sexta-feira, 14 de setembro de 2018

ACONTECIMENTOS TERRÍVEIS.


Base na Bíblia: Lucas 21: 05-09 ... Algumas pessoas estavam falando de como o Templo era enfeitado com bonitas pedras e com as coisas que tinham sido dadas como ofertas. Então Jesus disse: Chegará o dia em que tudo isso que vocês estão vendo será destruído. E não ficará uma pedra em cima da outra. Aí eles perguntaram: Mestre, quando será isso? Que sinal haverá para mostrar quando é que isso vai acontecer? Jesus respondeu: Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu, dizendo: ‘Eu sou o Messias’ ou ‘Já chegou o tempo’. Porém não sigam essa gente. Não tenham medo quando ouvirem falar de guerras e de revoluções. Pois é preciso que essas coisas aconteçam primeiro. Mas isso não quer dizer que o fim esteja perto...”


Lindo deveria ser observar o Templo no tempo do Messias, lá havia pedras de 20 (vinte) metros usadas na construção e cachos de uva como ornamento do tamanho de um homem, ofertadas por Herodes na terceira reforma (a qual iniciou em 18 ‘dezoito’ aC e terminou em 68 ‘sessenta e oito’ dC) e ao final ampliou ainda mais a área original.

Jesus, por sua vez, estando em Jerusalém, todos os dias ali ensinava, e a noite acampava ou pernoitava nas imediações do monte das Oliveiras, e todos os dias logo de madrugada o povo vinha para o poder ouvir.

Seus discípulos e agora apóstolos, pois já haviam saído em 2 (duas) viagens missionárias, o acompanhavam e em certa feita chamaram a atenção do Mestre para a imponência dessa construção, e dele ouviram palavras terríveis sobre uma nova e pior destruição desse local e isso claramente os incomodaram muito.

Jesus estava exatamente no momento de seu ministério em que literalmente iria se entregar e se despir de tudo, em Amor ao Plano Redentor do Pai, para as suas criaturas, agindo desta maneira estaria tirando ou cancelando, ou melhor ainda, desobrigando o homem de seu pagamento, lembremos da atenção ao exemplo de Jesus sobre o fato de observar a atitude da viúva pobre e sua oferta que nada mais era também que um forte aviso.

Os discípulos lhe pedem datas, fatos, acontecimentos e sinais sobre esse acontecimento e o Mestre Jesus claramente esclarece intercalando acontecimentos a curto, a médio e a longo prazo para lhes dar a resposta do que ele havia acabado de dizer.

De todos os esclarecimento o que primeiro foi identificado foi o de estar atento aos que viriam dizendo ser o messias, lembrando que só Jesus é o Messias e que não estaria com eles fisicamente; e ele, mesmo assim, aponta para os falsos Mestres, que mostrariam soluções, mas que eles não deveriam segui-los.

Fato recorrente século após século, porém pouco e mau observado por seus seguidores, inclusive no presente quando a informação está em livre acesso a todos, mas não há como uma mente humana processar todas elas.

Guerras e revoluções foram mencionados em seguida procurando transmitir que ao ouvirem delas não deveriam se apavorar e eles estavam na época claríssima do interesse comum do povo judeu em se libertar do julgo imposto a eles pelo Império Romano, por isso tantos falsos mestres surgiam.

Fato que também se repete séculos após séculos em que os seguidores do Messias se aliançam com falsos mestres/messias e participam igualmente de guerras e revoluções e vivem em si mesmos apavorados por elas ou levando a outros o medo e o terror em nome desses falsos mestres e profetas.

Jesus declara: ‘mas isto não será o fim’, e eles perguntaram somente da queda do Templo e o Senhor de ontem, de hoje e de eternamente, mostra a queda de Jerusalém, a queda do Templo, as guerras pelo mundo, os sinais de desestabilização nos céus e a sua segunda vinda.

Neste mesmo capítulo nos versículos posteriores Jesus menciona a necessidade de permanecer firme, fiel, com foco somente no Messias, pois eles seriam antes da queda do Templo, interrogados, presos, maltratados e mortos; e seus próprios familiares os trairiam somente pelo fato de aceitarem o Messias como seu Senhor e Salvador, fato também que continua ocorrendo após a queda do Templo, em todo o povo, língua, nação e continuará até a volta do Messias.

Manter-se inabalado, combater o bom combate, saber com convicção a razão de sua fé, esperar contra a esperança que há no mundo, assim os discípulos de ontem que o ouviram, deixaram registrados aos discípulos que vieram após, exatamente as Palavras sobre os acontecimentos e os sinais terríveis que vieram e que continuariam a vir e são os que antecedem a Volta do Senhor.

No ano 70 (setenta) dc (depois de Cristo) no período Romano chamado de o Ano dos quatro imperadores, o Tenente General Titys Flavivis Vespasianys Sabinys, nomeado por Nero, dois anos antes, traz a desolação e a destruição. Interessante notar que todos sabem que um povo sábio se junta para se proteger na segurança em uma cidade murada, porém, Jesus antecipadamente incentivou a que ninguém voltasse para a cidade, quando sitiada, antes saísse dela e assim com esse cenário caíram Jerusalém e o Templo; e suas palavras se cumpriram e permanecem inalteradas para os últimos dias; desta forma que cada um dos seus discípulos mantenham vivo a chama do desejo de servir e ser usado a testemunhar para que todos ouçam dessa Boa Nova, a fim de escaparem desse castigo, antes do fim.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula










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