Base na Bíblia: Lucas 4: 33-37 “... Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de
um espírito imundo. Ele gritou com toda a força: “Ah! Que queres conosco, Jesus
de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Jesus o
repreende e disse:”Cale-se e saia dele¹” Então o demônio jogou o homem no chão
diante de todos, e saiu dele sem o ferir. Todos ficaram admirados, e diziam uns
aos outros: “Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com
autoridade e poder, e eles saem!” E a sua fama se espalhava por toda a região
circunvizinha...”
Cultivamos em nossa
sociedade o habito de não abrir mão do pensamento natural e do critério da
opinião que em sua maioria inicia a frase com o termo: “eu acho”. Isto ocorre
para expressarmos nossas opiniões sobre todos e tudo a nossa volta, basicamente
não poupamos nada sem deixar de manifestar nossas impressões e assim mostrarmos
que fazemos parte de uma sociedade globalizada.
Jesus agora em Cafarnaum
apresentava na Sinagoga ao povo, o plano redentor do Senhor, anunciando a todos
a chegada do reino celestial e estava cheio de autoridade e poder e anunciava o
ano aceitável do Senhor.
Todos os que o ouviam,
admiravam-se da sua autoridade ao ensinar e com seus próprios olhos admiravam
os sinais e as maravilhas que ocorriam diante deles; cuidando dos que estavam
doentes em seu corpo, mente, alma e espírito.
O plano eterno estava em
pleno andamento perfeito, afinal era conduzido pelo próprio cordeiro pascal, o
qual em suas palavras, e em seus ensinos apresentavam sempre o grande amor que
o Senhor tem pelos que criou a sua imagem e semelhança.
No início deste texto
citei que o povo tinha seu comportamento natural de procurar saber das
novidades e no meio desses, havia uma pessoa possuída de um demônio. Este ao
ouvir as Palavras do reino, em alta voz, questionou o momento e as
consequências que isto estava ocorrendo para prejuízo da sua estabilidade.
Jesus poderia aceitar,
essas palavras, como uma maneira de confirmação de seu ministério, afinal
alguém estava entre tantos ouvintes, reconhecendo e dedicando ao Messias, sua
autoridade e a sua Divindade, mas sabendo o Mestre Rabino Jesus, a origem e os
propósitos de confusão e discórdias que era o alvo deste, buscou com sua autoridade
e poder expulsar o espírito ruim que estava dentro dessa vida. Segundo o texto
que lemos, esse fato ocorreu e ao chão foi o homem lançado na presença de
todos, mas levantou-se liberto, sem nenhum machucado físico ou mental.
O projeto de muitos
corações, seja outrora ou em nossos dias, não está centrado em elogiar seu
próximo, podem até conter em suas palavras, mensagens subliminares que chegam a
levar aos que a recebem a níveis de puro egoísmo, o auto ego super elevado, autovalorização
e por fim hipervalorizacão de si mesmo, que no primeiro momento parece um
singelo elogio, absolutamente despretensioso, porém leva a ruína.
A real autoridade que
vem do Alto, tem como selo a sabedoria do alto e apresenta os critérios do
Mestre Jesus, o Messias, Salvador que em suas palavras deixou claro que aqueles
que querem ser os primeiros, sejam sempre os que servem e estejam entre os
últimos na fila, pois os primeiros lugares são aos convidados pelo Rei dos reis
e somente a ele compete o ato de chamar para estar nesses lugares; ele é justo
em suas decisões sem sombra de variação.
Ao produto da terra encontramos flores
e frutos, mas tem seu tempo finito e Jesus escreveu sobre o rei Salomão, que
mesmo em sua riqueza e apogeu nunca se vestiu tão bem como o lírio, assim
lembremos dos valores eternos que nem a traça nem a ferrugem podem corroer, esses
sins, fazem crescer eternamente debaixo da real autoridade.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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