sexta-feira, 7 de novembro de 2014

BASTA UMA PALAVRA.

Base na Bíblia: Lucas 07:03-08 ... O centurião, pois, ouvindo falar de Jesus, enviou-lhe uns anciões dos judeus, a pedir-lhe que viesse curar o seu servo. E chegando eles junto de Jesus, rogavam-lhe com instância, dizendo: É digno de que lhe concedas isto; porque ama à nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Ia, pois, Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou o centurião uns amigos a dizer-lhe: Senhor, não se incomodes; porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; por isso nem ainda me julguei digno de ir à tua presença; dize, porém, uma palavra, e seja o meu servo curado. Pois, também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz...”

Vivemos dias de altos e baixos emocionais em parte motivados pelas incertezas e pelas noticias vindas dos mais distantes pontos do Globo Terrestre; estas informações estão chegando boa parte delas em tempo real, quanto a isso identifico que uma parte dessas oscilações ocorrerem em função da maneira como são informados os acontecimentos, somado ao critério de filtro permitido pelas autoridades e emissoras, fatores esse que colaboram em grande parte para aumentar ou diminuir a confiança sobre o amanhã de seus cidadãos e ouvintes.

O ser humano foi dotado de censo critico e o conhecimento adquirido de maneira natural ou inatural ao longo de sua existência lhe permitem esse julgamento de valores, porém, o que mais notamos pelos índices estáticos que temos acesso diante de uma analise comportamental, por exemplo, determinados Países são que a margem de pessoas que abrem mão de seu valor de ter sua opinião e são direcionados cegamente por terceiros e apegam-se muitas vezes ao detalhe e nunca a essência que desencadeou a situação apresentada ou noticiada a cada um, em resumo tornamo-nos índices ou percentuais de estatísticas, onde a fé por não ser lógica, não fazia parte desse levantamento, ou ainda, por ser um percentual irrelevante foi por muito tempo desprezado.

A fé em toda a história se apresenta como uma ferramenta útil de mudança e transformação e seja na religião ou não, levou homens e mulheres a mudarem a história da humanidade e a sua própria, muitos chamam ou a confundem como um talismã ou algo semelhante a um talismã, mas em sua essência é além das definições, pois a fé é sozinha a mola que move o sobrenatural de cada um que crê.

Muitas também acabam por naufragar ao tentar trabalhar a razão com a religião achando que encontraram o meio para possuir a fé, mas ela vem de maneira sutil, as Escrituras mencionam que chega pelo ouvir e o ouvir da Palavra de Deus, vejamos então:

Certo Centurião Romano, que não sabemos o nome, era conhecedor de suas responsabilidades Romanas e sendo fiel e zeloso cumpridor delas tinha como responsabilidade servir sua Pátria no Território tomado dos Judeus, e assim fazia.

Possuía uma infra-estrutura para estar em território dominado, e pelo que observamos aprendeu as regras, os costumes locais, e ganhou a confiança de toda a comunidade dominada. Chegou certo dia em que um dos seus servos, ou melhor, o servo que ele tinha apreço, ficou gravemente enfermo, e mesmo o seu poder, o seu status, e a medicina de então e os meios curativos que ele próprio conhecia e os que lhe apresentaram puderam mudar a situação desse servo estimado.

O Centurião Romano ouviu a noticia de um homem Judeu, chamado Jesus, conhecido como Cristo (Messias) e sobre ele soube que tinham atribuído muitas curas, milagres, libertações, enfim sarado a muitos enfermos fossem físicos, mentais ou espirituais; sua fama percorria todas as regiões e o mais interessante para ele (Centurião), Jesus estava próximo, logo mandou homens Judeus respeitados em sua comunidade para o chamarem a vir ver e curar seu servo.

Jesus ouviu o pedido e mudou a direção que tomava para ir ao local solicitado pelos anciões enviados, mas de repente vêm mais pessoas, outros homens Judeus de respeito da mesma comunidade, amigos do Centurião, com uma nova informação. Essa então era para que Jesus nem ao menos chegasse à porta da casa do Centurião, pois o Centurião não se sentia digno de ir até Ele e de receber a Jesus em sua casa. E ele comparou seu poder de cargo e hierarquia de mandar e sujeitar a obediência a todos sobre qualquer uma de suas ordens, com a autoridade, de Jesus, declarando: Não sou digno de recebê-lo, mas Basta uma Palavra Sua e o meu servo será curado.

Qual fé racional ou emocional pode se comparar a está que compreende a autoridade de alguém que lhe é sujeito (Roma sujeitava Israel), mas aceita a verdade e toma como uma propriedade indivisível e soberana para si, na pessoa de Jesus, resultado foi a fé em prática movendo o sobrenatural. Creia hoje se repete a oportunidade de sair de seus altos e baixos e vitorias e fracassos permanentes para uma vida de novidade e restauração do seu interior que se reverterá em seu exterior em uma nova criatura. Se Crer, com fé, Basta Uma Palavra.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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