sexta-feira, 27 de julho de 2018

A AUTORIDADE PARA AGIR.


Base na Bíblia: Lucas 20: 01-08 ... Certo dia Jesus estava no pátio do Templo ensinando o povo e anunciando o evangelho. Então chegaram ali alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei, junto com alguns líderes do povo, e perguntaram: Diga para nós: com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade? Jesus respondeu: eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Respondam: Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas? Aí eles começaram a dizer uns aos outros: O que é que vamos dizer? Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: Então por que vocês não creram em João? Mas, se dissermos que foram pessoas, esta multidão vai nos apedrejar, pois eles acham que João era profeta. Por isso responderam: Nós não sabemos quem deu autoridade a João para batizar. Jesus disse: Pois então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas...”

No dia a dia de cada pessoa existem muitos acontecimentos em que somos questionados por nossa maneira de agir, de diferentes maneiras acontecem, porém sempre são para legitimar (confirmar) que é a pessoa e para apurar sua capacidade em executar a função que está se propõe e assim por diante vai se repetindo diariamente.

Muitas vezes de maneira automática respondemos, sem analisar quem é que pede as confirmações e com que necessidade e interesse perguntam, e em nossos dias atuais podemos estar gerando contas e despesas extras, muitas ocorrem sobre falsas promessas de sorteios premiados e sem perceber respondemos perguntas e além de dados pessoais incluímos muitas vezes confirmações verbais.

Uma nova estratégia foi imaginada na mente dos chefes dos sacerdotes, junto com os mestres da lei e incluídos os líderes do povo, e eles a colocam em pratica envolvendo alguns de cada um desses grupos; eles chegaram a Jesus enquanto ele ensinava e anunciava o reino ao povo no átrio dos judeus no Templo.

Ao ler esse texto sinto-me seguro em o comparar aos procedimentos dos dias atuais, onde por exemplo, uma ligação toca e ao atender somos surpreendidos, dessa mesma forma, imagino que eles chegaram e lançaram de imediato a pergunta ao Mestre Jesus, para que todos os ouvissem.

O Mestre Jesus, se agisse como todos que se intitulam mestres, primeiro no caso de ocidentais, poderia atropelar uma resposta que a princípio surpreendesse a todos inclusive naturalmente rebaixando os que fizeram a frase; já no caso de orientais, poderia usar uma palavra filosófica, sem nexo aparente e deixar todos os presentes confusos.

O Filho do homem, ouve, compreende a pergunta e aceita responder, mas impõem uma condição simples, também com pergunta.

A pergunta declarada por Jesus, busca no interior de cada um dos presentes e ouvintes um desejo cego de responder, e seus opositores sentem o gosto da dúvida surgir em suas mentes, afinal estavam seguros que tinham encontrado uma maneira de humilhar ou desmascarar a Jesus diante do povo e ainda mais dentro átrio do Templo.

Fizeram então um comitê avançado e entre eles declararam suas dúvidas e as prováveis consequências. Por fim deliberaram o que responderiam e apresentaram ao Mestre.

Podemos estar seguros de nossos atos e das ações preventivas e as pós que adotamos, porém ainda assim poderemos ser surpreendidos por acontecimentos que nos levam a reiniciar uma nova carreira (ou direção).

Lembro da história de Jó, lembro da história de Noemi sogra de Rute, lembro da história de José e em todas essas vejo o agir do Eterno autorizando seus servos a prosseguir seus dias.

Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus, o Deus Filho, perguntou qual o entendimento que havia sobre o precursor da chegada das Boas Novas, logo ele estava a ratificar sua autoridade e a de quem o enviou, para vir a anunciar o ano aceitável do Senhor, permitindo ao povo cansado o refrigério em sua alma, corpo e espírito, através do conserto Eterno de Seu sacrifício em obediência ao Pai, como o perfeito e imaculado Cordeiro de Deus que tira o pecado.

Ao ouvir a resposta dos representantes desses grupos, simplesmente declarou a eles e aos ouvintes a ouvirem, que estava livre de responder a pergunta inicial dirigida a Ele, e voltou-se a ensinar e anunciar o Reino ao povo.

Deveríamos aprender certas lições, e coloca-las em pratica, principalmente por ser palavras eternas e permitirem que ao invés de incentivar no ser humano a discussão, a discórdia, a briga, a guerra que levam a confrontos, inimizades, etc. Alcançar sim o alvo em servir Aquele que nos amou antes e chamou a cada um dos que O ouvem, apresentando o meio para se libertar das correntes mentais e forças que nos impediam e impedem de caminhar e chegar e também a permanecer em sua maravilhosa luz.

Porém, o alerta foi dado e muitos foram instruídos e doutrinados, por forças estranhas,  a acharem que são possuidores por direito da entrada aos céus, igualmente como eram esses da época de Jesus, contudo com amor, zelo e persistência foram sempre advertidos que estavam sendo na verdade portas fechadas para liberarem a outros e também para que pudessem entrar, enfim as Escrituras Sagradas declararam que somente em Jesus, Cristo, Messias está a chave, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e tem consigo toda a autoridade dos céus e da terra.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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