sexta-feira, 26 de abril de 2024

SER SURPREENDIDO.

 

Base na Bíblia: Marcos 12:09 a 12:17 “... Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. Nunca lestes esta Escritura: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Procuravam então prendê-lo, mas temeram a multidão, pois perceberam que contra eles proferira essa parábola; e, deixando-o, se retiraram. Enviaram-lhe então alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. Aproximando-se, pois, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e de ninguém se te dá; porque não olhas à aparência dos homens, mas ensinas segundo a verdade o caminho de Deus; é lícito dar tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos? Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, respondeu-lhes: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. E lhes lho trouxeram. Perguntou-lhes Jesus: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe: De César. Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele. ...”

 

“... O que fará o dono da vinha? Virá e matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros. Vocês nunca leram a passagem do Tanakh que diz: ‘A pedra que os construtores rejeitaram se tornou a pedra angular. Isso vem de ADONAI, e a nossos olhos é algo maravilhoso’?’ Eles começaram a procurar um meio de prendê-lo, porque perceberam que havia contado a parábola contra eles. Mas tinham medo da multidão; por isso, o deixaram e foram embora. Depois enviaram a Yeshua alguns p´rushim e membros do partido de Herodes para o apanharem em uma she’elah. Aproximaram-se dele e disseram: ‘Rabbi sabemos que você fala a verdade e que não se preocupa com o que as pessoas pensam, porque você não se prende ao status dos homens; seu ensino é realmente o caminho de Deus. A Torah afirma ser correto pagar impostos ao imperador romano ou não? Mas ele, percebendo a hipocrisia deles, disse: ‘Por que vocês estão tentando me enganar? Tragam-me um denário para que eu o veja’. Eles lhe trouxeram um, e ele lhes perguntou: ‘De quem é este nome e esta imagem?’. ‘Do imperador’, eles responderam. Yeshua disse: ‘Deem ao imperador o que pertence ao imperador. E deem a Deus o que pertence a Deus!’. E ficaram admirados com ele. ...”

 

A cada atitude que fazemos, geramos uma resposta, isso é comum e recorrente em nosso dia a dia, porém, quando nossa atitude acontece, e inesperadamente uma resposta distante da que esperamos ocorre, podemos ser surpreendidos, e assim é natural ficarmos incomodados, afinal era difícil de prever e a partir desse instante cada pessoa tem sua forma pessoal de reagir.

Os responsáveis pelo templo, os doutores da lei e os anciões do povo que se achegaram a Jesus, esperavam definir uma resposta dele, que os levassem a encontrar o meio de inverter as atitudes elaboradas e executadas da pessoa do Messias, porém, ouvem dele uma Parábola e agora percebem que contra eles, era essa, e de imediato procuram prendê-lo, mas o medo do povo, faz com que se afastem e o deixem.

Uma vez distantes, eles planejam uma nova forma de agir e estrategicamente enviam um novo grupo, para mais uma vez, identificarem atitudes do Messias que os possam levantar argumentos, ou simplesmente provas contra ele.

Os meios para se atingirem o objetivo, são de imediatos desferidos contra o Messias, usando de uma linguagem amável, simpática e bel elaborada por pessoas que seguiam os passos dele, logo enfatizaram sua maneira de agir e sua preocupação em cumprir seu chamado, sempre na visão do primeiro mandamento e assim, usar destes artifícios passam a fazer a pergunta que lhes era elaborada pelos líderes do templo, doutores da lei e pelos anciões.

Muitos em suas trajetórias de vida sobre a face da terra são levados pelos elogios e deles se pautam em todos os seus dias, outros, porém, na vaidade de serem sempre citados e lembrados por todos, enquanto outros fica cada um havido em ter uma pergunta mais elaborada ou mesmo um desafio para se emprenharem em sua maneira de provarem suas capacidades ou habilidades pessoais e essa lista se estende longamente sempre com foco em si mesmo no final de cada uma de suas ações.

O Messias percebe o desejo oculto por traz destas palavras e de imediato trata os que assim fazem, com uma afirmação direta sobre suas intenções, porém ao invés de deixar de responder a pergunta feita a ele, pede a eles que lhe apresentem um exemplar real, do pedido que eles fizeram, logo esperava ver uma moeda, de pronto assim foram buscar e a trouxeram, era uma moeda de um denário que representava um dia de labor (trabalho) para um empregado (lembro que um escravo, ou servo nada recebiam por seus esforços).

Agora, pela terceira vez, os que fazem a pergunta ao Mestre são surpreendidos (primeiro por serem confrontados com suas intenções, segundo por lhes pedirem uma moeda que era o motivo dos impostos) e a pergunta direta a eles cela, pois essa é clara sobre uma simples observação das feições e inscrições de uma moeda, eles nem precisavam olhar para a moeda, mas se o fizeram, pode até ser que sim, mas a resposta foi imediata ratificando que era do Imperador, ou seja, aquele que tinha o domínio de todo o local onde estavam.

Pronto, nesse instante o Senhor passou a responder de maneira objetiva, sobre a pergunta que lhe fizeram, definindo a quem deveria ser o direito fosse do Império ou a do Eterno, trazendo de imediato a admiração deles e de todos os seus ouvintes daquele momento, e também os de ontem, hoje e de amanhã que no momento certo, ouvirão as Boas Novas do Reino, o qual trata cada um como apto a conhecer e ser chamado, para se tornarem uma nova criatura.

Simples são as Palavras do Senhor, pois surpreende cada um dos seres humanos, uma vez que prove a cada um, o mesmo direito, de ouvir e estar convidado a mudar sua história, uma vez que o salário do pecado é a morte, instituída desde o dia do acontecimento de Adão e Eva ao agirem de maneira contrária as palavras do Eterno.

Assim, sabemos que por um Plano único e colocado em prática desde o momento em que o ser humano deixou o Jardim do Eden, o Paraíso, e este passou a viver seus dias afastados de seu Criador a cada novo dia, foram necessários o tempo, no tempo dos tempos até a vinda do Messias que cumpriu a vontade do Pai, indo ao Calvário e Sepulcro, mas a morte não o reteve e assim ressuscitou e vivo está, apresentando a cada novo dia (como fez Jonas na Cidade de Nínive) também aos seres humanos o Caminho que se vai ao Pai, mas lembramos que nas Palavras do Messias na Casa de Zaqueu, os que estão sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos e doentes.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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