Base na Bíblia: Lucas 4: 24-25 “... Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta
Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das
palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?
E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti
mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias,
quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra
houve grande fome; ...”
Jesus leu um texto citado
no Livro do profeta Isaías, entregou o livro ao ministro e sentou-se.
Todos
fitaram seus olhos em Jesus, pois suas palavras lidas apontavam para o Messias
que traria a graça a seu povo, que vivia um período de mais de quatrocentos
anos de silêncio, sem que profetas se levantassem e a cada período um novo dominador
surgia em suas terras.
O povo na sinagoga de
Nazaré muito ouvirá falar dos milagres que Jesus operará em outras Cidades da
região da Galiléia e agora estão diante dele, o próprio Messias, o Filho Unigênito
do Pai, o Emanuel, a Rocha Viva, o Senhor de todas as coisas e Salvador
esperado e a preocupação deles era que conheciam não só a ele, mas também seus
familiares.
As palavras por sua vez
do Messias são objetivas e claramente declara que as Palavras lidas do livro de
Isaías se cumpriam nele. De imediato por alguma razão lógica, todas as pessoas nessa
Sinagoga esqueceram o texto e se preocuparam na pessoa, e inevitavelmente a
dúvida e a impossibilidade de aceitar essa verdade aconteceu e assim fazendo todos
deixaram a alegria de aceitar a graça do Eterno maravilhosa. Muito parecido a esse
fato ocorre em nossos dias em que falsos profetas se levantam e arrebanham
legiões para si e não para o Senhor.
Jesus confronta esse
comportamento com algumas simples comparações que definem a dureza de seus
corações. A primeira delas usa de um provérbio de sua época: Médico cura-te a
ti mesmo. Em seguida cita o profeta Elias no episódio do povo de Deus que
estava na terra de Israel e não choveu por 3 anos e meio e foi procurado como
malfeitor e o Eterno o levou a outro país a encontrar-se com uma viúva e com ninguém
de Israel, até o ponto que lemos, mas completou citando também o profeta
Eliseu.
O povo sentiu que era
claro que mesmo uma palavra do dia a dia (provérbio) ou citado dos registros
das Sagradas Escrituras, o Senhor Jesus tinha conhecimento do que estava no
coração de cada um deles e diretamente a eles falava. O tempo presente aconteceu
diante deles e o tempo passado da dureza em seus corações impediram de verem;
assim fizeram e perderam a oportunidade de procurarem liquidar em Jesus, seus
aborrecimentos, maus momentos, suas dores e suas reais fraquezas e o maior de
todas as coisas, encontrarem suas reconciliações com o próprio Eterno.
Jesus diz em outro momento:
De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? A hora se
cumpriu diante deles e de todos que ouvem a sua Palavra em qualquer tempo e sabemos
que os cidadãos de Nazaré após ouvirem se encheram de ira, pois incomodava a
cada um que ouvia essas suas palavras; o expulsaram não só da Sinagoga, mas
também da Cidade e o levaram ao despenhadeiro onde se encontrava Nazaré com o
único objetivo de precipitar Jesus lá de cima.
Agora é o tempo presente
de cada um de nós que acabamos de ouvir suas palavras, como vamos agir está em
cada um de nós, se acharmos histórico ou se acharmos verdadeiros para nós só o
coração de cada um poderá dar sua resposta, mas saibam todos que: Hoje se
cumpriu.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário