sexta-feira, 19 de abril de 2024

A PROPOSTA.

 

Base na Bíblia: Marcos 11:31 a 12:09 “... Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Então por que não o crestes? Mas diremos, porventura: Dos homens? É que temiam o povo; porque todos verdadeiramente tinham a João como profeta. Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas. Então começou Jesus a falar-lhes por parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou a uns lavradores e ausentou-se do país. No tempo próprio, enviou um servo aos lavradores para que deles recebesse do fruto da vinha. Mas estes, apoderando-se dele, o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias. E tornou a enviar-lhes outro servo; e este feriram na cabeça e o ultrajaram. Então enviou ainda outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns espancaram e a outros mataram. Ora, tinha ainda um, o seu filho amado; a este lhes enviou por último, dizendo: A meu filho terão respeito. Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e a herança será nossa. E, agarrando-o, o mataram, e o lançaram fora da vinha. Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros. ...”

 

“... Eles discutiram entre si: ‘Se dissermos: ‘Do céu’, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele?’. Mas se dissermos: ‘Dos homens...’’ eles temiam o povo, pois todos consideravam Yochanan um profeta genuíno. Então responderam a Yeshua: ‘Não sabemos’. Daí, disse Yeshua: ‘Eu não lhes direi com que s’mikhah faço estas coisas’. Yeshua começou a lhes falar em parábolas: ‘Um homem plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi embora. Quando chegou a época da colheita, enviou um servo aos lavradores, para receber deles sua parte do fruto da vinha. Mas eles o agarraram, bateram nele e o mandaram embora de mãos vazias. Então ele enviou outro servo; bateram em sua cabeça e o humilharam. Ele enviou ainda outro, o qual o mataram. Enviou muitos outros; bateram em alguns e mataram outros. Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim, o enviou, dizendo: ‘Respeitarão meu filho’. Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa!’. Assim eles o agarraram, mataram e lançaram para fora da vinha. O que fará o dono da vinha? Virá e matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros. ...”

 

Uma simples proposta pode ser feita a cada pessoa e desta receber uma resposta imediata ou as vezes ponderada e avaliada, ou ainda muito tempo depois, sim isso pode acontecer também, mas todas acontecem para que cada um dos seres humanos que estão sobre a face da terra, possa surtir o melhor efeito, uma vez, que sabemos que as palavras todas as vezes que são verbalizadas têm a força de mudar pensamentos das mais diversas formas.

Os líderes do templo, os estudiosos da Torah e os anciões, ponderaram e tomaram uma decisão de se isentarem de uma resposta direta, e o Senhor permitiu essa ação sem criar qualquer objeção, sobre esse tipo de conduta, sua proposta era para que pudesse responder de onde vinha sua autoridade, assim ficou dispensado de sua resposta à pergunta elaborada anteriormente por eles.

As Parábolas eram um meio simples de apresentar a todos os ouvintes, por meio dessa ferramenta, comum a todos de sua época, os ensinamentos necessários, para gerar o entendimento necessário, afinal, todos conheciam o assunto que era apresentado, logo era mais simples atingir o objetivo necessário a todos, porém eles entendiam, porém, seus corações, estavam como que cerrados para perceber que o próprio Eterno era quem se apresentava a cada um deles, para liberar o perdão a estes.

Pois, João o escritor, escreveu assim: “Ele veio para sua terra natal; mas seu povo não o recebeu. No entanto, a todos que o receberam, aos que depositaram confiança na pessoa e no poder dele, ele lhes deu o direito de se tornarem  filhos de Deus”; enfim, a cegueira pode não ser somente natural ou física ou por falta de informação e sim por pura decisão pessoal de cada um.

Ou há uma proposta que vem a todos desde o processo de restauração desde Adão, essa por sua vez poderia estar contido a autoridade Soberana do Eterno e assim, permitir a todo povo, língua e nação a oportunidade de voltar-se para buscar o Senhor, e assim poder ser encontrado por Ele, como encontramos a disposição do pai na Parábola do filho pródigo.

A vinha era o palco dessa Parábola que amparava o desejo através do anseio de todos que vivem sobre a face da terra, uma vez que, cada um de nós sente, por si mesmo, o desejo de viver em harmonia com o meio que está bem como o de sentir e estar junto aos que o cercam, e assim lá estava o Dono da terra trabalhando com afinco para elaborar o plantio de uma vinha e ao comtemplar essa etapa concluída, colocou dentro dela pessoas que dessem conta do serviço de cuidar para que no tempo certo o esforço de seu trabalho fosse recompensado pelos frutos.

O Messias menciona que chegou esse tempo e para lá o dono da terra, enviou um de seus servos para simplesmente receber deles o resultado do fruto, não tudo, mas, sim somente o devido, para lá esse servo se encaminhou e ao invés de trazer o que esperava para entregar a seu Senhor, foi atacado (bateram nele) e despedido sem nada pelos locais.

O dono da terra e da vinha, agora houve as palavras que seu servo mencionou e viu o estado em que estava e propôs enviar outro servo, para o mesmo fim, e a cada resultado contrário, ao esperado por ele, enviou outros e outros e a todos que enviou foram recebidos pelos que arrendaram a terra, mas uns foram mortos, outros apanharam e outros foram despedidos sem nada, até que a estratégia mudou e decidiu enviar seu filho, na certeza de que ao verem, o receberiam, e cumpririam o acordado.

Nas palavras do Messias, o resultado mais uma vez foi em ir contra a vontade do Dono da Vinha e assim buscaram um meio de forma irregular em tentar se tornar dono da terra e da vinha, porém essa atitude por parte deles, nas palavras escritas, somente levariam a uma mudança de comportamento por parte do Senhor da terra e estes seriam depostos de suas atribuições e a outros seriam colocados em seus lugares.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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