Base na Bíblia: Lucas 19: 41-45 “... Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena
dela e disse: ‘Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para
conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que
os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de
todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores.
Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em
que Deus veio para salvá-la’. Jesus entrou no pátio do Templo e começou a
expulsar dali os vendedores...”
O que leva uma pessoa a chorar
pode estar contido em muitos eventos inesperados que nos acometem, e meche com
a estrutura humana e a atitude do ser humano em extravasar, em sua maioria, rompe
com o choro, mas também pode estar contido por muitas coisas que vivenciamos e
de alguma forma ficam retidos em nosso interior e basta um fato que toque no
assunto e de imediato acontece a explosão de choro e lágrimas.
Jesus conhecia o caminho a
Jerusalém desde a sua mais tenra infância e como Deus Filho sempre soube desde
o tempo de Abrão que ali seria a Terra que mana Leite e Mel e onde o Senhor
teria um local a ser adorado, até então, mas por suas próprias palavras
antecipou a mulher samaritana que a adoração do Senhor estaria expandida a
todos que o adorarem em espírito e em verdade.
Fica o pensamento porque as
Escrituras registram o choro de Jesus por duas vezes, numa primeira ao ir
visitar seu amigo Lazaro que estava morto a 4 (quatro) dias e agora vendo a
Cidade de Jerusalém.
A correria tem sido um fator
importante na sociedade moderna onde os seres humanos galgam posições, status,
reconhecimentos pessoais e em sua maior parte é elegida e mostrada pelos meios
de comunicação como sendo uma virtude e um exemplo a ser repetido, afinal
sempre são apresentados juntos a opinião pública ‘cases’ de sucesso.
Na outra ponta da correria humana,
encontramos o oposto que enaltece a qualidade de vida pessoal em todos os momentos
dela e assim nasce a busca por uma vida de qualidade, longe do stress e
correria como foi anteriormente citado.
Ambas têm seus defensores e
opositores sempre deixando claro que uma das definições clássicas da humanidade
reside no fato de sua conduta em sempre estar insatisfeita com o meio em que
vive.
Devido a esse modo de viver, as
Escrituras Sagradas apresentam nos evangelhos sinóticos e no livro de João, o
maior espetáculo ao vivo acontecendo e todos simplesmente enxergando suas
pessoais insatisfações.
O Messias predito pelo Antigo
Testamento e anunciado por João, o Batizador, não foram suficientes para
clarear os olhos cansados de um povo que desde a queda das tribos com Israel e da
queda das tribos de Judá ansiavam pelo restabelecimento de seu Reino sobre a
Terra.
Jesus! Antes de entrar pelos portões
da Cidade de Jerusalém, para, para a olhar, e a observa, chora por ela e faz
uma triste declaração sobre o bichinho de Jacó.
Suas palavras são doloridas e
apontam para fatos a ocorrer pouco tempo a frente (no futuro), declarando seu sincero
carinho, afeição e amor por sua Cidade, bem como o desejo sincero de a poupar.
Qual era a razão do choro do
Mestre? Estava em ter anunciado o Reino com poder e autoridade, apresentado o
caminho para a fonte da água viva e o pão vivo que desceu dos céus, para dar
vida aos homens, seguido de inúmeros e incontáveis sinais e maravilhas, como
afirma João, seu discípulo e apóstolo.
Repetia como foi no deserto em
que caminharam por 40 (quarenta anos) com uma nuvem de dia e uma coluna de fogo
de noite, e só viam o momento, as circunstâncias, afinal faltava uma pessoa
como o profeta Daniel, nesse tempo presente, para saber contar o tempo e
reconhecer a chegada do Messias.
Por deixarem os acontecimentos
seguirem sem dar a devida importância, a história conta o triste episódio
ocorrido por volta do ano 70 (setenta) da era Cristã, com a destruição de
Jerusalém e do Templo sobre o povo oprimido de Israel.
Fatos são exemplos que uma vez
registrados podem servir de referência para serem observados no intuito de que
com atenção cada um busque estar atento aos acontecimentos e a parte pessoal que
cabe a cada um por si.
Deixando todo o embaraço deste
mundo e métodos que buscam aprisionar as pessoas, cegar suas mentes, calar seu
espírito e alma, atentemos as Boas Novas que nos são anunciadas e procuremos
entrar na casa pela porta e jamais por outro meio para não ser jamais
confundidos com salteador ou alheio e posto para fora.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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