Base na Bíblia: Lucas 19: 35-39 “... Então eles levaram o jumentinho para Jesus, puseram as suas capas sobre
o animal e ajudaram Jesus a montar. Conforme ele ia passando, o povo estendia
as suas capas no caminho. Quando Jesus chegou perto de Jerusalém, na descida do
monte das Oliveiras, uma grande multidão de seguidores ia com ele. E eles,
cheios de alegria, começaram a louvar a Deus em voz alta por tudo o que tinham
visto. Eles diziam: Que Deus abençoe o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no
céu e glória a Deus! Aí alguns fariseus que estavam no meio da multidão
disseram a Jesus: Mestre, mande que os seus seguidores calem a boca!...”
Os acontecimentos vão se
avolumando e ocorrem um seguido do outro, acontecem também não poucas vezes juntos
(simultâneos) ao mesmo tempo, os 2 (dois) discípulos desencadearam novos fatos,
com o simples fato de crer nas Palavras do Messias e viver de fato essas
Palavras, assim eles desencadearam o cumprimento da profecia e do ritual ou celebração
de confirmação da posse de um novo Rei.
O Mestre é ajudado a montar
sobre um jumento e segue seu caminho entrando na Cidade de Jerusalém montado e
além de seus seguidores junto está uma multidão que o acompanha e muitos o
reconhecem, pois haviam vistos os milagres e sinais feitos, e havia um grupo
também oriundo de Betânia que estavam juntos dele e haviam presenciado a
ressurreição de seu vizinho o Lazaro.
No caminho a sua frente,
enquanto anda montado, as pessoas colocam ao chão roupas, suas túnicas (capas), e
palmas que se espalham enquanto o povo aclama em alta voz louvores de exaltação
ao Eterno por sua chegada e por sua passagem pelas ruas.
Notamos que o povo não fica
usando de meias palavras do tipo, há pessoas mais velhas que mereceriam mais
estar montadas e agindo assim procurarem buscar seus interesses pessoais.
Agora na multidão também há um
grupo de fariseus que estavam incomodados com o acontecimento, desde a descida
do monte das Oliveiras, pois era uma grande multidão não só a acompanhar, mas
também a exaltar o nome de Deus; e chegaram perto de Jesus, para poder
manifestar as suas indignações que era na verdade uma só.
O povo estava festivo
pelo período da chegada da Páscoa e gratos pelos milagres que viram ocorrer
entre o povo, mas, no entanto, os fariseus que também viram e ouviram as mesmas
coisas, agiam de outra maneira.
O propósito Eterno estava acontecendo diante
dos olhos dessas pessoas e era em apresentar a conciliação do doente, do
perdido e do excluído, através da manifestação do Messias, que anunciava há 3
(anos) no mínimo a chegada do Reino de Deus e todos eles não percebiam.
Jesus estava pronto e veio para
cumprir o amor do Pai que em sua infinita misericórdia anunciou o ano aceitável
do Senhor e por sua atitude, sendo o único justo, levou sobre si os pecados que
eram contra nós e por suas pisaduras fomos sarados.
O Mestre ouve as palavras dos
que os acompanhavam bem como as palavras destes fariseus pedindo para que Ele
mandasse que os que o acompanhavam se calassem e respondeu a esses que o
acontecimento que viam e ouviam era a resposta
necessária do que acontecia àqueles que se alegram nas ações do Eterno.
Desta forma podemos perceber
que no meio de uma multidão existem vários tipos de interesses, mesmo que todos
saibam o que estão fazendo, os pensamentos e objetivos que moldaram a história
pessoal de cada um, sempre estarão no topo no momento de suas tomadas de decisões.
A promessa da Salvação, faz
exatamente o contrário deste pensamento, pois primeiramente separa o homem em
seu próprio lugar e o confronta contra a sua própria natureza e permite a ele
que possa decidir seu propósito de vida a partir desse momento, sendo tão
maravilhosa que é capaz de apagar todo o pecado que se acumula e faz do nada
renascer uma nova criatura, onde as coisas velhas passaram e eis que tudo se
faz novidade, a ele, pois não é remédio, poção, mantra, pensamentos positivos,
ou algo que trate dos meios psíquicos e psicológicos no ser humano e sim é o
limpar definitivo de toda as trevas e valores que trazem no viver somente mais
fardo para a verdadeira reconciliação com o seu Criador.
A Eternidade das pessoas, não
é ficção cientifica ou promessa falsa de homens para manipular pessoas, mas um
fato, inexplicável no ponto de vista cientifico, no entanto para os que assumem
que são pecadores e creem no Senhor Jesus, como seu único resgatador de seus
pecados esses encontram a Vida Eterna, pois pela fé que vem pelo ouvir a Palavra de
Deus, se reconciliam e se tornam um corpo separado das coisas velhas e livre
com o seu Criador.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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