sexta-feira, 30 de agosto de 2024

O SEGUNDO PRESO.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:50-64 “... Nisto, todos o deixaram e fugiram. Ora, seguia-o certo jovem envolto em um lençol sobre o corpo nu; e o agarraram. Mas ele, largando o lençol, fugiu despido. Levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais sacerdotes, os anciões e os escribas. E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava sentado com os guardas, aquentando-se ao fogo. Os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam testemunho contra Jesus para o matar, e não o achavam. Porque contra ele  muitos depunham falsamente, mas os testemunhos não concordavam. Levantaram-se, por fim, alguns que depunham falsamente contra ele, dizendo: Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. E nem assim  concordava o seu testemunho. Levantou-se então o sumo sacerdote no meio e perguntou a Jesus: Não responde coisa alguma? Que é que estes depõem contra ti? Ele, porém, permaneceu calado, e nada respondeu, Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito? Respondeu-lhe Jesus: Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia; que vos parece? E todos condenaram como réu de morte. ...”

 

“... E todos os talmidim o abandonaram e fugiram. Havia um jovem que o queria seguir, mas ele vestia apenas um camisão de dormir. Quando tentaram prendê-lo, ele se desvencilhou do camisão de dormir e fugiu nu. Eles levaram Yeshua ao Kohen hagadol, com ele estavam reunidos todos os principais kohanim, anciãos e mestres da Torah. Kefa o seguiu, a distância, até o pátio do kohen hagadol, onde ele se sentou com os guardas e se aqueceu junto ao fogo. Os principais kohanim e todo o Sanhedrin tentavam encontrar alguma evidência contra Yeshua, para que pudessem condená-lo à morte, mas não encontravam nada. Pois muitas pessoas deram falso testemunho contra ele, mas os testemunhos eram incoerentes. Alguns se levantaram e deram este falso testemunho: ‘Nós o ouvimos dizer: Destruirei este templo feito de mãos humanas e, em três dias, construirei outro, não feito por mãos de homens’. Mesmo assim, o testemunho deles era incoerente. O Kohen hagadol se levantou diante deles e perguntou a Yeshua: ‘Você não tem nada a dizer a respeito das acusações feitas por estes homens?‘ Mas Yeshua permaneceu calado e nada respondeu. Outra vez, o kohen hagadol lhe perguntou: ‘Você é o Mashiach, Bem-HaM’vorakh?’. ‘Eu sou’, respondeu Yeshua. ‘Além disso vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de HaG’vurah e vindo com as nuvens do céu’. Com isso, o kohen hagadol rasgou suas roupas e disse: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês o ouviram blasfemar! Qual é sua decisão?’. E todos eles o declararam culpado e réu e merecedor da pena de morte. ...”

Ao pensarmos sobre aprisionar, podemos deixar nossas emoções e sentimentos fluírem, sobre este tema para os mais diversos e dispersos meios, porém todos esses motivos, uma vez identificados e catalogados, podem estar ao pensarmos, sim cada um deles condensado a uma simples sentença que lhe cabe, da qual para o aprisionado perdeu-se a liberdade, para muitos essa realidade vivem sem nem se deixarem incomodar, para outros, muitos se incomodam desde o primeiro momento em que estão sentenciados, mas existe em nosso meio um grupo que passa a viver seus dias sem perceberem que vivem aprisionados e ainda assim convivem seus dias pessoais pensando que são livres, porém para esses uma coisa é certa: ‘Onde está o teu tesouro ali estará o teu coração’, mesmo que este viva seus dias sendo escravo ou livre, todos podemos cada um à sua maneira agir como livres e até espelhar uma fachada exterior de auto suficiência, liberdade de agir de expressar e de viver, porém o que realmente os outros que estão a volta desses, leem é que eles estão diante de pessoas que são presas as suas crenças pessoais, ao seus meios de vida e ou ainda também normalmente e não raramente, são frutos gerados de sua informação cultural que moldaram sua vida frente ao meio em que se vive (sociedade ou comunidade). 

