Base na Bíblia: Marcos 14:25-32 “... Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da
videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. E, tendo cantado
um hino, saíram para o monte das Oliveiras. Disse-lhes então Jesus: Todos vós
vos escandalizareis; porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se
dispersarão. Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a
Galiléia. Ao que Pedro lhe disse: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém
eu. Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o
galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás. Mas ele repetia com veemência:
Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. Assim
também diziam todos. Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus
a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. ...”
“... Eu
lhes digo que não beberei deste ‘fruto da videira’ novamente até o dia em que
tomarei o vinho novo no Reino de Deus’. Depois de cantar o Hallel, partiram em
direção ao monte das Oliveiras. Yeshua lhes disse: ‘Todos vocês perderão a fé
em mim, porque o Tanakh diz: ‘Ferirei mortalmente o pastor, e as ovelhas serão
dispersadas’. Mas, depois de eu ter sido ressuscitado, irei à frente de vocês
para a Galil’. Kefa lhe disse: ‘Ainda que todos os outros percam a fé em você,
eu não o farei’. Yeshua respondeu: ‘Eu lhe digo que nesta mesma noite, antes
que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes!’. Kefa, porém,
continuou insistindo: ‘Ainda que eu tenha de morrer com você, nunca o
negarei!’. E todos eles disseram o mesmo. Eles foram para o lugar chamado Gat
Sh’manim, e Yeshua disse aos talmidim: ‘Sentem-se aqui enquanto oro’. ...”
Despejamos palavras o tempo todo, pois por ser a base da comunicação é o meio mais direto para se conseguir chegar aos propósitos de cada um, porém, imagine-se conversando com um indígena nativo das Américas ou mesmo tentando se comunicar com uma pessoa nativa da Europa, podemos imaginar que se houvesse, uma terceira língua em comum para ambos a comunicação seria possível, porém no caso inverso, dever-se-ia adotar outros meios para se chegar aos resultados necessários para se entenderem.
Temos a capacidade de nos moldarmos diante de
adversidades e olhando para as Escrituras no Antigo Testamento, conhecemos um
texto que se encontra no Livro dos Princípios, o qual cita uma Cidade chamada
de Babel, onde seus residentes tiveram uma mudança na língua que falavam e foram
dispersos cada um seguindo a língua que conseguia entender.
O Messias estrava vivendo seus momentos juntos com
seus discípulos e a cada momento uma nova mensagem era transmitida a cada um
deles iniciando pelos acontecimentos que já havia declarado a eles e agora
ratificando que o momento estava aproximando, mas ainda assim, mantém a rédea de
suas ações focadas em seu objetivo, que era o de servir.
Veio para servir a vontade do Pai, liderou seus discípulos
e cuidou de todos de maneira igual, foi servidor deles e de todos aqueles que
se aproximaram ou também daqueles que o procuraram em busca de solução para os
seus, nada delegou antes foi zeloso no trato com todos e em certa ocasião, por
duas vezes, delegou a cada um deles ao saírem em dupla que anunciassem as Boas
Novas (Evangelho) a todos os locais para onde foram designados.
Sim, tudo era claro para cada um deles e o eu de
cada um dos discípulos agora era confrontado com cada palavra, pois havia a
despedida que estavam presenciando e cada ritual da celebração da Pascoa era alinhado
a verdade do Messias presente entre eles.
Todos ouvem sobre a ação descrita nas Escrituras
sobre o ferir o Pastor e a dispersão de seu rebanho, porém, quando o Senhor
fala a eles, notem a reação iniciando por Pedro, uma vez que o eu de cada um poderá
rejeitar a possibilidade do fracasso, mesmo quando é uma variável que cerca
cada ser humano.
Jesus, enfatiza a Pedro em resposta a sua afirmação de
que no mesmo período que estava seguindo as horas, aconteceria uma negação; com
essa fala do Mestre, notamos também que Cefas, ficou insistente em afirmar o
contrário, e todos os demais concordavam que as palavras de Pedro serviam para
eles também.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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