sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A VIDA COMPORTADA.

Base na Bíblia: Lucas 06: 37-41 ... Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bençãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros  Deus usará para medir vocês. E Jesus fez estas comparações: Um cego não pode guiar outro cego. Se fizer isso, os dois cairão num buraco. Nenhum aluno é mais importante do que o seu professor. Porém, quando tiver terminado os estudos, o aluno ficará igual ao seu professor. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?...”


Durante vários momentos de nossas vidas, temos a oportunidade, direta ou indiretamente de avaliarmos os comportamentos que nos cercam. Muitas vezes classificamos e damos pontuação, procurando expressar a aprovação ou desaprovação do que observamos, sabemos que aplicamos esse conceito naturalmente, seja em pessoas próximas ou distantes a nós, e também junto deste comportamento procuramos encontrar pessoas que apoiam nossas observações.

Ao associarmos nossas ideias com outras pessoas, podemos estar iniciando, mesmo de maneira inocente um processo que procuramos estar imunes, mas se chama de fofoca; e também existe a possibilidade de comentarmos diretamente com a pessoa de nossa observação, mas ao invés de acharmos um efeito benéfico, podemos criar um alto grau de inimizade, pois a sensibilidade das pessoas parece nos dias atuais poucos são os que toleram serem repreendidos ou contrariados na presença de outros, ou mesmo unicamente pelo que insiste em mostrar o que deve ser observado.

As palavras de Jesus enunciam a possibilidade de deixar esse tipo de observação direta e repentina, pois Ele remete a situação para um acerto direto com o Eterno, e apresenta os efeitos nocivos que põem essa atitude que leva a causar a tristeza e a chateação inclusive de perder a amizade. Evidentemente a Bíblia fala de que com habilidade devemos mostrar as pessoas que estão vivendo sem clareza, com muito amor, paciência e dedicação, declarando que se conseguir convencer, ganhaste um amigo.

Jesus acentua a preocupação de baixar a necessidade de sempre competir, ou de ter sempre a verdade pessoal sua em evidência e por fim isso leva a considerar os outros abaixo de si próprio, e usa para isso de comparações, iniciando pela dupla de dois cegos ao se auto guiarem juntos tem o risco certo da queda no buraco. Enfatiza também a postura do aluno que enquanto aprende não pode ser maior que seu professor, pois está a aprender, mas ao término estarão em níveis equivalentes. Demonstrando que todos temos direitos iguais, e cada um tem o seu tempo e a sua maneira de atingir o conhecimento de seus atos e suas consequências, boas ou não.

Quando usamos a pergunta para si mesmo, sobre o porquê agimos por essa medida de apontar os erros e defeitos de outrem, Jesus conclui dizendo que antes de assim fazer deveríamos tirar primeiro, Ele usa a expressão: “de uma trave de madeira” (não um simples cisco, como vemos no olho de outra pessoa) que está em cada olho habituado em apontar.

Por essa razão creio que temos em Romanos as Palavras de Paulo, apóstolo do Senhor, ao declarar: como está escrito: Não há um justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Assim no livro de João, o apostolo do Senhor, também declara: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Assim é o plano redentor da salvação pela graça em Jesus Cristo e não pelo merecimento próprio de cada um.






Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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