Jesus recebe voz de prisão e é detido e enquanto está sendo detido, as escrituras citam um fato peculiar, sobre o interesse de uma pessoa que estava junto a eles, o qual estava vestido com uma única roupa de dormir, e de alguma forma chamou a atenção dos presentes e tentaram prendê-lo, mas este se despindo da roupa que estava fugiu do lugar, podem os entender que este também era mais um dos que queriam seguir, porém fugiram para não serem presos. 

O Messias chega ao local determinado, previamente definido por eles, o qual era na casa do Sumo Sacerdote, e nesta casa estavam todos os demais sacerdotes, anciões e os escribas e mestres da lei, logo todo o sinédrio, reunidos com um único objetivo achar o motivo para a condenação de um homem, logo todos presos pelo mesmo motivo. 

Do lado de fora encontramos um grupo de pessoas que indiretamente faziam parte deste mesmo acontecimento e dentre eles estava Simão, Filho de Barjonas (Pedro) seguindo a distância e de maneira velada para não chamar a atenção, esse se aquentava perto do fogo de soldados do templo, logo também podemos classificá-los como presos por motivos indiretos. 

Voltando dentro da casa, aparecem diversas pessoas testemunhando de maneira falsa, coisas que ouviram e buscavam validar entre eles, suas afirmações, porém não havia coerência para gerar a sustentação necessária, a fim de que pudessem ratificar o motivo daquela reunião. 

O Sumo Sacerdote percebe essa ação e busca então influenciar o prisioneiro, levando-o a questionar as afirmações que estava ouvindo a seu respeito, principalmente quando alguns deles falaram sobre a ação de destruir o templo e o reconstruir em 3 (três) dias sem ajuda humana, mas permaneceu em silêncio. 

Como não havia até aquele momento meios para identificar motivos para a condenação, ainda que já o fizessem, a por volta de três anos e meio, sem sucesso também, o sumo sacerdote busca uma nova abordagem falando com o Messias, o preso, sobre sua identificação como pessoa, como ele se intitulava. 

A resposta do Mestre, causou uma indignação ao sumo sacerdote o qual além de tomar uma ação física declarou uma sentença ao ouvir e de imediato voltou-se para os demais presentes e os convocou para uma reflexão e um veredito, o qual foi unanime, pronto agora estava selado o destino do preso e assim ficaram libertos os demais presos para viverem suas vidas. 

Podemos e devemos viver nossos dias sobre a face da terra, da melhor maneira possível, amando ao Criador e tendo amor pela vida que gratuitamente recebemos e assim retribuir ao nosso semelhante o mesmo sentimento de gratidão que temos para formamos um elo, simples e sincero com todos a nossa volta, simplificando isto é viver a liberdade, ou enfronharmos nossos dias, presos, sobre a luta ao nosso oponente que na realidade sempre será o nosso semelhante criado todos a imagem e semelhança daquele que nos criou. 

As ações do Raboni são também exemplos que mostram todos os pontos que envolvem o ser humano (criatura) seja o material, o mental, o sentimental, a alma e sempre também o espírito, pois a harmonia foi quebrada no Eden em Adão e reintegrada em Yeshua (Jesus), pois ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, pois assim afirmou o Filho do Senhor, que conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara.

  

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 23 de agosto de 2024

UM SINAL PARA RECONHECER.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:41-50 “... Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai. E logo, enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos doze, e com ele uma multidão com espadas e varapaus, vinda da parte dos principais sacerdotes, dos escribas e dos anciãos. Ora, o que, o traia lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é. Prendei-o e levai-o com segurança. E, logo que chegou, aproximando-se de Jesus, disse: Rabi! E o beijou. Ao que eles lhe lançaram as mãos e o prenderam. Mas um dos que ali estavam, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha. Disse-lhes Jesus: Saístes com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Todos os dias estava convosco no templo, a ensinar, e não me prendestes; mas isto é para que se cumpram as Escrituras. Nisto, todos o deixaram e fugiram. ...”

