Base na
Bíblia: João 06:05-13 “... Então Jesus, levanto os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter
com ele disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia
isto para o experimentar; pois ele bem sabia o que fazer. Respondeu-lhe Filipe:
Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao
que lhe disse um dos seus discípulos, André irmão de Simão Pedro: Está aqui um
rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para
tantos? Disse Jesus: Fazei reclinar-se o povo. Ora, naquele lugar havia muita
relva. Reclinaram-se aí, pois, os homens em número de quase cinco mil. Jesus
então, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos que estavam
reclinados; e de igual modo os peixes, quanto eles queriam...”
O cenário não podia ser o mais oportuno para a
ocasião era um local isolado ou ermo, sem construções para atrapalhar a visão
ou confundir os ouvidos, era coberto por relva verde, estava chegando o final
de tarde e havia um público de quase 5000 (cinco mil) homens.
Todos ali estavam para buscarem respostas para
si mesmas ou aos parentes ou aos amigos e não se davam conta do adiantado da
hora, ao contrário, como o corpo necessita de seu alimento eles se alimentavam
das Palavras que Jesus entregava a cada um.
O próprio Mestre Jesus percebeu a necessidade
que teriam e os perigos que enfrentariam para o retorno as suas moradias.
Lançou uma pergunta objetiva de desafio aos
seus discípulos que já eram também apóstolos, e foi direto a Filipe dizendo: Alimente-os a cada um vocês meus discípulos! A
preocupação deles aumentou, pois despedir a cada um deles era a melhor
estratégia, mas estava de pronto rejeitado essa solução, pelo Raboni.
Um jovem surge que tem 5 (cinco) pães e 2 (dois)
peixes e nada mais, provavelmente para se alimentar, estes demonstrava que era
precavido e nada mais tinha a oferecer. Mas era dele essa provisão e não deles;
como ceder quando o certo é visível que será trocado pelo duvidoso e ainda acreditar
que deveria dar e que nada lhe faltaria.
De imediato sem nada ficaria de seus pães e de
seus peixinhos, as Escrituras não tratam esse instante nesse texto, porém é o
que vivemos em nosso dia a dia, lembre se tiver dúvida, do exemplo que há na
natureza, onde se a semente ao cair no solo não morre fica ela só, mas se morre
germina e vem a frutificar.
A atitude desse jovem permitiu meio para o fim
maior na multiplicação para alimentar todos e ainda devolver a ele muitas vezes
mais.
O momento de ceder em nossa sociedade é tratado
com ironia ou é subdividido por ocasião, seguindo princípios básicos de
instintos e sobrevivência, já se vai o tempo e em breve será retomado novamente
o seu devido lugar, no qual o respeito e a honra ocuparão seu devido lugar, pois
é a nossa dignidade e o nosso caráter que estão sendo colocados em prioridades
na pauta de nossas decisões diárias. Creia o melhor é o que há de vir quando
estamos prontos a ceder.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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