sexta-feira, 30 de agosto de 2024

O SEGUNDO PRESO.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:50-64 “... Nisto, todos o deixaram e fugiram. Ora, seguia-o certo jovem envolto em um lençol sobre o corpo nu; e o agarraram. Mas ele, largando o lençol, fugiu despido. Levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais sacerdotes, os anciões e os escribas. E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava sentado com os guardas, aquentando-se ao fogo. Os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam testemunho contra Jesus para o matar, e não o achavam. Porque contra ele  muitos depunham falsamente, mas os testemunhos não concordavam. Levantaram-se, por fim, alguns que depunham falsamente contra ele, dizendo: Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. E nem assim  concordava o seu testemunho. Levantou-se então o sumo sacerdote no meio e perguntou a Jesus: Não responde coisa alguma? Que é que estes depõem contra ti? Ele, porém, permaneceu calado, e nada respondeu, Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito? Respondeu-lhe Jesus: Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia; que vos parece? E todos condenaram como réu de morte. ...”

 

“... E todos os talmidim o abandonaram e fugiram. Havia um jovem que o queria seguir, mas ele vestia apenas um camisão de dormir. Quando tentaram prendê-lo, ele se desvencilhou do camisão de dormir e fugiu nu. Eles levaram Yeshua ao Kohen hagadol, com ele estavam reunidos todos os principais kohanim, anciãos e mestres da Torah. Kefa o seguiu, a distância, até o pátio do kohen hagadol, onde ele se sentou com os guardas e se aqueceu junto ao fogo. Os principais kohanim e todo o Sanhedrin tentavam encontrar alguma evidência contra Yeshua, para que pudessem condená-lo à morte, mas não encontravam nada. Pois muitas pessoas deram falso testemunho contra ele, mas os testemunhos eram incoerentes. Alguns se levantaram e deram este falso testemunho: ‘Nós o ouvimos dizer: Destruirei este templo feito de mãos humanas e, em três dias, construirei outro, não feito por mãos de homens’. Mesmo assim, o testemunho deles era incoerente. O Kohen hagadol se levantou diante deles e perguntou a Yeshua: ‘Você não tem nada a dizer a respeito das acusações feitas por estes homens?‘ Mas Yeshua permaneceu calado e nada respondeu. Outra vez, o kohen hagadol lhe perguntou: ‘Você é o Mashiach, Bem-HaM’vorakh?’. ‘Eu sou’, respondeu Yeshua. ‘Além disso vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de HaG’vurah e vindo com as nuvens do céu’. Com isso, o kohen hagadol rasgou suas roupas e disse: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês o ouviram blasfemar! Qual é sua decisão?’. E todos eles o declararam culpado e réu e merecedor da pena de morte. ...”

Ao pensarmos sobre aprisionar, podemos deixar nossas emoções e sentimentos fluírem, sobre este tema para os mais diversos e dispersos meios, porém todos esses motivos, uma vez identificados e catalogados, podem estar ao pensarmos, sim cada um deles condensado a uma simples sentença que lhe cabe, da qual para o aprisionado perdeu-se a liberdade, para muitos essa realidade vivem sem nem se deixarem incomodar, para outros, muitos se incomodam desde o primeiro momento em que estão sentenciados, mas existe em nosso meio um grupo que passa a viver seus dias sem perceberem que vivem aprisionados e ainda assim convivem seus dias pessoais pensando que são livres, porém para esses uma coisa é certa: ‘Onde está o teu tesouro ali estará o teu coração’, mesmo que este viva seus dias sendo escravo ou livre, todos podemos cada um à sua maneira agir como livres e até espelhar uma fachada exterior de auto suficiência, liberdade de agir de expressar e de viver, porém o que realmente os outros que estão a volta desses, leem é que eles estão diante de pessoas que são presas as suas crenças pessoais, ao seus meios de vida e ou ainda também normalmente e não raramente, são frutos gerados de sua informação cultural que moldaram sua vida frente ao meio em que se vive (sociedade ou comunidade). 

Jesus recebe voz de prisão e é detido e enquanto está sendo detido, as escrituras citam um fato peculiar, sobre o interesse de uma pessoa que estava junto a eles, o qual estava vestido com uma única roupa de dormir, e de alguma forma chamou a atenção dos presentes e tentaram prendê-lo, mas este se despindo da roupa que estava fugiu do lugar, podem os entender que este também era mais um dos que queriam seguir, porém fugiram para não serem presos. 

O Messias chega ao local determinado, previamente definido por eles, o qual era na casa do Sumo Sacerdote, e nesta casa estavam todos os demais sacerdotes, anciões e os escribas e mestres da lei, logo todo o sinédrio, reunidos com um único objetivo achar o motivo para a condenação de um homem, logo todos presos pelo mesmo motivo. 

Do lado de fora encontramos um grupo de pessoas que indiretamente faziam parte deste mesmo acontecimento e dentre eles estava Simão, Filho de Barjonas (Pedro) seguindo a distância e de maneira velada para não chamar a atenção, esse se aquentava perto do fogo de soldados do templo, logo também podemos classificá-los como presos por motivos indiretos. 

Voltando dentro da casa, aparecem diversas pessoas testemunhando de maneira falsa, coisas que ouviram e buscavam validar entre eles, suas afirmações, porém não havia coerência para gerar a sustentação necessária, a fim de que pudessem ratificar o motivo daquela reunião. 

O Sumo Sacerdote percebe essa ação e busca então influenciar o prisioneiro, levando-o a questionar as afirmações que estava ouvindo a seu respeito, principalmente quando alguns deles falaram sobre a ação de destruir o templo e o reconstruir em 3 (três) dias sem ajuda humana, mas permaneceu em silêncio. 

Como não havia até aquele momento meios para identificar motivos para a condenação, ainda que já o fizessem, a por volta de três anos e meio, sem sucesso também, o sumo sacerdote busca uma nova abordagem falando com o Messias, o preso, sobre sua identificação como pessoa, como ele se intitulava. 

A resposta do Mestre, causou uma indignação ao sumo sacerdote o qual além de tomar uma ação física declarou uma sentença ao ouvir e de imediato voltou-se para os demais presentes e os convocou para uma reflexão e um veredito, o qual foi unanime, pronto agora estava selado o destino do preso e assim ficaram libertos os demais presos para viverem suas vidas. 

Podemos e devemos viver nossos dias sobre a face da terra, da melhor maneira possível, amando ao Criador e tendo amor pela vida que gratuitamente recebemos e assim retribuir ao nosso semelhante o mesmo sentimento de gratidão que temos para formamos um elo, simples e sincero com todos a nossa volta, simplificando isto é viver a liberdade, ou enfronharmos nossos dias, presos, sobre a luta ao nosso oponente que na realidade sempre será o nosso semelhante criado todos a imagem e semelhança daquele que nos criou. 

As ações do Raboni são também exemplos que mostram todos os pontos que envolvem o ser humano (criatura) seja o material, o mental, o sentimental, a alma e sempre também o espírito, pois a harmonia foi quebrada no Eden em Adão e reintegrada em Yeshua (Jesus), pois ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, pois assim afirmou o Filho do Senhor, que conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara.

  

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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