Base na Bíblia: Lucas 21: 05-09 “... Algumas pessoas estavam falando de como o Templo era enfeitado com
bonitas pedras e com as coisas que tinham sido dadas como ofertas. Então Jesus
disse: Chegará o dia em que tudo isso que vocês estão vendo será destruído. E
não ficará uma pedra em cima da outra. Aí eles perguntaram: Mestre, quando será
isso? Que sinal haverá para mostrar quando é que isso vai acontecer? Jesus
respondeu: Tomem cuidado para que ninguém engane vocês. Porque muitos vão
aparecer fingindo ser eu, dizendo: ‘Eu sou o Messias’ ou ‘Já chegou o tempo’.
Porém não sigam essa gente. Não tenham medo quando ouvirem falar de guerras e
de revoluções. Pois é preciso que essas coisas aconteçam primeiro. Mas isso não
quer dizer que o fim esteja perto...”
Lindo deveria ser observar o
Templo no tempo do Messias, lá havia pedras de 20 (vinte) metros usadas na
construção e cachos de uva como ornamento do tamanho de um homem, ofertadas por
Herodes na terceira reforma (a qual iniciou em 18 ‘dezoito’ aC e terminou em 68 ‘sessenta
e oito’ dC) e ao final ampliou ainda mais a área original.
Jesus, por sua vez, estando em
Jerusalém, todos os dias ali ensinava, e a noite acampava ou pernoitava nas imediações
do monte das Oliveiras, e todos os dias logo de madrugada o povo vinha para o
poder ouvir.
Seus discípulos e agora
apóstolos, pois já haviam saído em 2 (duas) viagens missionárias, o
acompanhavam e em certa feita chamaram a atenção do Mestre para a imponência dessa
construção, e dele ouviram palavras terríveis sobre uma nova e pior destruição
desse local e isso claramente os incomodaram muito.
Jesus estava exatamente no
momento de seu ministério em que literalmente iria se entregar e se despir de
tudo, em Amor ao Plano Redentor do Pai, para as suas criaturas, agindo desta
maneira estaria tirando ou cancelando, ou melhor ainda, desobrigando o homem de
seu pagamento, lembremos da atenção ao exemplo de Jesus sobre o fato de
observar a atitude da viúva pobre e sua oferta que nada mais era também que um forte
aviso.
Os discípulos lhe pedem datas,
fatos, acontecimentos e sinais sobre esse acontecimento e o Mestre Jesus
claramente esclarece intercalando acontecimentos a curto, a médio e a longo
prazo para lhes dar a resposta do que ele havia acabado de dizer.
De todos os esclarecimento o
que primeiro foi identificado foi o de estar atento aos que viriam dizendo ser
o messias, lembrando que só Jesus é o Messias e que não estaria com eles
fisicamente; e ele, mesmo assim, aponta para os falsos Mestres, que mostrariam
soluções, mas que eles não deveriam segui-los.
Fato recorrente século após século,
porém pouco e mau observado por seus seguidores, inclusive no presente quando a
informação está em livre acesso a todos, mas não há como uma mente humana
processar todas elas.
Guerras e revoluções foram
mencionados em seguida procurando transmitir que ao ouvirem delas não deveriam
se apavorar e eles estavam na época claríssima do interesse comum do povo judeu
em se libertar do julgo imposto a eles pelo Império Romano, por isso tantos
falsos mestres surgiam.
Fato que também se repete séculos
após séculos em que os seguidores do Messias se aliançam com falsos mestres/messias
e participam igualmente de guerras e revoluções e vivem em si mesmos apavorados
por elas ou levando a outros o medo e o terror em nome desses falsos mestres e
profetas.
Jesus declara: ‘mas isto não será
o fim’, e eles perguntaram somente da queda do Templo e o Senhor de ontem, de
hoje e de eternamente, mostra a queda de Jerusalém, a queda do Templo, as
guerras pelo mundo, os sinais de desestabilização nos céus e a sua segunda
vinda.
Neste mesmo capítulo nos versículos
posteriores Jesus menciona a necessidade de permanecer firme, fiel, com foco
somente no Messias, pois eles seriam antes da queda do Templo, interrogados,
presos, maltratados e mortos; e seus próprios familiares os trairiam somente
pelo fato de aceitarem o Messias como seu Senhor e Salvador, fato também que
continua ocorrendo após a queda do Templo, em todo o povo, língua, nação e continuará
até a volta do Messias.
Manter-se inabalado, combater
o bom combate, saber com convicção a razão de sua fé, esperar contra a esperança
que há no mundo, assim os discípulos de ontem que o ouviram, deixaram
registrados aos discípulos que vieram após, exatamente as Palavras sobre os acontecimentos
e os sinais terríveis que vieram e que continuariam a vir e são os que
antecedem a Volta do Senhor.
No ano 70 (setenta) dc (depois
de Cristo) no período Romano chamado de o Ano dos quatro imperadores, o Tenente
General Titys Flavivis Vespasianys Sabinys, nomeado por Nero, dois anos antes, traz
a desolação e a destruição. Interessante notar que todos sabem que um povo sábio
se junta para se proteger na segurança em uma cidade murada, porém, Jesus antecipadamente
incentivou a que ninguém voltasse para a cidade, quando sitiada, antes saísse
dela e assim com esse cenário caíram Jerusalém e o Templo; e suas palavras se
cumpriram e permanecem inalteradas para os últimos dias; desta forma que cada
um dos seus discípulos mantenham vivo a chama do desejo de servir e ser usado a
testemunhar para que todos ouçam dessa Boa Nova, a fim de escaparem desse
castigo, antes do fim.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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