. Estando com eles a mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o lho dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles...”

As informações que recebemos muitas vezes, podem nos confortar e tirar os medos das suposições que nossa mente cria diante de uma adversidade, mas existe o outro lado que podem abalar ao confirmar as suspeitas e os resultados de uma vida cheia de decisões e escolhas que sempre buscaram soluções imediatas, para todo e qualquer momento de pressão e dificuldades. Ressalto, também que há muito que os exemplos dos nossos ancestrais foram esquecidos, mesmo aqueles ditados populares, que diziam eles, por exemplo: “remédio amargo faz bem”, isso ocorre porque muitos entre nós, optam por viver seus próprios caminhos e seus próprios conselhos.

Neste texto descrito por Lucas, encontramos dois seguidores de Jesus, que agora deprimidos, ou frustrados, voltam para suas casas, exatamente por não encontrarem no Messias Jesus, o Mestre, o remidor de Israel, e uma terceira pessoa se junta aos dois no caminho e juntos começam a dialogar, sobre os acontecimentos, pois esses dois discípulos percebem que esse novo integrante nada sabe dos acontecimentos ocorridos em Jerusalém, na Cidade de Davi, sobre a morte de Jesus, o Messias, o Rabino.

Descrevem então os acontecimentos, passam as informações e atualizam os dados sobre o Messias, dizendo que era hoje o terceiro dia desses acontecimentos, e que dois fatos ocorreram que os surpreenderam, um deles logo pela manhã bem cedo, quando as mulheres, foram ao sepulcro e o encontraram vazio e tiveram uma visão de um anjo, que declarava que Ele o Mestre Jesus, estava vivo e em seguida dois discípulos, criaram coragem ao ouvir esse relato e  foram ao local e o encontraram realmente vazio, mas não o viram.

Suas mentes deviam devagar dentro de si mesmas, nesse ponto o terceiro viajante, toma a palavra, pois era só ouvinte até então e começa a descrever os fatos contidos na Escritura Sagrada sobre a verdadeira missão do Messias e os acontecimentos prévios que estavam contidos e que se cumpriam um a um durante o Ministério do Senhor Jesus, o Filho do Homem, o Filho Unigênito do Pai, o Emanuel para a redenção das cadeias da prisão e das trevas dos laços do inferno pela reconciliação da criatura pelo sangue do Cordeiro Pascal derramado na cruz, morto e ao terceiro dia ressuscitado com o Pai, o Criador.

Chega a Cidade dos seguidores de Jesus, eles constrangem o terceiro viajante, que deixava claro que iria a mais a frente, eles argumentaram que pelo adiantado da hora devia permanecer com eles, pois a noite é cheia de perigos e emboscadas, esse por sua vez, consente e entra com eles na Casa em que iam. Serviram uma refeição e o terceiro homem, faz a honra de partir os pães e orar abençoando. Ao servir os pães e abençoar abrem os olhos dos dois e eles reconhecem o Messias entre eles.

Nossas informações são limitadas e as informações do Eterno são além de tudo Soberana e por sua vez, sabemos também através das Escrituras, que o Pai do Céu, cuida dos seus, ao declarar a comparação com o pai terreno dizendo: Qual o pai, que se seu filho lhe pedir pão, lhe entrega pedra; e se lhe pedir peixe, lhe entrega serpente? Conclui dizendo, se vós sendo maus sabeis dar boas dádivas, quanto mais o Pai Celestial. O Senhor ouve as informações (orações, súplicas, lamentos, ...) e até recebe o constrangimento, como ocorreu durante o caminho na estrada, por ser já tarde e perigoso, pois tem um Plano Maior para sua vida e mesmo sendo o Senhor de Todas as coisas, o que fez separação entre luz e trevas, como esta constando em Gênesis, aceita entrar em sua residência e sua vida, para ter a oportunidade de entrar em seu coração, se o aceitar.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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