Base na Bíblia: João 06:15-21 “... Jesus ficou sabendo que queriam levá-lo à força para o
fazerem rei; então voltou sozinho para o monte. De tardinha, os discípulos de
Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na
direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha
vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar
as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando
viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com
muito medo. Mas Jesus disse: Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam
com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo. ...”
“... Yeshua sabia que estavam a ponto de agarrá-lo e fazer dele o rei; por isso, voltou para os montes. Desta vez, foi sozinho. Ao anoitecer, os talmidim desceram ao lago, entraram em um barco e começaram a travessia em direção a K’far-Nachum. Estava escuro; Yeshua ainda não havia se unido a eles, e as águas estavam ficando agitadas, porque soprava um vento forte. Eles remaram uns cinco ou seis quilômetros e meio quando viram Yeshua se aproximando do barco, andando sobre o lago! Ficaram aterrorizados, porém ele lhes disse: ‘Parem de temer, sou eu!’. Queriam que ele entrasse no barco, mas o barco chegou imediato ao lugar desejado. ...”
Início lembrando que também nos Evangelhos de Mateus 14:22-33 e Marcos
6:45-53, são citados com outros detalhes este acontecimento.
Debruçamos nossos dias debaixo da certeza de que podemos chegar ao dia
seguinte, a própria natureza humana é a que sempre nos encoraja a assim agir,
muitas vezes agimos automaticamente, em outras vezes agimos como quem se coloca
em um plano de voo, e o segue, somente fazendo os ajustes necessários para chegar
ao destino.
Tomamos todos os cuidados para sempre nos ocupar-nos em se preparar para como
reagir conforme as circunstâncias contrárias ocorrem, o mais rápido possível desde
o momento inicial em caso de acontecimentos inesperados.
Os discípulos estão felizes com total certeza foram os agentes que
alimentaram a muitos e ainda sobraram doze cestos, e o povo muito feliz eles também
estão prontos para eleger Seu Mestre como o novo rei, mas o imprevisto acontece
a eles, e os discípulos são convidados a irem do outro lado do lago exatamente na
direção agora de Cafarnaum.
Segundo estudos de alguns estudiosos supõem-se que Jesus andou sobre as
águas por volta do ano 27 (vinte e sete) dC, na trigésima primeira semana do
Seu ministério, pois consideram estes que o ministério de Jesus durou 70 (setenta)
semanas.
Na prática, antes de andar, sabemos que foram enviados seus discípulos a
Sua frente, enquanto ele subia a um monte provavelmente para orar.
Somente a titulo de informação e especulação existe um monte chamado de Berenice, naquela região, que de seu topo é possível ver toda a cidade de Tiberíades, a planície de Genesaré, um pouco mais ao norte, e também Jesus poderia ter avistado o barco com os seus discípulos, em sua trajetória dificultosa.
O mar da Galiléia tem aproximadamente 11,27 km de largura, provavelmente os
discípulos estavam no lado ocidental do lago da Galiléia, e navegavam na
direção nordeste, outros estudos apontam que pode ser também este o mesmo local
onde Jesus acalmou a tempestade.
Ao lermos o texto sabemos que somente avançaram 25 ou 30 estádios, que
equivalem a 6 quilômetros, pois um vento forte aconteceu e as águas ficaram agitadas,
logo deveriam estar aproximadamente no meio do trajeto esperado.
Pelo texto contido nos outros evangelhos sabemos que já era noite, chegando
às 3 (três) horas da manhã (a quarta e última vigília antes do amanhecer).
Esses homens preparados a vida no lago ou mar agora vivem o improvável,
pois quem mandou que eles passassem para o outro lado era o Messias e eles
estavam enfrentando momentos de cansaço e desanimo possivelmente, pois nada
podiam fazer contra os elementos da natureza a sua volta (seus problemas), mas em
meio a esse caos e sentença contrária inclusive colocando suas vidas em risco, eles
passam a ver algo que os surpreende.
Com Jesus algo de uma proporção impensável aconteceu, pois nem com Moisés,
Josué, Elias ou Eliseu eles somente abriram o mar ou o rio, porém Ele o Messias
anda sobre as águas, o que é muito mais poder manifestado, de uma grandeza
infinitamente superior, onde as Escrituras Sagradas citam que somente o Espírito
Santo pairava sobre as águas, ou se movia sobre a face das águas, juntando cada
parte encontramos que: O pai, O Filho e O Espírito Santo são um, ou seja, é o
próprio Eterno.
Em hebraico Gritar tem algumas traduções para essa palavra, que João não
menciona, só usa MEDO, mas Marcos e Mateus sim, pois eles Gritam, essa palavra
no sentido original pode ser muito além, pois também é CLAMAR, lembrem que foi
isso que Bartimeu fez no caminho de Jericó; a mulher Cananéia também assim fez ao
pedir para libertar sua filha; e foi o mesmo que os marinheiros no tempo de
Jonas fizeram enquanto ele estava no fundo do barco escondido.
Clamaram ao Senhor e quem ouviu e respondeu foi o Messias que sempre são um,
lembrando as Palavras de Jesus: ‘Eu e o Pai somos Um’, mas notem que os discípulos
pensaram que estavam sofrendo um ataque do maligno (medo, gritam, pois pensam que
estavam sendo atacados por fantasma, maligno), e imediatamente começaram a
clamar, a pedir o socorro do Eterno.
Jesus, porém, respondeu aos seus clamores, ‘e lhes disse: Não tenham medo,
sou eu!’, ou como declara Mateus14:27:’Tende bom ânimo, sou eu, não temais’.
Agora o barco chegou de imediato ao lugar desejado, sim o improvável
aconteceu, pois eles creram e tiveram bom animo e acalmaram-se e o impossível
nas mãos do Eterno Senhor do Impossível se tornou real a cada um deles.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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