  

“... Na terceira vez, ele chegou e lhes disse: ‘Agora, continuem dormindo, descansem. É suficiente! Vejam: o Filho do Homem será entregue nas mãos de pecadores! Levantem-se, vamos” Aí vem meu traidor!’. Enquanto Yeshua estava falando, Y’hudad (um dos doze) se aproximou, e com ele estava uma multidão portando espadas e varas, da parte dos principais kohanim, dos mestres da Torah e dos anciãos. O traidor combinou com eles um sinal: ‘O homem a quem eu beijar é quem vocês querem. Agarrem-no e o levem sob guarda’. Ao chegar, dirigiu-se de imediato a Yeshua, dizendo: ‘Rabbê’. E o beijou. Então eles agarraram Yeshua e o prenderam; mas uma das pessoas que estava por perto puxou a espada e feriu o escravo do kohen hagadol, decepando sua orelha. Yeshua disse a eles: ‘Então vocês vieram me buscar com espadas e varas, do jeito que fazem com o líder da rebelião? Todos os dias, estive com vocês no pátio do templo, ensinando, e não me prenderam! Mas que o Tanakh seja cumprido!’. E todos os talmidim o abandonaram e fugiram.   ...”

Todos dizem que conhecem, ou citam entre sua roda de amizade que aquele ou que aquela outra pessoa é conhecida de todos, mas notem que Judas determinou um sinal para identificar a quem deveriam prender, e assim estabeleceu o meio pelo qual cumpriria sua parte no acordo, e foi desta forma que aconteceu, como está escrito no texto que acabamos de ler.

A natureza humana vive seus dias na busca pelo conhecer, seja por lugares, pessoas ou muitas vezes por acontecimentos que rodeiam sua vida ou sem dúvida podemos incluir aqueles dentro do meio no qual está inserida; no cotidiano é possível destacar as pessoas que são populares das demais que podem chegar a se portarem dentro de diversos grupo de afinidades, até chegarmos ao grupo dos que vivem no puro isolamento pelas mais diversas razões.

O Messias junto com seus discípulos estava como de costume conversando e apresentando informações que seriam relevantes a cada um deles e todos ao ouvirem formavam suas opiniões, defendiam suas ações e assim conviviam entre si, mas o acontecimento seguinte mudaria esse tipo de diálogo que se destacava por ser próximo entre eles e mesmo neste instante que lemos, cada um deles são devidamente informados sobre o momento que estavam presenciando.

Um dos doze, se apresenta junto com outras pessoas munidas de instrumentos usados para aprisionar pessoas e Judas se aproxima do Senhor o chama pelo título e o beija, com certeza uma saudação legítima e usual entre eles, no entanto, está tinha um outro propósito para ele e para os que o acompanharam, uma vez que essa ação naquele momento representava o sinal para que agissem.

A ação foi rápida e um sucesso, pois ali estava preso o Messias, mas pelo que está escrito não estava amordaçado e pode falar a todos que estavam naquele momento, e usando da palavra citou a todos o meio como se fizeram presente e ratificou que sempre estava no pátio do templo ensinando e sejam para eles ou para aqueles que o enviaram nada fizeram, mas mencionou também a todos que as Palavras da Escritura deveriam se cumprir, sim, o sinal estava diante de todos os olhos.

Sabemos também que pelo texto está citado sobre uma pessoa da oposição que estava presente teve sua orelha decepada por uma pessoa da situação, a qual desembainhou sua espada e a usou, talvez possamos entender como um sinal para que iniciasse um tumulto entre as partes, porém, nessa leitura nada sabemos, no entanto por outros relatos está registrado que tudo foi contido pelo Senhor, e o que só sabemos é que de fato seus discípulos o abandonaram e fugiram.

Temos muitos anos passados deste acontecimento e o sinal foi liberado a todos, e a cada novo ciclo de vida é anunciada as mesmas Boas Novas do Evangelho, muitos declaram que o conhecem, ou que já ouviram falar do Messias, porém a dúvida que paira no ar e na mente de cada um, poderia ser se conhecemos como Judas mencionou que o identificaria, ou o conhecemos de ouvir e andar por seus passos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 16 de agosto de 2024

OSCILAR E SABER DECIDIR.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:31-42 “... Mas ele repetia com veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. Assim também diziam todos. Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. E levou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se; e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai. E, adiantando-se um pouco, prostou-se em terra; e orava pra que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E dizia:  Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Retirou-se de novo, e orou, dizendo as mesmas palavras. E voltando-se outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não sabiam o que lhe responder. Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai. ...”

