Base na Bíblia: Marcos 01: 29-33 “... Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da Sinagoga e
foram até a casa de Simão e de André. A sogra de Simão estava de cama, com
febre. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente. Ele chegou
perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da
mulher, e ela começou a cuidar deles. À tarde, depois do pôr do sol, levaram
até Jesus todos os doentes e as pessoas que estavam dominadas por demônios. Todo
o povo da cidade se reuniu em frente da casa...” (NTLH).
Que impressionante os fatos narrados
por Marcos, pois apresenta a pessoa de Simão, ainda sem citar seu apelido e como
houve uma revolução no agir das pessoas da Cidade de Cafarnaum, após ouvirem as
Palavras do Messias, o Mestre.
Jesus com Simão, André, Tiago e
João se dirige ao sair da Sinagoga para a casa de André e de Simão, como
sabemos pelos costumes de propriedade judaico, deveriam dividir o mesmo terreno
e conviver juntos.
Ao chegar a casa deles, Jesus
é informado de que a sogra de Simão estava enferma acamada, pelo que podemos
observar não foram André, ou mesmo Simão quem o informaram do mal-estar de um
familiar da casa e assim o convidaram para ir a sua casa.
Sabemos que o Mestre Jesus
sabe todas as coisas, porém observamos que ainda que seja Onipotente, Onisciente
e Onipresente, o próprio Deus, ouve os acontecimentos e somente ao ser
informado se dirige a enferma.
Ao entrar em contato com a
sogra de Simão, Jesus a toca segurando-a na mão e a ajuda a se levantar, um gesto comum,
mas não usual para com um doente, pois temos sempre a informação de que se
encontrarmos alguém doente, devemos chamar um especialista sem tocar ou
procurar mover, uma vez que pode agravar o quadro, mas para o Médico dos médicos
sua ação foi exatamente o antidoto necessário.
O tocar nas mãos e o ajudar a
se levantar para a sogra de Simão foi a solução para que o mal que a acometia,
fosse mandado embora e o vigor do corpo restaurado e a disposição retomasse o
seu lugar devido, pois pelo texto encontramos também a citação de que ela
passou a servir a todos eles.
O agir do Eterno jamais muda,
ou tem sombra de variação, como muitos podem supor e até imaginar o contrário,
pois sempre que algo não termina como a mente e o desejo pessoal de cada ser
humano acontece, a culpa e o apelo de achar justificação sempre opta por
identificar culpados e quando o próprio ser humano voltasse para si mesmo,
aponta então para o fato de não ser merecedor e assim indiretamente volta a
direcionar o resultado ao Eterno.
O Senhor veio e quer salvar a
todos e assim agiu e completou todo o processo para cumprir a lei e as regras sacrificiais,
completando assim a vontade do Criador; esse lado foi completo e de uma única
vez, bastou para celebrar as Boas Novas; agora temos o outro lado que é
exatamente o do homem filho de Adão que amou mais aos pertences dessa terra que
aquele que o gerou e mesmo ouvindo o apelo das Boas Novas para se acertar se
reabilitar, preferiu ignorar definitivamente ou postergar para repensar nos
momentos sombrios da vida.
Uma cidade ouve as Palavras
do Messias e no cair da tarde, todos da cidade que são, tem parentes ou conhecidos
que estão adoentados ou se portando de maneira diferente da normal, são levados
para à porta da casa de Simão e de André.
As Palavras de Jesus não
passam e não mudam e todos os que a ouvem deveriam agir como no exemplo dos
habitantes de Cafarnaum, ao levarem e se apresentarem diante de Jesus, pois
seus corações, almas, espíritos e suas mentes foram tocadas pelo Criador e criaram
no seu agir, um despertar que os motivou assim a deixarem sua rotina, com tudo o
que os prendiam e se libertaram ao ouvirem e verem e se sentirem no agir
Eterno.
A sociedade tida como moderna
busca suas portas de saídas para cada acontecimento individual ou coletivo,
demonstrando que há uma preocupação em constantemente estar agindo para abrir a
porta certa e dessa porta sempre esperar que essa seja a que traga a solução
definitiva, porém poucos são os que identificam a possibilidade de que as
Palavras de Jesus, são para o ontem, o hoje e para o amanhã e que se voluntariamente
forem à Porta que é o Senhor, encontram os pastos verdejantes e o sossego que
só em Cristo se pode encontrar.
Mais uma vez temos a realidade
de cada ser humano declarada nas Boas Novas do Evangelho pois são para todos,
porém todos devem e ouvem e mesmo assim poucos a seguem, ainda que seja uma
proposta de reconciliação onde simbolicamente a mão está estendida da parte do Criador
aguardando somente a outra mão: minha, sua e de todos os que leem, enfim todos
os que nascerem sobre a face da terra, afinal todos podem e devem estar à porta mas nem todos entrarão por essa razão.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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