segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

HÁ SEMPRE UM IRMÃO.

Base na Bíblia: Lucas 15: 11-32 “... Disse-lhes mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome. E começou a passar necessidades. Então foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguem lhe dava nada. Caindo, porém em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado de teu filho; trata-me como um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos; Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lhe, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; trazei também o bezerro cevado e matai-o; comamos e regogizemo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a musica e as danças; e chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca ne deste um cabrito para eu me regogizar com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. Replicou-lhe o pai: Filho tu sempre estás contigo, e tudo que é meu é teu; era justo, porém regogizarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado...”

O momento tinha que ser aquele, estava na hora de apresentar por Parábolas o Amor claro e cristalino de um Pai e de seu Filho primogênito para com a raça humana, pois o Espírito Santo como descrito no livro de Gênesis 1:2, “pairava sobre a face das águas”, apresentando assim o equilíbrio ao mostrar ao Mundo que existe Terra firme.

No texto explanado por Jesus, encontramos a figura de um irmão, mais velho, por conseqüência natural mais experiente, focado em suas rotinas e ciente das atitudes de seu irmão, porém insensível as dores diárias de seu Pai.

Mas, volto meus pensamentos para procurar entender como seria o relacionamento dele para com eles, pois o amor do Pai era notório em todos os momentos e a ação premeditada do irmão não parecia medir dificuldades ou obstáculos que pudessem ocorrer. Assim posso conceber um quadro de relacionamentos aparentes, onde a distância entre cada um é o elo que os une, ao mesmo tempo em que, libera de responsabilidades para consigo; a Eternidade não age assim.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

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