sexta-feira, 29 de março de 2024

SABER LER OS FATOS.

Base na Bíblia: Marcos 11:11 a 11:17 “... Tendo Jesus entrado em Jerusalém, foi para o templo, e, tendo observado tudo em redor, como já fosse tarde, saiu para Betânia com os doze. No dia seguinte, depois de saírem de Betânia, teve fome, e avistando de longe, uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa; e chegando a ela, nada achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isso. Chegaram, pois, a Jerusalém. E entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam; e derribou as mesas dos cambistas, e as cadeiras dos que vendiam pombas; e não consentia que ninguém atravessasse o templo levando qualquer utensílio; e ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes feito covil de salteadores. ...”

 

“... Yeshua entrou em Yerushalayim e se dirigiu ao pátio do templo; deu uma boa olhada em tudo à sua volta e, como já era tarde, foi para Beit-Anyah com os Doze. No dia seguinte, quando voltavam de Beit-Anyah, Yeshua teve fome. Vendo a distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria algo nela. Aproximando-se, encontrou apenas folhas, porque não era tempo de figos. Então lhe disse: ‘Ninguém mais coma de seu fruto!’. E os talmidim o ouviram dizer isso. Chegando a Yerushalayim, Yeshua entrou no pátio do templo e começou a expulsar quem estava fazendo negócios ali; vendedores e clientes. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas e não deixava ninguém carregar mercadorias pelo pátio do templo. Então, quando ele os ensinou, disse: ‘Não está escrito no Tanakh: ‘Minha casa será chamada casa de oração para todos os goyim’? Mas vocês fizeram dela um covil de ladrões’. ...”

 

Perceber o que está ocorrendo a nossa volta é muito importante, no sentido de que cada um pode tomar ou fazer a melhor escolha para o momento, e assim, ter a certeza de que suas ações estão pautadas em respostas que o meio em que vivemos oferece a cada ser humano que já pisou a face da terra.

Jesus, vindo de Jericó passa por Betfagé e Betânia e próximo do Monte das Oliveiras, escolhe dois de seus discípulos para irem à frente e fazerem algo especial para o Mestre.

Cada um deles ouve o pedido do Messias e sabem o necessário que se limitava para onde deveriam ir, qual era o pedido do Senhor e como procederiam para atingir o alvo, porém também foram informados de como deveriam proceder em caso de algum tipo de resistência.

Eles aceitaram o pedido e foram executá-lo, e como foi explicado por Jesus encontraram um animal próximo da entrada da Cidade, amarrado e assim continuaram no plano que lhes foi determinado.

Em dado momento, um grupo de pessoas ao observar o procedimento deles libertando o animal questionaram essa ação, e eles prontamente responderam conforme o mestre os instruirá a proceder. Entendeu houve uma fusão houve uma separação houve o desmembramento

Podemos viver nossos dias cheios de certezas, porém na maioria das vezes, o contrário é o que nos cerca dia a dia, os fatos que nos envolvem, podem tomar dimensões gigantescas e muitas vezes sentirmos que somos incapazes de tomar a decisão do passo seguinte.

Os discípulos enviados pelo Senhor, poderiam como lemos estar vivendo na prática essa situação, pois ao serem interpelados por suas condutas, poderiam ser mal interpretados, porém pela fé se limitaram a responder somente o que o Senhor lhes havia instruído a falarem.

O resultado com certeza foi surpreendente até mesmo para nossos dias, pois os que questionaram, aceitaram a resposta dada pelos discípulos e não criaram maiores atitudes de impedir que soltassem e levassem o jumentinho para o Senhor.

Chegando ao Mestre, passaram a colocar os mantos e a permitir que ele o montasse e assim foram seu caminho no sentido de Jerusalém e o povo que estava a frente e ao lado começaram a lançar Ao chão seus mantos e ramos de árvores pelo caminho por onde o Messias estava a passar.

E se isto não bastassem passaram aos gritos, a declararem o desejo da libertação e gestão daquele que vem em nome do Senhor, louvando e adorando ao Eterno ao mesmo tempo que assim pediam ao Criador, é importante informar que era costume do povo de Israel ao receber o rei em sua entrada que ele estivesse montado em um burrinho, fato que ocorreu com o entrada do Messias.

Em Jerusalém, ao entrar Jesus se dirige direto para o átrio do templo e com seu olhar presta atenção em tudo que estava a sua volta, e devido ao horário, resolve voltar com seus discípulos para dormir em Betânia.

Os cuidados do Eterno por sua criação, permanece inalterado desde o princípio, porém a forma de ler os fatos (acontecimentos) para cada ser humano, tende a ser primeiro pessoal e muitas vezes voltados para si mesmo, levando desta forma, a raça humana, sempre cada um por si, a viver uma conduta de vida pessoal e a cada um de seus dias se distanciando de seu Criador, amando mais as trevas do que a luz.

Jesus menciona sobre os dois caminhos, um deles é o largo que conduz a perdição e o outro o estreito que aponta para uma porta, que é difícil de passar, porém saber ler os fatos, diferencia o trigo do joio, as ovelhas das cabras e identifica a cada um a pessoa da noiva que se atavia para o noivo.

O Senhor é Bom e seu Amor surpreende ao enviar seu Filho Unigênito para apresentar o Caminho, a Verdade e a Vida sem a qual ninguém se achega ao Pai.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 








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