sexta-feira, 10 de abril de 2020

SEGUNDA SEXTA-FEIRA, APRIL!


João 17:9-13. “...Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus; todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que mês deste; e os conservei, e nenhum se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos...”


Afinal por que é Pascoa? 

Era um dia festivo como outro qualquer no calendário judaico, enquanto para todos os demais povos (gentios) mais um dia acontecendo dentro do cenário Mundial, sem nada de fato diferente ao seus sentimentos de ir e vir, vender e comprar e se preparar para mais um novo sábado que anunciava para todos os viventes sobre a face da terra. 

O que separa esse dia, dos demais para o Mundo inteiro nada, nem mesmo para os judeus que estavam vivendo esta semana cumprindo seu calendário aos que criam no sistema de leis estatutos e ordenanças, bem como para os demais que por exemplo pensavam em liberdade da sujeição do dominador Império, como haviam vivido nos tempos de outrora quando da saída do Egito, onde do meu ponto de vista, aconteceu um sinal único, que se chamou de uma, ou a última das 10 (dez) pragas, mas tanto tempo se passou e ninguém mais havia daqueles dias, que pudesse atestar a veracidade dos fatos, e sim somente a recordação como repito, aos que seguiam esses rituais. 

Agora seguindo a tradição judaica, os preparativos de antes de acontecer, pois os demais povos, nem entendiam nem tinham por costume celebrar a Pascoa (passagem) onde estes se recolhiam as suas casas, vestiam suas vestes de saída e participavam da ceia comendo da comida que era definida, cujo astro principal era um Cordeiro que era colocado a todos para celebrarem. 

De outro lado, em algum ponto perto dos Monte das Oliveiras esta Jesus, o filho do Homem, o Messias que por três anos e meio aproximadamente anuncia a Chegada do Reino, o qual se acomodará a mesa junto de seus discípulos, poucas horas antes e celebram a Ceia juntos, mas agora, sexta feira, um novo cenário surge para o Cristo, é Ele julgado por judeus e gentios e sentenciado por Judeus e gentios e sob a autoridade dos gentios sentenciado a morte de Cruz, fora da Cidade, como referência a todos que por ali passassem, para poderem adentrar a Jerusalém a Cidade do Grande Rei. 

Afinal porque é Pascoa, assim conta a história nas Sagradas Escrituras de que havia um povo (esse povo, no primeiro mês do calendário judaico) descendente desde o chamado de Abrão, no 14º. (decimo quarto) Dia do mês de abide (mais ou menos o mês de abril), nessa segunda sexta feira do ano do calendário Mundial, isto  porque para a humanidade está se baseia no tempo contado como: Antes de Cristo (AC) ou Depois de Cristo (DC)? 

Simplesmente porque todas as forças da terra, sejam as naturais ou as sobrenaturais tentaram apagar esse fato da história e assim macularam e maculam a todo o tempo, de todas as formas e medidas possíveis, com o consistente plano para tentar denegrir esse ato acontecido em um ponto isolado do Planeta, porém predeterminado desde antes da fundação do Mundo, seu local de nascimento, sua genealogia e seu ato perfeito de Amor, o Cordeiro de Deus, Morto para redimir o ser humano de sua escravidão perene, de maneira conclusiva e por todos, e assim foi ali onde algumas cruzes foram erguidas, para ser o palco de um evento que causou divisão em toda a humanidade, na qual em uma delas estava o Cordeiro de Deus que tira o Pecado do Mundo. 

Se parasse somente nisso, de pronto talvez a Páscoa perdesse o sentido, de festa (símbolo de comemoração), de colheita (símbolo de fruto), de compartilhar os ovos (símbolo de vida), pois seria simplesmente ação de uma pessoa do bem, que resolveu ser mártir e deixou sua história, para reflexão futura, sim das 9 horas até as 15 horas todo o processo de crucificação foi consumado, assim como o próprio Jesus, declarou, conforme sabemos pelas narrativas de pessoas que ali estiveram e viram e essas registram de boca a boca e em papel, o que ouviram: Está tudo Consumado! 

A sexta pulou para Sábado (o dia do descanso) onde o trabalho perde sua prioridade, mas não deixa de existir, o foco é o de se lembrar que há um Criador e chegou o Domingo, sim, mais um dia normal, em um calendário de 12 horas por cada dia, e por costume, mulheres se prepararam para vencer a adversidade que teriam, de todo o tipo, para levarem especiarias e balsamos para envolver o corpo inerte colocado em uma sepultura, mas para elas o Raboni, tinha sido uma pessoa muito importante e merecia receber esse tipo de honraria, mesmo tendo tido a pior morte para um homem que era da linhagem de Judá da descendência de Davi, povo de origem judaica. 

Nada encontraram, mesmo buscando com fervor e intenção de encontrar o corpo do Mestre, viram e ouviram palavras, também repetidas dia a dia e registradas que diziam: Ressuscitou! Anunciai aos discípulos e assim fizeram. 

A Vida jamais é contida pela morte, esse fato ratificou a divisão da humanidade, assim o que permaneceu em comum no mundo Ocidental em sua Maioria (e porque não?) entre todos os povos de que a Pascoa é o símbolo de festividade, colheita e vida, mas para uma parte, como chamei de divisão da humanidade, é muito além disso, afinal o Perdão dado a todo o que reconhece que este sacrifício real, é o único que reconcilia o pecador (pecado é morte), limpando-o e excluindo toda a sentença contrária pelo Sangue do Cordeiro que pagou a dívida que era contra os homens desde a queda de Adão, na segunda sexta feira do mês de Abril e no domingo seguinte, levou as chaves da morte rompendo-a, com a Sua ressurreição, o primogênito Filho do Altíssimo. 

Encerrando assim é a Pascoa e fica a dúvida ?Só há joio e trigo, bem como em uma ponte sempre liga dois pontos e cada um deles é um por si, único ponto, sim próprio e individual, a decisão é somente sua.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula


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