sexta-feira, 28 de abril de 2017

PENSAR SOBRE O ACASO.

Base na Bíblia: Lucas 08: 40-42 ... Quando Jesus voltou para o lado oeste do lago, a multidão o recebeu com alegria, pois todos tinham ficado ali à espera dele. Jairo, que era chefe da sinagoga daquele lugar. Ele se jogou aos pés de Jesus e pediu com insistência que fosse até a sua casa porque a sua filha única, de doze anos, estava morrendo. Enquanto Jesus ia caminhando, a multidão o apertava de todos os lados...”


Jesus com seus discípulos vieram de barco de Gerasa e pararam na margem Oeste do Mar da Galiléia, pois, ele tinha sido convidado pelo povo local da região a se retirar de Gerasa.

Do lado em que desembarca é recepcionado por uma multidão, que o esperava, pois havia visto ele partir, e demonstram alegria por ver sua pessoa, e querem chegar perto dele, pois sabem que Ele tem autoridade, palavras que tratam de seus corações, seus sentimentos, suas emoções, a razão de cada um e além de tudo isso pelos sinais, maravilhas e pelas curas.

Dentre todos que ali o esperavam encontrava-se também um homem, por nome de Jairo, esse homem era o chefe na Sinagoga, provavelmente em Cafarnaum, onde tinham ancorado o barco. O acaso, como muitos definem, inclusive sobre a nossa própria razão da existência humana, permitiu que esse homem, encontra-se com Jesus, no exato momento em que recebia as notícias da Medicina sobre o estado de saúde de sua única filha de 12 anos de idade.

Sabemos pelo texto, que Lucas pesquisou a intensidade do pedido de ajuda, talvez inclusive com o próprio Jairo, bem como de sua reverência declarada na presença de todos os homens, mulheres e crianças presentes, que viram seu ato diante de Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus, seu único filho, que estava entre nós, pregando as boas novas do Reino Eterno.

Jesus, ouve suas palavras, aceita seus gestos e concorda com o pedido, a intercessão de Jairo e o acompanha. Muitas vezes chegamos a limites que o Eterno permite que aconteçam e assim se levantam pessoas para que ajam como intercessores, quando nossas forças estão debilitadas.

Enquanto iam caminhando a multidão o apertava, mas Jesus permanecia firme e não desistia do pedido feito pelo pai da menina, considerando esse grau de dificuldade, que o acaso, novamente preparou, poderia ele (Jesus) ter ocorrido algo diferente e a história seria outra.

Jesus, com autoridade, poderia ter mandado Jairo para casa e a saúde de sua filha estaria de volta em seu corpo, ou poderia também dizer que era a vontade de Deus e concluir com uma oração e o despedir, ou também alegar que queria ir, mas a multidão o impedia, pois todos o queriam; e mandar Jairo refletir sobre o fato de atender uma menina, ou atender a multidão; qual delas ele escolheria, pensando no cuidado do povo, tudo isso está no acaso, mas repito Jesus se mantém firme por uma única menina que sabemos que já estava morta pela Medicina declarada.

O plano de Salvação elaborado no coração do Eterno, demonstra que o Senhor é Deus em toda e qualquer circunstância seja na rotina do cotidiano ou no acaso que julgamos como essência da vida, pois o Plano esteve presente desde a fundação do Mundo, iniciado na queda do primeiro homem e escondido dos sábios e entendidos, mas revelado a todos os que tem sede e fome de justiça, que sofrem e são humilhados e precisam de médico e sentem saudades do relacionamento com o seu Criador.

Jesus não foi o acaso, mas como fora predito pelo profeta Isaías, 600 anos antes: Ele era o castigo que nos trouxe a paz, por suas pisaduras fomos sarados, o Emanuel. João, seu discípulo, inspirado pelo Espírito Santo, claramente o apresenta como sendo: O verbo de Deus que habitou entre nós, a vida era ele que trouxe a luz dos homens.

Podemos decidir por achar que o acaso trouxe essa mensagem de boas novas para você, que agora a escuta, ou que agora está lendo, ou então podemos sentir que o próprio Eterno o encontrou e o convida para si.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula




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