Base na Bíblia: Lucas 24: 27-31 “... E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que
dele se achava em todas as Escrituras. Quando se aproximaram da aldeia para
onde iam, ele fez como quem ia para mais longe. Eles, porém, o constrangeram,
dizendo: Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar
com eles. Estando com eles a mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o lho
dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de
diante deles...”
As informações que recebemos muitas vezes, podem nos confortar
e tirar os medos das suposições que nossa mente cria diante de uma adversidade,
mas existe o outro lado que podem abalar ao confirmar as suspeitas e os resultados
de uma vida cheia de decisões e escolhas que sempre buscaram soluções
imediatas, para todo e qualquer momento de pressão e dificuldades. Ressalto, também
que há muito que os exemplos dos nossos ancestrais foram esquecidos, mesmo aqueles
ditados populares, que diziam eles, por exemplo: “remédio amargo faz bem”, isso
ocorre porque muitos entre nós, optam por viver seus próprios caminhos e seus
próprios conselhos.
Neste texto descrito por Lucas, encontramos dois seguidores
de Jesus, que agora deprimidos, ou frustrados, voltam para suas casas, exatamente
por não encontrarem no Messias Jesus, o Mestre, o remidor de Israel, e uma terceira
pessoa se junta aos dois no caminho e juntos começam a dialogar, sobre os acontecimentos,
pois esses dois discípulos percebem que esse novo integrante nada sabe dos
acontecimentos ocorridos em Jerusalém, na Cidade de Davi, sobre a morte de
Jesus, o Messias, o Rabino.
Descrevem então os acontecimentos, passam as informações e
atualizam os dados sobre o Messias, dizendo que era hoje o terceiro dia desses acontecimentos,
e que dois fatos ocorreram que os surpreenderam, um deles logo pela manhã bem cedo,
quando as mulheres, foram ao sepulcro e o encontraram vazio e tiveram uma visão
de um anjo, que declarava que Ele o Mestre Jesus, estava vivo e em seguida dois
discípulos, criaram coragem ao ouvir esse relato e foram ao local e o encontraram realmente
vazio, mas não o viram.
Suas mentes deviam devagar dentro de si mesmas, nesse ponto o
terceiro viajante, toma a palavra, pois era só ouvinte até então e começa a
descrever os fatos contidos na Escritura Sagrada sobre a verdadeira missão do
Messias e os acontecimentos prévios que estavam contidos e que se cumpriam um a
um durante o Ministério do Senhor Jesus, o Filho do Homem, o Filho Unigênito do
Pai, o Emanuel para a redenção das cadeias da prisão e das trevas dos laços do
inferno pela reconciliação da criatura pelo sangue do Cordeiro Pascal derramado
na cruz, morto e ao terceiro dia ressuscitado com o Pai, o Criador.
Chega a Cidade dos seguidores de Jesus, eles constrangem o
terceiro viajante, que deixava claro que iria a mais a frente, eles
argumentaram que pelo adiantado da hora devia permanecer com eles, pois a noite
é cheia de perigos e emboscadas, esse por sua vez, consente e entra com eles na
Casa em que iam. Serviram uma refeição e o terceiro homem, faz a honra de
partir os pães e orar abençoando. Ao servir os pães e abençoar abrem os olhos
dos dois e eles reconhecem o Messias entre eles.
Nossas informações são limitadas e as informações do Eterno são
além de tudo Soberana e por sua vez, sabemos também através das Escrituras, que
o Pai do Céu, cuida dos seus, ao declarar a comparação com o pai terreno dizendo:
Qual o pai, que se seu filho lhe pedir pão, lhe entrega pedra; e se lhe pedir
peixe, lhe entrega serpente? Conclui dizendo, se vós sendo maus sabeis dar boas
dádivas, quanto mais o Pai Celestial. O Senhor ouve as informações (orações,
súplicas, lamentos, ...) e até recebe o constrangimento, como ocorreu durante o
caminho na estrada, por ser já tarde e perigoso, pois tem um Plano Maior para
sua vida e mesmo sendo o Senhor de Todas as coisas, o que fez separação entre
luz e trevas, como esta constando em Gênesis, aceita entrar em sua residência e
sua vida, para ter a oportunidade de entrar em seu coração, se o aceitar.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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