sexta-feira, 23 de agosto de 2019

RECONHECER SEU LUGAR.

Base na Bíblia:  Marcos 07: 24-30 ... Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder. Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele. Era estrangeira, de nacionalidade siro fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio. Mas Jesus lhe disse: Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-los para os cachorros. Mas, senhor, respondeu a mulher até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as migalhas de pão que as crianças deixam cair. Jesus disse: Por causa dessa resposta você pode voltar para casa; o demônio já saiu de sua filha. Quando a mulher voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela...”


Jesus empreende uma viagem para a região mais afastada próximo a cidade de Tiro na região da Síria, levando consigo seus discípulos.

Sua preocupação era de não ser notado, logo esperava estar em uma casa e ali ficar oculto nesse lugar, e com certeza seus discípulos eram favoráveis a essa ideia.

A humanidade sempre testa os limites de sua capacidade, inicialmente o próprio pessoal em seguida dentro dos grupos em que se encontram e também dentro das circunstâncias adversas de clima, bem como, também das regiões inóspitas para habitar, demonstrando assim que sempre para si mesmo continuamente está procurando reconhecer cada um por si o seu lugar.

Por informações escritas e ou por imagem mesmo nos dias de hoje, sabemos que no tempo presente existem projetos em andamento para haver colônias no satélite Lua, como também no Planeta Marte, simplesmente para demonstrar o desejo de desbravamento por novas fronteiras.

Jesus simplesmente estava em uma jornada ao estrangeiro a procura por descanso, mas uma mulher desconhecida até então, vinha em direção de Cristo, ela tinha uma filha com problema sem solução pelos homens e ela por saber de sua autoridade como Mestre Rabino e os sinais que por ele se viam o buscava.

Essa mulher de origem sírio fenícia, de outra cultura com certeza grega, era impura por ser gentia e inabilitada inclusive por ter nascido mulher para se chegar ao Pão da Vida.

Jesus ficou calado ao ouvir a súplica dela, informa Mateus e tem em Mateus também a intercessão de seus discípulos, dos puros, por serem nascidos judeus, pois ela os seguia clamando.

O Mestre sempre responde ao chamado de levar a palavra aos judeus e agora está em território gentio e com certeza havia hostilidade contra eles, mas ali estava a luz aos gentios, como profetizou Isaías.

Suas palavras a mulher são diretas e mostram o zelo e cuidado necessário aos filhos primeiramente e a resposta dessa mulher aponta por outro lado para o reconhecer da autoridade e ter plena e total submissão do Pão da Vida.

Os cães (cachorros) citados não se referem somente aos nativos que vivem por si na natureza mas em sua resposta ela apresenta os cachorros domésticos (cachorrinhos) que vivem perto de seus donos e por eles são tratados pelo excesso, a abundância, e até em certo momento um desperdício do que são dados aos filhos.

Em resposta a palavra de Jesus somente definiu o que essa mulher angustiada deveria fazer a partir daquele momento, ou seja, regressar para junto de sua filha e estava concedido seu pedido.

Notamos nos dois evangelistas Marcos e Mateus que não houve um novo diálogo entre eles, mas sim, pela fé, da mesma maneira como ela veio, assim ela regressou para seu lar.

Reconhecer o seu lugar inclusive na hierarquia Divina, essa mulher preocupada por sua filha, soube encontrar e permanecer, enquanto em nossos dias a cada dia mais esfria e o ser humano quer receber sem saber se portar como um filho deve se portar diante de seu Pai.

Os exemplos atuais familiares a submissão familiar em nossos dias seguem o que as Escrituras registram onde o filho entrega o Pai e vice-versa para simplesmente se justificar.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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