Base na Bíblia: Marcos 07: 01-07 “... Alguns fariseus e
alguns mestres da lei que tinham vindo de Jerusalém reuniram-se em volta de Jesus.
Eles viram que alguns dos discípulos dele estavam comendo com mãos impuras,
quer dizer, não tinham lavado as mãos como os fariseus mandavam o povo fazer. (Os
judeus, e especialmente os fariseus, seguem os ensinamentos que receberam dos
antigos: eles só comem depois de lavar as mãos com bastante cuidado. E, antes
de comer, lavam tudo o que vem do mercado. Seguem ainda muitos outros costumes,
como a maneira certa de lavar copos, jarros, vasilhas de metal e camas.) Os fariseus
e os mestres da Lei perguntaram a Jesus: Por que é que os seus discípulos não
obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos? Jesus respondeu:
Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele
escreveu assim: ‘Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas
na verdade o seu coração está longe de mim. A adoração deste povo é inútil,
pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus.’...”
O conjunto de palavras sempre foram o meio para que as pessoas pudessem
entender o que hoje denominamos como comunicação, para poderem interagir seguindo
um mesmo padrão entre eles.
Os fariseus e os mestres da lei eram os porta-vozes dos cuidados do povo
para com seu Deus e notamos pelos Escritos contidos no Novo Testamento, presente na Bíblia sua ação surda no ensino (conjunto de palavras) em muitas esferas no
cotidiano de cada pessoa do povo judeu.
Porém, podemos entender que para ensinar fatos devem premeditar esse
acontecimento, seja nas Sinagogas, nas ruas, nas visitas, nos aconselhamentos e
por último e não menos importante na observação dos afazeres do povo, para
poder ocorrer o momento de sua intervenção.
Um grupo deles saiu de Jerusalém e foram estar perto de Jesus, eles deveriam
ter uma razão para isso, pois já eram conhecedores das leis, dos estatutos, dos
mandamentos deixados por Moisés e além disso também carregavam o conhecimento dos
costumes de como fazer, o passo a passo, deixado pelos seus antecessores.
Jesus para eles era quase que somente um homem que destoava do padrão
elegível de costume e com crença aceitável do que eles adotavam, por isso uma
das razões de ali estarem era com a finalidade de identificar qualquer ação
dele ou de seus discípulos que fizessem em contrário, ao padrão tolerável deles.
Acharam enfim, ao observarem com seus olhos a maneira como seus discípulos
comiam sem lavar suas mãos no método do ritual de costume que conheciam e
identificaram como inseguro e incorreto.
Jesus imediatamente é questionado por eles sobre esse comportamento
inadequado de seus discípulos; com certeza eles estavam na esperança de ver
Jesus chamar a atenção de seus discípulos e aceitar que eles estavam errando e
que isso não se repetiria e mais ainda, agradecendo a colaboração deles para
não continuarem errando por não observarem a Lei.
O olhar de Jesus ao invés de seguir essa linha de raciocínio de
pensamento, ficou somente nas Escrituras e imediatamente citou para eles o
profeta Isaías, denunciando o distanciamento que a liderança do povo judeu
estava de seu Criador.
Seu olhar e o meu olhar para onde estamos olhando quando somos
confrontados por pessoas que nos cercam? Que possamos antes de responder o que
pensamos deixar que o Eterno nos mostre o que devemos falar.
O Salvador veio ao mundo para salvar todo aquele que permite ser
arrancado a força da lei da morte desse mundo, para que a cada um desses que
permitem, possam restaurar sua real vida em Cristo Jesus, pois fora dele não há
vida plena.
Os doutrinadores de plantão, de ontem, de hoje e que continuarão até a
Volta do Messias, mantem o olhar sempre na máxima de não mexer no que deu
certo, porém excedem tanto nessa maneira de viver, que acabam se distanciando
do Criador e vivem os seus dias sob a lei humana e infelizmente repassam, retransmitem
ao povo.
Enquanto o dia do juízo não for executado haverá nascimentos, mortes e
ensinos dos mais variados e com certeza o tempo vem em que até os que são
eleitos poderão ser enganados por esses ensinos, a questão sempre estará onde
colocamos o olhar para vivermos na resposta ideal.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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