Base na Bíblia: Marcos 12:09 a 12:17 “... Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os
lavradores, e dará a vinha a outros. Nunca lestes esta Escritura: A pedra que
os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi
feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Procuravam então prendê-lo, mas
temeram a multidão, pois perceberam que contra eles proferira essa parábola; e,
deixando-o, se retiraram. Enviaram-lhe então alguns dos fariseus e dos
herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. Aproximando-se, pois, disseram-lhe:
Mestre, sabemos que és verdadeiro, e de ninguém se te dá; porque não olhas à aparência
dos homens, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus; é lícito dar
tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos? Mas Jesus, percebendo a
hipocrisia deles, respondeu-lhes: Por que me experimentais? Trazei-me um
denário para que eu o veja. E lhes lho trouxeram. Perguntou-lhes Jesus: De quem
é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe: De César. Disse-lhes Jesus: Dai,
pois, a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele. ...”
“... O
que fará o dono da vinha? Virá e matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros.
Vocês nunca leram a passagem do Tanakh que diz: ‘A pedra que os construtores
rejeitaram se tornou a pedra angular. Isso vem de ADONAI, e a nossos olhos é
algo maravilhoso’?’ Eles começaram a procurar um meio de prendê-lo, porque
perceberam que havia contado a parábola contra eles. Mas tinham medo da
multidão; por isso, o deixaram e foram embora. Depois enviaram a Yeshua alguns
p´rushim e membros do partido de Herodes para o apanharem em uma she’elah. Aproximaram-se
dele e disseram: ‘Rabbi sabemos que você fala a verdade e que não se preocupa
com o que as pessoas pensam, porque você não se prende ao status dos homens;
seu ensino é realmente o caminho de Deus. A Torah afirma ser correto pagar
impostos ao imperador romano ou não? Mas ele, percebendo a hipocrisia deles,
disse: ‘Por que vocês estão tentando me enganar? Tragam-me um denário para que
eu o veja’. Eles lhe trouxeram um, e ele lhes perguntou: ‘De quem é este nome e
esta imagem?’. ‘Do imperador’, eles responderam. Yeshua disse: ‘Deem ao
imperador o que pertence ao imperador. E deem a Deus o que pertence a Deus!’. E
ficaram admirados com ele. ...”
A cada atitude que fazemos, geramos uma resposta, isso é comum e recorrente em nosso dia a dia, porém, quando nossa atitude acontece, e inesperadamente uma resposta distante da que esperamos ocorre, podemos ser surpreendidos, e assim é natural ficarmos incomodados, afinal era difícil de prever e a partir desse instante cada pessoa tem sua forma pessoal de reagir.
Os responsáveis pelo templo, os doutores da lei e os
anciões do povo que se achegaram a Jesus, esperavam definir uma resposta dele, que
os levassem a encontrar o meio de inverter as atitudes elaboradas e executadas da
pessoa do Messias, porém, ouvem dele uma Parábola e agora percebem que contra
eles, era essa, e de imediato procuram prendê-lo, mas o medo do povo, faz com que
se afastem e o deixem.
Uma vez distantes, eles planejam uma nova forma de
agir e estrategicamente enviam um novo grupo, para mais uma vez, identificarem atitudes
do Messias que os possam levantar argumentos, ou simplesmente provas contra
ele.
Os meios para se atingirem o objetivo, são de
imediatos desferidos contra o Messias, usando de uma linguagem amável, simpática
e bel elaborada por pessoas que seguiam os passos dele, logo enfatizaram sua
maneira de agir e sua preocupação em cumprir seu chamado, sempre na visão do
primeiro mandamento e assim, usar destes artifícios passam a fazer a pergunta
que lhes era elaborada pelos líderes do templo, doutores da lei e pelos
anciões.
Muitos em suas trajetórias de vida sobre a face da
terra são levados pelos elogios e deles se pautam em todos os seus dias, outros,
porém, na vaidade de serem sempre citados e lembrados por todos, enquanto
outros fica cada um havido em ter uma pergunta mais elaborada ou mesmo um
desafio para se emprenharem em sua maneira de provarem suas capacidades ou
habilidades pessoais e essa lista se estende longamente sempre com foco em si
mesmo no final de cada uma de suas ações.
O Messias percebe o desejo oculto por traz destas
palavras e de imediato trata os que assim fazem, com uma afirmação direta sobre
suas intenções, porém ao invés de deixar de responder a pergunta feita a ele,
pede a eles que lhe apresentem um exemplar real, do pedido que eles fizeram,
logo esperava ver uma moeda, de pronto assim foram buscar e a trouxeram, era uma
moeda de um denário que representava um dia de labor (trabalho) para um
empregado (lembro que um escravo, ou servo nada recebiam por seus esforços).
Agora, pela terceira vez, os que fazem a pergunta ao
Mestre são surpreendidos (primeiro por serem confrontados com suas intenções,
segundo por lhes pedirem uma moeda que era o motivo dos impostos) e a pergunta direta
a eles cela, pois essa é clara sobre uma simples observação das feições e
inscrições de uma moeda, eles nem precisavam olhar para a moeda, mas se o
fizeram, pode até ser que sim, mas a resposta foi imediata ratificando que era
do Imperador, ou seja, aquele que tinha o domínio de todo o local onde estavam.
Pronto, nesse instante o Senhor passou a responder de
maneira objetiva, sobre a pergunta que lhe fizeram, definindo a quem deveria
ser o direito fosse do Império ou a do Eterno, trazendo de imediato a admiração
deles e de todos os seus ouvintes daquele momento, e também os de ontem, hoje e
de amanhã que no momento certo, ouvirão as Boas Novas do Reino, o qual trata
cada um como apto a conhecer e ser chamado, para se tornarem uma nova criatura.
Simples são as Palavras do Senhor, pois surpreende
cada um dos seres humanos, uma vez que prove a cada um, o mesmo direito, de
ouvir e estar convidado a mudar sua história, uma vez que o salário do pecado é
a morte, instituída desde o dia do acontecimento de Adão e Eva ao agirem de maneira
contrária as palavras do Eterno.
Assim, sabemos que por um Plano único e colocado em
prática desde o momento em que o ser humano deixou o Jardim do Eden, o Paraíso,
e este passou a viver seus dias afastados de seu Criador a cada novo dia, foram
necessários o tempo, no tempo dos tempos até a vinda do Messias que cumpriu a vontade
do Pai, indo ao Calvário e Sepulcro, mas a morte não o reteve e assim ressuscitou
e vivo está, apresentando a cada novo dia (como fez Jonas na Cidade de Nínive) também
aos seres humanos o Caminho que se vai ao Pai, mas lembramos que nas Palavras
do Messias na Casa de Zaqueu, os que estão sãos não precisam de médico, mas sim
os enfermos e doentes.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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