 

“... Kefa, porém, continuou insistindo: ‘Ainda que eu tenha de morrer com você, nunca o negarei!’. E todos eles disseram o mesmo. Eles foram para o lugar chamado Gat Sh’manim, e Yeshua disse aos talmidim: ‘Sentem-se aqui enquanto oro’. Ele levou consigo Kefa, Ya’akov e Yochanan. Grande tristeza e angústia caíram sobre ele, e lhes disse: ‘Meu coração está tão cheio de tristeza que poderia morrer! Fiquem aqui e permaneçam acordados. Indo um pouco adiante, ele caiu ao chão e orou para que, se possível, a hora fosse afastada dele. ‘Abba!’ (isto é, ‘querido Pai’) ‘Todas as coisas são possíveis para ti. Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja o que eu quero, mas, o que tu desejas’. Ele chegou e os encontrou dormindo; e disse a Kefa: ‘Shim’on, você está com sono? Não pôde ficar acordado nem por uma hora? Acorde e ore para que você não seja testado – o espírito, de fato, está animado, mas a natureza humana é fraca’. Outra vez, ele foi e orou dizendo as mesmas palavras. Novamente chegou e os encontrou dormindo, porque estavam muito pesados. Eles não sabiam o que lhe responder. Na terceira vez, ele chegou e lhes disse: ‘Agora, continuem dormindo, descansem... É suficiente! Vejam: o Filho do Homem será entregue nas mãos de pecadores! Levantem-se, vamos” Aí vem meu traidor!’. ...”

 

A palavra oscilar define o mover ou o ato de fazer mover alternadamente, de um para outro lado ou balançar, como exemplos citamos: oscilava as pernas e oscilava de um lado para o outro; bem como dissimulando a ansiedade e mudando de estado sofrendo assim variação, exemplo: oscila de gorda a magra com a maior facilidade, sim a cada dia podemos viver essa mesma oscilação em cada ato desde o nosso primeiro respirar até o deitar para repousar de cada dia, sem percebermos a grande energia que é necessária desprender para esse simples meio de vida.

O Mestre enfatizou a todos o que aconteceria para eles e todos unanimes estavam declarando sua fidelidade ao seu Raboni, porém, a Pedro ficou claro que este teria um desenrolar nas próximas horas, que o faria rever suas ações e valores de vida no tempo presente e real de sua vida.

Caminharam e chegam ao lugar chamado Getsêmane, Jesus convida os seus discípulos a se sentarem nesse local e destaca três deles para o acompanhar mais a frente, e esses eram: Pedro, Tiago e João, e após juntos caminharem também foram convidados a ficarem um o pouco mais a frente e permanecessem acordados e por sua vez passou a falar a cada um deles como estava se sentindo e Jesus então foi a frente destes também (um pouco mais) para orar.

Em seus momentos a frente, O Messias em oração demonstrou seu pedido e seu desejo para os acontecimentos que estavam por vir, logo oscilando entre qual seria o correto a seguir, optou por fazer a vontade daquele que lhe enviou, definindo assim o equilíbrio necessário para a sua tomada de decisão.

Ao retornar onde estavam seus três discípulos, os encontra dormindo, chama a Pedro e declara o bem mais importante que ele deveria estar inserido que era na oração pois o espírito estava animado, porém a natureza humana é fraca e voltou aonde esteve e orou, voltou e os encontrou dormindo, repetiu o mesmo ato e os achou ainda dormindo pela terceira vez, mas desta vez os encoraja a dormir e ao mesmo tempo a perceberem o que estava iniciando a volta deles.

Agora os onze ouvem do Senhor que o tempo está se cumprindo, diante deles e deveriam se preparar pois o Pastor estava preste a se encontrar com o decimo segundo discípulo e ser na frente de todos eles traído.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

O EU DE CADA UM.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:25-32 “... Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. Disse-lhes então Jesus: Todos vós vos escandalizareis; porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. Ao que Pedro lhe disse: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém eu. Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás. Mas ele repetia com veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. Assim também diziam todos. Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. ...


