sexta-feira, 4 de novembro de 2016

REAL AUTORIDADE.

Base na Bíblia: Lucas 4: 33-37 ... Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo. Ele gritou com toda a força: “Ah! Que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Jesus o repreende e disse:”Cale-se e saia dele¹” Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos, e saiu dele sem o ferir. Todos ficaram admirados, e diziam uns aos outros: “Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!” E a sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha...”

Cultivamos em nossa sociedade o habito de não abrir mão do pensamento natural e do critério da opinião que em sua maioria inicia a frase com o termo: “eu acho”. Isto ocorre para expressarmos nossas opiniões sobre todos e tudo a nossa volta, basicamente não poupamos nada sem deixar de manifestar nossas impressões e assim mostrarmos que fazemos parte de uma sociedade globalizada.

Jesus agora em Cafarnaum apresentava na Sinagoga ao povo, o plano redentor do Senhor, anunciando a todos a chegada do reino celestial e estava cheio de autoridade e poder e anunciava o ano aceitável do Senhor.

Todos os que o ouviam, admiravam-se da sua autoridade ao ensinar e com seus próprios olhos admiravam os sinais e as maravilhas que ocorriam diante deles; cuidando dos que estavam doentes em seu corpo, mente, alma e espírito.

O plano eterno estava em pleno andamento perfeito, afinal era conduzido pelo próprio cordeiro pascal, o qual em suas palavras, e em seus ensinos apresentavam sempre o grande amor que o Senhor tem pelos que criou a sua imagem e semelhança.

No início deste texto citei que o povo tinha seu comportamento natural de procurar saber das novidades e no meio desses, havia uma pessoa possuída de um demônio. Este ao ouvir as Palavras do reino, em alta voz, questionou o momento e as consequências que isto estava ocorrendo para prejuízo da sua estabilidade.

Jesus poderia aceitar, essas palavras, como uma maneira de confirmação de seu ministério, afinal alguém estava entre tantos ouvintes, reconhecendo e dedicando ao Messias, sua autoridade e a sua Divindade, mas sabendo o Mestre Rabino Jesus, a origem e os propósitos de confusão e discórdias que era o alvo deste, buscou com sua autoridade e poder expulsar o espírito ruim que estava dentro dessa vida. Segundo o texto que lemos, esse fato ocorreu e ao chão foi o homem lançado na presença de todos, mas levantou-se liberto, sem nenhum machucado físico ou mental.

O projeto de muitos corações, seja outrora ou em nossos dias, não está centrado em elogiar seu próximo, podem até conter em suas palavras, mensagens subliminares que chegam a levar aos que a recebem a níveis de puro egoísmo, o auto ego super elevado, autovalorização e por fim hipervalorizacão de si mesmo, que no primeiro momento parece um singelo elogio, absolutamente despretensioso, porém leva a ruína.

A real autoridade que vem do Alto, tem como selo a sabedoria do alto e apresenta os critérios do Mestre Jesus, o Messias, Salvador que em suas palavras deixou claro que aqueles que querem ser os primeiros, sejam sempre os que servem e estejam entre os últimos na fila, pois os primeiros lugares são aos convidados pelo Rei dos reis e somente a ele compete o ato de chamar para estar nesses lugares; ele é justo em suas decisões sem sombra de variação.

Ao produto da terra encontramos flores e frutos, mas tem seu tempo finito e Jesus escreveu sobre o rei Salomão, que mesmo em sua riqueza e apogeu nunca se vestiu tão bem como o lírio, assim lembremos dos valores eternos que nem a traça nem a ferrugem podem corroer, esses sins, fazem crescer eternamente debaixo da real autoridade.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula





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