Base na Bíblia: Marcos 01: 23-27 “... Ora, estava na sinagoga um homem possesso dum espírito imundo, o qual
gritou: Que temos nós contigo, Jesus nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei
quem és: o Santo de Deus. Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele.
Então o espírito imundo, convulsionando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
E todos se maravilharam a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto?
Uma nova doutrina com autoridade? Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles
lhe obedecem! ...”
As Escrituras apontam para o nascimento de Jesus em Belém na
região da Judéia, e não foi assim que se tornou conhecido, mas morou no Egito e
de lá seus pais foram chamados para que vivessem na região da Galiléia e
moraram em Nazaré. Esse nome foi marcante no ministério de Jesus, pois era
conhecido popularmente como o Nazareno, ou também de Jesus de Nazaré, assim
podemos entender por que era conhecido ou o motivo que aceitava essa forma de
ser chamado.
Jesus tinha por habito visitar as Sinagogas e participar
junto com os presentes da celebração do culto, em uma destas visitas deveria estar
na Sinagoga na Cidade de Cafarnaum e junto uma pessoa no meio que estava
possesso de um espírito maligno, penso eu, que não era uma primeira vez que ele
lá estava, mas nessa oportunidade junto com Jesus se manifestou e teve o
direito de falar, e dirigiu -direto a Jesus suas palavras.
Aos gritos declarou sua preocupação com os acontecimentos e
sua preocupação em ser destruído, pois o reconhecia como o Santo de Deus, imagino
a perplexidade dos presentes, pois Jesus só estava ali ensinando com autoridade
a todos.
Repreendeu-o Jesus ordenando que cala-se e saísse daquele
homem. A diferença que sempre houve no ministério de Jesus frente a outros que
já houveram e podem estar existindo em nossos dias e os de outrora é
simplesmente que Ele procurava fazer ou cumprir as Palavras contidas nas
Sagradas Escrituras e jamais buscar a fama e o reconhecimento pessoal. Notamos
essa mesma característica, por exemplo, no ministério de João, o Batista, ao
declarar: Convém que Ele cresça e que eu diminua.
Jesus de Nazaré veio cumprir a vontade do Pai Celestial, o
Pai Criador, o Pai Soberano que por seu infinito amor, enviou seu Filho, para
que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida Eterna e assim
humilhou-se e se tornou a forma do Filho do homem e como cordeiro pascal foi
enviado a cruz, e como ovelha muda foi oferecida pelos meus e os seus pecados
voluntariamente, por amor a mim e a você, ao terceiro dia ressuscitou e vivo
está a destra de Deus Pai.
As palavras do espírito maligno vão ocorrer sim, pois é certo
que o Senhor voltará com poder e grande glória, nas nuvens do céu junto com
seus anjos, ao mandar do Pai e o romper das trombetas celestes. A estratégia
era de confundir, criar tumulto no meio da ordem que o Eterno preparou para
reconciliar sua criação com seu Criador. Mas Jesus, soube cuidar do assunto e
manter a ordem no caos que queria se instalar.
Os presentes ficaram tentando entender o ocorrido, mas
somente conseguiam achar que se tratava de uma nova doutrina (mais para um novo
método de ensino) com autoridade sobre as coisas materiais e espirituais
somente. E assim deixavam de apreciar e enxergar o próprio Filho de Deus em
carne junto a eles, para instalar a Dispensação da Graça. Onde a Lei não
estaria mais em pedras, mas sim no entendimento e escritas no coração de todo
aquele que crê que o Senhor Jesus é o seu Salvador.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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