“... Eu lhes digo que não beberei deste ‘fruto da videira’ novamente até o dia em que tomarei o vinho novo no Reino de Deus’. Depois de cantar o Hallel, partiram em direção ao monte das Oliveiras. Yeshua lhes disse: ‘Todos vocês perderão a fé em mim, porque o Tanakh diz: ‘Ferirei mortalmente o pastor, e as ovelhas serão dispersadas’. Mas, depois de eu ter sido ressuscitado, irei à frente de vocês para a Galil’. Kefa lhe disse: ‘Ainda que todos os outros percam a fé em você, eu não o farei’. Yeshua respondeu: ‘Eu lhe digo que nesta mesma noite, antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes!’. Kefa, porém, continuou insistindo: ‘Ainda que eu tenha de morrer com você, nunca o negarei!’. E todos eles disseram o mesmo. Eles foram para o lugar chamado Gat Sh’manim, e Yeshua disse aos talmidim: ‘Sentem-se aqui enquanto oro’. ...”

Despejamos palavras o tempo todo, pois por ser a base da comunicação é o meio mais direto para se conseguir chegar aos propósitos de cada um, porém, imagine-se conversando com um indígena nativo das Américas ou mesmo tentando se comunicar com uma pessoa nativa da Europa, podemos imaginar que se houvesse, uma  terceira língua em comum para ambos a comunicação seria possível, porém no caso inverso, dever-se-ia adotar outros meios para se chegar aos resultados necessários para se entenderem.

Temos a capacidade de nos moldarmos diante de adversidades e olhando para as Escrituras no Antigo Testamento, conhecemos um texto que se encontra no Livro dos Princípios, o qual cita uma Cidade chamada de Babel, onde seus residentes tiveram uma mudança na língua que falavam e foram dispersos cada um seguindo a língua que conseguia entender.

O Messias estrava vivendo seus momentos juntos com seus discípulos e a cada momento uma nova mensagem era transmitida a cada um deles iniciando pelos acontecimentos que já havia declarado a eles e agora ratificando que o momento estava aproximando, mas ainda assim, mantém a rédea de suas ações focadas em seu objetivo, que era o de servir.

Veio para servir a vontade do Pai, liderou seus discípulos e cuidou de todos de maneira igual, foi servidor deles e de todos aqueles que se aproximaram ou também daqueles que o procuraram em busca de solução para os seus, nada delegou antes foi zeloso no trato com todos e em certa ocasião, por duas vezes, delegou a cada um deles ao saírem em dupla que anunciassem as Boas Novas (Evangelho) a todos os locais para onde foram designados.

Sim, tudo era claro para cada um deles e o eu de cada um dos discípulos agora era confrontado com cada palavra, pois havia a despedida que estavam presenciando e cada ritual da celebração da Pascoa era alinhado a verdade do Messias presente entre eles.

Todos ouvem sobre a ação descrita nas Escrituras sobre o ferir o Pastor e a dispersão de seu rebanho, porém, quando o Senhor fala a eles, notem a reação iniciando por Pedro, uma vez que o eu de cada um poderá rejeitar a possibilidade do fracasso, mesmo quando é uma variável que cerca cada ser humano.

Jesus, enfatiza a Pedro em resposta a sua afirmação de que no mesmo período que estava seguindo as horas, aconteceria uma negação; com essa fala do Mestre, notamos também que Cefas, ficou insistente em afirmar o contrário, e todos os demais concordavam que as palavras de Pedro serviam para eles também.

Tudo isso aconteceu enquanto caminhavam em direção ao Getsêmane, que ficava no Monte das Oliveiras, ao chegarem Jesus os convida a sentarem-se enquanto ele iria orar, pois sabia que os momentos do cumprimento das Escrituras estavam acontecendo e ali estava o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 











sexta-feira, 2 de agosto de 2024

ORDEM EM PRÁTICA.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:18-26 “... E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. Ao que eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após o outro; Porventura sou eu? Respondeu-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato. Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo. E, tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho; e todos beberam dele. E disse-lhes: Isto é o meu sangue do pacto, que por muitos é derramado. Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras. ...”

