sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O ELO EM ESPERAR.

Base na Bíblia: Lucas 12: 35-39 “... E Jesus disse ainda: Fiquem preparados para tudo: estejam com a roupa bem presa com o cinto e conservem as lamparinas acesas. Sejam como os empregados que esperam pelo patrão, que vai voltar da festa de casamento. Logo que ele bate na porta, os empregados vão abrir. Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e preparados! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o próprio patrão se preparará para servi-los, mandará que se sentem à mesa e ele mesmo os servirá. Eles serão felizes se o patrão os encontrar alertas, mesmo que chegue à meia noite ou até mais tarde. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão viria, não o deixaria arrombar a sua casa..."


Avaliar antecipadamente para realmente compreender os sentimentos que ocorrem e são contrários a maneira de viver de cada um, seria de grande valia quando um de nós se encontra em meio a atividades adversas, a oprimir e exigir posições diferentes da que se está acostumado a conviver.

Jesus apresenta as expectativas da vida em seu dia a dia, a multidão e a seus discípulos, ouvem e resumindo ele apresenta o hábito de se alimentar e o de se vestir, esclarecendo que mesmos os pagãos procuram o mesmo, porém somente em Deus podem confiar que serão plenamente supridas, pois a vida vale mais, assim Jesus afirma aos seus ouvintes.

A posição de um empregado é relevante em seu trabalho, para o sucesso do negócio, mas só tem sentido se tiver um senhor, ou empregador, ou patrão. E Jesus inicia este texto que acabamos de ler, clamando para que sejamos prudentes e sempre atentos em tudo, prontos com o nosso vestir e que a luz que carregamos se mantenha permanentemente acesa, e de maneira inesperada, assemelha este assunto, a um grupo de empregados.

Esse grupo de trabalhadores tem um patrão, que saiu da casa para ir ao casamento (poderia ser o próprio provavelmente) e um a um deles devem naturalmente, esperar seu senhor para cear com ele. Sua preocupação, como servo, está em se manter alerta em sua função de esperar, ainda que, o horário avance acima do seu limite natural.

Seu empregador ao retornar e bater a porta, e está ser aberta, ao ver os que estão, acordados, esperando muito se alegrará, por reconhecer a fidelidade de um a um. Os convidará a sentarem à mesa e ele (patrão) se preparará e os servirá. Porém o inverso ocorrerá também com os que não estavam acordados.

Vivendo a rotina dos dias atuais é comum ver pessoas confundindo seus papéis, trocando sua realidade, de empregado, para ser simplesmente auto agradável aos outros, e o mais esperto do que os demais e ainda por buscar reconhecimento para si, pois a humildade há muito o abandonou e ele perdeu a visão de saber esperar por sua vez, reconhecendo sua real condição.

Durante muitos séculos a corrente foi usada como um item relevante na história, para ser um meio de expressar força, austeridade e beleza, e mesmo mudando sua utilidade ou simbolismo ao longo de cada século, sempre foi basicamente formada por elos, e esses elos unidos são o que realmente formam a resistência que ela possui.

O Mestre Jesus, por seu amor, assim mostrava a cada um, a quem o Evangelho foi e for proclamado, os valores da aliança da graça; proclamando a todos, sobre um reatar do elo novo e indestrutível, em lugar do que fora perdido desde a queda do homem, com a entrada do pecado, e a apresentar a cada um, a esperança da redenção celebrada pelo amor do Pai.

Mas para tanto é imprescindível ser vigilante e preparado para agir e ser fiel no dia a dia, afinal não sabemos quando virá a investida do inimigo (ladrão de nossas almas); o proceder desta forma faz toda a diferença, para publicamente, um a um, possa demonstrar que realmente está reconhecido e compreendido a função do servo (ou empregado), amigo e filho, diante de seu Senhor.

Reconhecendo em nossos corações e ações físicas que somente em Deus existimos, vivemos e respiramos e nos movemos e aguardamos sua volta, para junto cear com Ele e Ele ceara conosco.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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