Base na Bíblia: Lucas 06: 37-41 “... Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem
os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará
vocês. Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bençãos
que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos.
A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês. E Jesus fez
estas comparações: Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois
cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor.
Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu
professor. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não
repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?...”
Durante vários momentos de nossas vidas, temos a
oportunidade, direta ou indiretamente de avaliarmos os comportamentos que nos
cercam. Muitas vezes classificamos e damos pontuação, procurando expressar a
aprovação ou desaprovação do que observamos, sabemos que aplicamos esse
conceito naturalmente, seja em pessoas próximas ou distantes a nós, e também
junto deste comportamento procuramos encontrar pessoas que apoiam nossas
observações.
Ao associarmos nossas ideias com outras pessoas, podemos
estar iniciando, mesmo de maneira inocente um processo que procuramos estar
imunes, mas se chama de fofoca; e também existe a possibilidade de comentarmos diretamente
com a pessoa de nossa observação, mas ao invés de acharmos um efeito benéfico,
podemos criar um alto grau de inimizade, pois a sensibilidade das pessoas
parece nos dias atuais poucos são os que toleram serem repreendidos ou
contrariados na presença de outros, ou mesmo unicamente pelo que insiste em
mostrar o que deve ser observado.
As palavras de Jesus enunciam a possibilidade de deixar esse
tipo de observação direta e repentina, pois Ele remete a situação para um
acerto direto com o Eterno, e apresenta os efeitos nocivos que põem essa
atitude que leva a causar a tristeza e a chateação inclusive de perder a
amizade. Evidentemente a Bíblia fala de que com habilidade devemos mostrar as
pessoas que estão vivendo sem clareza, com muito amor, paciência e dedicação,
declarando que se conseguir convencer, ganhaste um amigo.
Jesus acentua a preocupação de baixar a necessidade de sempre
competir, ou de ter sempre a verdade pessoal sua em evidência e por fim isso
leva a considerar os outros abaixo de si próprio, e usa para isso de
comparações, iniciando pela dupla de dois cegos ao se auto guiarem juntos tem o
risco certo da queda no buraco. Enfatiza também a postura do aluno que enquanto
aprende não pode ser maior que seu professor, pois está a aprender, mas ao
término estarão em níveis equivalentes. Demonstrando que todos temos direitos
iguais, e cada um tem o seu tempo e a sua maneira de atingir o conhecimento de
seus atos e suas consequências, boas ou não.
Quando usamos a pergunta para si mesmo, sobre o porquê agimos
por essa medida de apontar os erros e defeitos de outrem, Jesus conclui dizendo
que antes de assim fazer deveríamos tirar primeiro, Ele usa a expressão: “de
uma trave de madeira” (não um simples cisco, como vemos no olho de outra pessoa)
que está em cada olho habituado em apontar.
Por essa razão creio que temos em Romanos as Palavras de
Paulo, apóstolo do Senhor, ao declarar: como está escrito: Não há um justo, nem
sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Assim no livro de
João, o apostolo do Senhor, também declara: Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Assim é o
plano redentor da salvação pela graça em Jesus Cristo e não pelo merecimento
próprio de cada um.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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