Base na Bíblia: Lucas 11: 06-10 “... É que um amigo acaba de chegar de viagem, e eu
não tenho nada para lhe oferecer. E imaginem que o amigo responda lá de dentro:
‘Não me amole! A porta já está trancada, e eu e os meus filhos estamos
deitados. Não posso me levantar para lhe dar os pães.’ Jesus disse: Eu afirmo a
vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente
se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar.
Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a
porta será aberta para vocês. Porque todo aqueles que pedem recebem; aqueles
que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate...”
Podemos imaginar o que ocorre quando precisamos de um item específico e
entramos em um local enorme, cheio de itens, mas nada achamos além de itens semelhantes,
e sim só coisas parecidas, mas todos os achados estão errados para a real necessidade.
A insatisfação e muitas vezes o desagrado, ainda que ciente que fomos os próprios
causadores do erro se torna evidente.
Outra situação semelhante é a de ficar embaraçado (desconcertado) ao
pedir um produto ou serviço e por não saber o nome técnico, ou o nome usual,
pode levar também a entregas de produtos semelhantes que não vão surtir o
resultado esperado, além de um provável desserviço, por ter que voltar e ir
efetuar a troca.
Jesus ensinando sobre a oração, esclareceu como ela deve ser feita, direcionando
a quem deve se dirigir, citando Jesus, sempre ao Pai, deixando claro o caminho
para se chegar ao local certo, e o meio adequado para se fazer o pedido de
maneira correta e eficaz, não somente eficiente.
Ao terminar o ensino da oração Jesus ratificou com o exemplo de uma
chegada inesperada a casa de uma pessoa e a necessidade moral dessa pessoa em suprir
ao próximo, e para tanto considerou que essa visita ocorreu no momento menos
adequado do dia, a um amigo. O Mestre também mencionou o fato de que nem era
para si o necessário, e essa pessoa ainda assim se deslocou exatamente para
outro amigo, que sabia que tinha o que precisaria, mas ficou claro que essa
pessoa por último visitada era bem conhecida, e que o atendimento seria feito,
pois chegou ao local certo e fez o pedido certo.
A fala de Jesus, ao colocar esse esclarecimento, incentiva e encoraja a cada
um de nós a usar da oração e deixa claro que o Pai sempre está atento, as
orações que são feitas; caracterizando aos que querem seguir o exemplo do
Mestre, e vão para buscar, a seguir seus ensinos e saber conscientemente que
mesmo no momento em que Jesus estava no Jardim das Oliveiras, no Getsêmane,
orou por 3 (três) vezes, pelo que estava a vir, mas pedindo que acima da sua
vontade estivesse sempre a vontade do Pai.
A vontade do Senhor Deus, Pai, desde a queda do homem, é que o ser
humano, volte-se ao seu Criador, o único Deus, que pelo sacrifício de seu Filho
Jesus, o Cristo, quer chamar de filho a todos que reconheçam o peso do pecado em
suas vidas e aceitem, pela graça, por fé, o resgate do pecado, pois só assim
poderemos de fato entender, como é a resposta perfeita e completa de um pedido
de um filho a seu pai.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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