Base na Bíblia: Lucas 11: 01-05 “... Um dia Jesus estava orando
num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: Senhor,
nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele. Jesus respondeu:
Quando vocês orarem, digam: “Pai, que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino. Dá-nos cada dia o alimento que precisamos. Perdoa os nossos
pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem. E não deixes que
sejamos tentados.” Então Jesus disse aos seus discípulos: Imaginem que um de
vocês vá à casa de um amigo, à meia noite, e lhe diga: “Amigo, me empreste três
pães. ...”
Os discípulos foram escolhidos, após um período de oração, eles foram
eleitos de dentro de um grupo, que começaram a seguir Jesus, por onde quer que
ele se movesse, eles, sem exceções, vinham com seus conhecimentos e
aprendizados próprios; Jesus sempre os convidava e os incentivava a escolherem
o melhor do que lhes fora ensinado e sempre enfatizando que há o Reino doa
Céus.
Provavelmente viram eles, por várias vezes, Jesus orar em secreto, e as
vezes orar se ausentando deles, como também orar junto deles, de maneira que
para esses discípulos, ficava algo semelhante ao incomodo entre eles, e um
deles procurou o Mestre.
Esse discípulo, com toda certeza, tinha sua maneira de buscar a Deus e
fazer sua oração e petição ao Pai Celeste, e também era conhecedor do ensino
que João, o Batista, tinha também para com seguidores (seus discípulos), e
sabia ele também que João havia ensinado como deveriam orar; esse discípulo
menciona esse fato a Jesus ao pedir para que Ele ensinasse a todos seus
discípulos como deveriam orar corretamente ao Eterno.
Jesus ouve suas palavras e passa a prática para colocar a ordem, como
havia mencionado durante o sermão das Bem-aventuranças sobre deixar a repetição
e seguir o que lemos nos dez mandamentos, basicamente colocando a primazia ao
Altíssimo Soberano, buscando em seguida o necessário pessoal e também
reconhecendo a existência do pecado que traz a necessidade do perdão com
sincero arrependimento.
Estendendo, claramente o perdão pessoal ao próximo, nosso semelhante,
uma vez que pela fé, temos por verdadeiro que o Senhor perdoa ao que o busca
sinceramente e conclui em avançar a cada dia na procura com o Eterno para
vencer a tentação.
O Mestre Jesus, orava e sabia que essa ferramenta era útil, como pode
ser observado, durante seu jejum de 40 (quarenta) dias e 40 (quarenta) noites,
no deserto, quando foi tentado pelo diabo e a cada investida teve a resposta
apropriada sempre exaltando e engrandecendo o Pai Celestial.
Do seu irmão em
Cristo,
Marcos de Paula
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