sexta-feira, 13 de julho de 2018

DEIXAR DE RECONHECER O TEMPO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 41-45 ... Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela e disse: ‘Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la’. Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores...”

O que leva uma pessoa a chorar pode estar contido em muitos eventos inesperados que nos acometem, e meche com a estrutura humana e a atitude do ser humano em extravasar, em sua maioria, rompe com o choro, mas também pode estar contido por muitas coisas que vivenciamos e de alguma forma ficam retidos em nosso interior e basta um fato que toque no assunto e de imediato acontece a explosão de choro e lágrimas.

Jesus conhecia o caminho a Jerusalém desde a sua mais tenra infância e como Deus Filho sempre soube desde o tempo de Abrão que ali seria a Terra que mana Leite e Mel e onde o Senhor teria um local a ser adorado, até então, mas por suas próprias palavras antecipou a mulher samaritana que a adoração do Senhor estaria expandida a todos que o adorarem em espírito e em verdade.

Fica o pensamento porque as Escrituras registram o choro de Jesus por duas vezes, numa primeira ao ir visitar seu amigo Lazaro que estava morto a 4 (quatro) dias e agora vendo a Cidade de Jerusalém.

A correria tem sido um fator importante na sociedade moderna onde os seres humanos galgam posições, status, reconhecimentos pessoais e em sua maior parte é elegida e mostrada pelos meios de comunicação como sendo uma virtude e um exemplo a ser repetido, afinal sempre são apresentados juntos a opinião pública ‘cases’ de sucesso.

Na outra ponta da correria humana, encontramos o oposto que enaltece a qualidade de vida pessoal em todos os momentos dela e assim nasce a busca por uma vida de qualidade, longe do stress e correria como foi anteriormente citado.

Ambas têm seus defensores e opositores sempre deixando claro que uma das definições clássicas da humanidade reside no fato de sua conduta em sempre estar insatisfeita com o meio em que vive.

Devido a esse modo de viver, as Escrituras Sagradas apresentam nos evangelhos sinóticos e no livro de João, o maior espetáculo ao vivo acontecendo e todos simplesmente enxergando suas pessoais insatisfações.

O Messias predito pelo Antigo Testamento e anunciado por João, o Batizador, não foram suficientes para clarear os olhos cansados de um povo que desde a queda das tribos com Israel e da queda das tribos de Judá ansiavam pelo restabelecimento de seu Reino sobre a Terra.

Jesus! Antes de entrar pelos portões da Cidade de Jerusalém, para, para a olhar, e a observa, chora por ela e faz uma triste declaração sobre o bichinho de Jacó.

Suas palavras são doloridas e apontam para fatos a ocorrer pouco tempo a frente (no futuro), declarando seu sincero carinho, afeição e amor por sua Cidade, bem como o desejo sincero de a poupar.

Qual era a razão do choro do Mestre? Estava em ter anunciado o Reino com poder e autoridade, apresentado o caminho para a fonte da água viva e o pão vivo que desceu dos céus, para dar vida aos homens, seguido de inúmeros e incontáveis sinais e maravilhas, como afirma João, seu discípulo e apóstolo.

Repetia como foi no deserto em que caminharam por 40 (quarenta anos) com uma nuvem de dia e uma coluna de fogo de noite, e só viam o momento, as circunstâncias, afinal faltava uma pessoa como o profeta Daniel, nesse tempo presente, para saber contar o tempo e reconhecer a chegada do Messias.

Por deixarem os acontecimentos seguirem sem dar a devida importância, a história conta o triste episódio ocorrido por volta do ano 70 (setenta) da era Cristã, com a destruição de Jerusalém e do Templo sobre o povo oprimido de Israel.

Fatos são exemplos que uma vez registrados podem servir de referência para serem observados no intuito de que com atenção cada um busque estar atento aos acontecimentos e a parte pessoal que cabe a cada um por si.

Deixando todo o embaraço deste mundo e métodos que buscam aprisionar as pessoas, cegar suas mentes, calar seu espírito e alma, atentemos as Boas Novas que nos são anunciadas e procuremos entrar na casa pela porta e jamais por outro meio para não ser jamais confundidos com salteador ou alheio e posto para fora.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula








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