Base na Bíblia: Lucas 5: 06-10 “... Quando eles jogaram as redes na água, pescaram tanto peixe, que as
redes estavam se rebentando. Então fizeram um sinal para os companheiros que
estavam no outro barco a fim de que viessem ajudá-los. Eles foram e encheram os
dois barcos com tanto peixe, que os barcos quase afundaram. Quando Simão Pedro
viu o que havia acontecido, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: Senhor,
afaste-se de mim, pois eu sou um pecador! Simão e os outros que estavam com ele
ficaram admirados com a quantidade de peixes que haviam apanhado. Tiago e João,
filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão, também ficaram muito
admirados. Então Jesus disse a Simão: Não tenha medo! De agora em diante você
vai pescar gente...”
As vezes falamos sem
pensar, em função das coisas que nos cercam, sejam boas palavras ou palavras não
boas, e naturalmente saem gestos que seja expressado em palavras, ou das mãos,
ou do corpo, e também da face, enfim a ação ocorre em milionésimos de segundos
e é o suficiente para apresentarmos nosso temperamento que nos acompanha desde
o nascimento. Simão Pedro, diz após ver o ocorrido a Jesus para se afastar
dele, e não o contrário, pois as trevas se ocultam da luz, e jamais o inverso,
pois a função dessa é trazer tudo á claro e se Jesus o atendesse teria ido
nadar, pois estavam no barco sobre as aguas.
Dois barcos cheios do
produto do ofício de um pescador; gestos claros para os sócios, todos na
embarcação rodeados por peixe por todos os lados e admirados com o feito,
principalmente a equipe de Tiago e João que foram de apoio, mas da praia
certamente também ouviram as palavras de Jesus a multidão e o viram subir na
embarcação de André e Simão.
O temperamento de Simão
era claro e direto, pois ao ouvir e ver o ocorrido, ficou de joelhos em posição
de submissão ao Mestre que estava em sua embarcação e reconheceu enfim sua
autoridade sobre Céu e Terra, e muito além disso, de dentro para fora,
reconheceu sua real condição humana, herdada desde os dias de Adão, quando Adão
desobedeceu a ordem direta do Eterno, que se chamou de pecado, pois era comum
na variação do dia, e todos os dias, conversarem (dialogarem) o Soberano
Criador com sua criatura, mas esse elo foi quebrado e o fato de errar o alvo
proposto pelo Senhor, trouxe a consequência do pecado a morte do contato direto
com seu Senhor, a morte física e a perda da inocência.
Todos os demais cada um
com seu temperamento, ficaram admirados, ou seja, surpreendidos por algo que
suas mentes mortais, não poderiam esclarecer, ou explicar, e sim só se alegrarem
e tomarem posse de tudo o que o Senhor tinham lhes proporcionado, sem abrirem a
boca direta a Ele para o conseguirem, mas com certeza, todos sem exceção
sonhavam por algo assim, e o Senhor sonda os corações de cada um deles, como
sonda os corações nesse dia de cada um de nós.
A profissão de cada um
destes, qual seria? Com certeza, empresários, pescadores e ajudantes de
pescadores, que tinham o objetivo de tirar das aguas os peixes vivos, frescos e
os levarem para seus destinos comercializando até chegarem a casa das famílias,
agora nesse momento nos lares eram peixes mortos, mas o mais surpreendente é a
resposta de Jesus, a proposta de Simão Pedro.
Supondo que haviam um
grupo de quatro (Simão, André, Tiago e João), no mínimo, todos ouviram as
palavras de Jesus a Simão, mas o que eles não sabiam é que está proposta estenderia
a eles também, pois eles viriam a ser os discípulos escolhidos pelo próprio
Criador para compor o grupo de 12 (doze). Que seriam seus aprendizes e enviados
a todos os povos, línguas e nações. Como pescar gente? Este era o mistério que
as Escrituras guardavam, ocultas e agora apresentadas em Cristo Jesus, pois as
redes de Deus sempre que apanham um ser humano, esse começa a viver, ao
contrário das redes dos seres humanos.
Concordo que a
estratégia do Céu surpreende a todos os intelectuais, aos sábios e aos
entendidos que se aproveitam dessa verdade para tirar proveito, usando o povo
como uma massa que podem dominar, mas aos que a aceitam e a recebem são como aqueles
homens, mulheres e crianças que receberam o maná, o povo de Israel, que viu e
comeu por 40 (quarenta) anos no deserto, mas agora essa figura do maná é o pão
vivo que desceu do Céu para nos salvar e resgatar do império das trevas que
escravizavam com a lei do pecado e nos cegava a chegar para a sua maravilhosa
Luz.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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