Base na Bíblia: Marcos 14: 39-45 “... Jesus foi outra vez e
orou, dizendo as mesmas palavras. Em seguida, voltou ao lugar onde os
discípulos estavam e os encontrou de novo dormindo. Eles estavam com muito sono
e não conseguiam ficar com os olhos abertos. E não sabiam o que responder a Jesus.
Quando voltou pela terceira vez, Jesus perguntou: Vocês ainda estão dormindo e
descansando? Basta! Chegou a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos
dos maus. Levantem-se, e vamos embora. Vejam! Aí vem chegando o homem que está
me traindo! Jesus ainda estava falando, quando chegou Judas, um dos doze
discípulos. Vinha com ele uma multidão armada com espadas e porretes, que tinha
sido mandada pelos chefes dos sacerdotes, pelos mestres da Lei e pelos líderes
judeus. O traidor tinha combinado com eles um sinal. Ele tinha dito: ‘Prendam e
levem bem seguro o homem que eu beijar, pois é ele.’ Logo que chegou perto de
Jesus, Judas disse: Mestre! E o beijou ...”
O sistema de escolha desde os primórdios foi o meio usado para se tomar decisões, dentro da humanidade, independentemente de se encontrar ou não relatos antigos, simplesmente os distinguimos em cada um, porque normalmente pelo padrão humano é possível notar que esse é o critério e o meio pelo qual se tem feito escolhas em seu dia a dia, até nos dias atuais.
Mesmo quando acontecem
fatores que são totalmente inesperados, ou fogem do controle, como por exemplo:
‘um evento da natureza’; independente dos efeitos causados, cada ser humano sobrevivente
tem uma escolha por si próprio ou no coletivo quando busca seguir a outros, sendo
assim nesse caso pode ser chamado também de escolha seguindo seu instinto de
sobrevivência.
Sabemos que é comum
quando pessoas estão buscando se esconder, ou isolar, por algum motivo, terem
um padrão diferente dos demais a sua volta, e assim dificilmente alguém sabe o
local em que ela vai estar.
Jesus tinha sua forma de
viver e sua maneira de proceder, sempre seguindo os padrões da Sagrada
Escritura, assim seus discípulos, que estavam ao seu lado, conheciam bem o
local para onde eles estavam indo, que ficava no Monte das Oliveiras, o qual tem
uma altura acima de 800 metros.
Logo no sopé do monte das
Oliveiras chegaram no lugar chamado de Getsêmane (prensa de azeite), o Mestre entra
em oração e o próprio Jesus aproveita e convida seus discípulos para orarem com
Ele, naqueles momentos, ainda que houvessem 3 (três) grupos distintos, sendo
formados assim: 8 (oito) mais afastados (André, Filipe, Bartolomeu, Tomé,
Mateus, Tiago filho de Alfeu, Tadeu e Simão Cananeu), 3 (três) mais próximos (Pedro,
Tiago e João) e Jesus.
Em comum todos esses 11 (onze)
discípulos estavam com muito sono, a ponto de não conseguirem manter suas pálpebras
abertas, independente do pedido de Jesus.
Jesus tinha claro que o
momento estava próximo de executar o Plano Divino e assim se mantinha focado na
escolha que fizera de servir a vontade do Criador, lembremos que todos eles estavam
vivendo em um dia em que muitos peregrinos haviam ido para a celebração e
provavelmente poderia Ele passar por mais um entre a multidão.
Ora por três vezes e em
todas as vezes que procura chegar se perto deles, encontra os seus discípulos a
dormir, desta vez declara que o tempo se cumpriu para ser entregue.
Provavelmente todos eles
despertaram, pois o texto que lemos cita que o traidor está vindo e esse é um
fator de alerta para qualquer pessoa normal, assim certamente notam a chegada de
um grupo armado (porretes e espadas) em mãos e a frente deles um rosto conhecido
o de Judas Iscariotes.
Judas antecipadamente declara
como no escuro da noite, identificariam quem era a pessoa a ser levada como presidiário,
que sinal ele faria, logo não era um acaso e sim uma escolha para o
acontecimento que ele voluntariamente dispôs se a executar.
Hoje e bem como nos dias
depois deste acontecimento é natural entendermos com clareza, esse fato e o
motivo da escolha, porém naqueles dias tudo era confuso e sem sentido para os
discípulos e para os demais expectadores que viam esse momento acontecer, menos
para Judas.
Muitos dos
acontecimentos de nossas vidas chamamos de acaso, porém podemos estar distante
da verdade, pois ao contrário pode ser um acontecimento que é simplesmente fruto
de nossa individual tomada de decisão.
O Filho do Homem,
Yeshua, por sua vez, declarava antecipadamente cada um desses acontecimentos e mencionava
que eram necessários, pois o Plano da Redenção do Pecador fora ativado, desde a
queda que houve do homem no Jardim do Éden, e agora a semente da mulher estava
iniciando o processo que traria por suas pisaduras a libertação do preço do
pecado.
Esse era um
acontecimento e jamais um simples acaso, que levou um homem a ser traído por
outro homem e somado ao fato de pura inveja e insegurança dos líderes da época que
também procuravam silenciá-lo, para resolver o problema deles.
Sim, um fato aconteceu,
que é lembrado dia a dia, por séculos e a decisão de aceitar ou achar que foi somente
um triste acaso para um homem bom, tem cegado milhares e milhares neste
período, e pode continuar a cegar mais um a cada dia, se deixar de tomar a
decisão certa, de estar ao lado do Messias, que venceu a morte, ressuscitando,
mostrando o único caminho que leva ao Criador, o Pai.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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