 

“... Enquanto estavam reclinados, comendo, Yeshua disse: ‘Eu lhes digo que um de vocês me trairá’. Eles ficaram muito abalados e começaram a lhe perguntar, um após o outro: ‘Você não acha que sou eu, acha?’. ‘É um dos doze’, ele disse, ‘alguém que mergulha a matzah no prato comigo. Pois o Filho do Homem morrerá como o Tanakh diz que vai acontecer; mas aí do homem por quem o Filho do Homem será traído! Seria melhor para ele nunca ter nascido!’. Enquanto estavam comendo, Yeshua pegou um pedaço de matzah, disse a b’rakhah, partiu-a, deu a eles e disse: ‘Peguem. Este é o meu corpo’. Ele também pegou um copo de vinho, disse a b’rakhah e o deu a eles; e todos eles beberam. E lhes disse: ‘Este é o meu sangue que confirma a Nova Aliança, meu sangue derramado a favor de muitas pessoas. Eu lhes digo que não beberei deste ‘fruto da videira’ novamente até o dia em que tomarei o vinho novo no Reino de Deus’. Depois de cantar o Hallel, partiram em direção ao monte das Oliveiras. ...”

 

Apesar de muitos acharem que o acaso pode acontecer a cada momento, existem outros que acreditam que nada vem por acaso, logo todos expõem seu ponto de vista e o defendem sempre buscando provar suas ações, por meio destes, evidentemente imaginarmos que todo aquele que pensa que nada vem por acaso tem a convicção para si que tudo tem um preço e tudo tem que ser conseguido por um esforço seja esse de ordem física, mental ou espiritual, porém para aqueles  que acham que o acaso tem influência, esses podem estar dentro do grupo dos que pensam que tudo se faz por merecer, porém aceitam a possibilidade de que o acaso possa ocorrer antes, durante ou depois de suas tomadas de decisões e este ciclo se perpetua durante sua peregrinação ser humano a ser humano sobre a face da terra.

Logo, ambos tendem a viver seus dias, sim e sejam acontecimentos que venham baseados sobre o que eles planejaram ou que apareceram sem esperar; há em ambos os casos ocorrendo situações; as ações continuamente devem ser tomadas para que o equilíbrio pessoal de cada um ocorra, enfim em muitas vezes de muitos mesmo de nós a sua volta se mantenham buscando meio sempre o mais aceitável possível para que o equilíbrio de uma pessoa, ou de um grupo estejam alinhados para o melhor pessoal de cada um.

O Messias está em uma refeição e todos que lá são conhecedores do ritual que ocorria, bem como o simbolismo para cada um dos itens colocados para a Ceia e sabiam de todos os preparativos para a Páscoa, mas enquanto comiam acontece que ouvem um conjunto de palavras vinda de Jesus entre eles, e seus pensamentos mudam em instantes bem como o sentimento que havia em cada um deles.

Em algum momento seguinte, logo após cada um deles se colocarem como possíveis traidor e o traidor se manter seguindo o mesmo padrão que os demais, as Palavras de Jesus passam a narrar o evento da Ceia da Pascoa, desde os dias da saída do Egito, separando dois itens (pão e vinho) e de maneira natural assemelha cada um desses itens ao corpo e o sangue, declarando o que era necessário para buscar o que se havia perdido, pois, eles estavam diante do Pastor e o Pastor da sua vida pelas ovelhas.

O cumprimento da Promessa Messiânica estava diante deles, porém não o entenderam, mesmo quando por vezes, declarava antecipadamente que esse momento chegaria, e os seus não o receberam, mas a ação do Messias foi a mesma para todos, todos foram servidos, todos ouviram as afirmações sobre o Cordeiro que seria sacrificado, porém, nas palavras escritas constam que o pão e o vinho seriam por muitas pessoas aceito.

Conclui suas palavras, cantam e sai com todos para orar no Jardim das Oliveiras, pelo que percebemos onze o acompanharam, pois pelos relatos posteriores, um deles aparece juntamente com  um grupo, sim temos a regra, citadas uma a uma para que ninguém pudesse declarar desconhecimento, porém, a cada tempo meios de interpretação ou de descaso são aplicados por cada nova geração e a ordem se mantém inalterada para todo aquele que ouve seu chamar e atende ao chamado.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula