Base na Bíblia: João 02:11-19 “... Assim deu Jesus início aos seus sinais em Cana da
Galiléia e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. Depois
disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e
ficaram ali não muitos dias. Estando próxima a pascoa dos judeus, Jesus subiu a
Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os
cambistas ali sentados; e, tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos
fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos
cambistas, e virou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam as pombas: Tirai
daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se
então os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
Protestaram, pois; os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de autoridade nos
mostras, uma vez que fazes isto? Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário,
e em três dias o levantarei. ...”
“...
Este, o primeiro dos sinais miraculosos de Yeshua, foi realizado em Kanah da
Galil; ele revelou sua glória, e os talmidim passaram a confiar nele. Depois
disso, ele, sua mãe, seus irmãos e seus talmidim se dirigiram a K’far-Nachum e
permaneceram ali alguns dias. Já era quase o tempo da festa de Pesach em Y’hudah;
portanto, Yeshua subiu a Yerushalayim. Na área do templo, encontrou alguns vendedores
de bois, ovelhas e pombas, e outras pessoas assentadas diante das mesas,
trocando dinheiro. Ele fez um chicote de cordas e expulsou todos da área do
templo, bem como as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos cambistas, e disse
aos que vendiam pombas: ‘Tirem essas coisas daqui! Como vocês ousam transformar
a casa de meu Pai em um mercado?’. (os talmidim se lembraram mais tarde do que
o Tanakh diz: ‘O zelo pela tua casa me devora’.) Então os habitantes de Y’hudah
o confrontaram, perguntando: ‘Que sinal miraculoso você pode nos mostrar para provar
o direito de fazer tudo isso?’. Yeshua lhes respondeu: ‘Destruam este templo, e
em três dias eu o levantarei’. ...”
O que realmente protestamos pode ser o que a humanidade carece ouvir, para poder de fato parar e ponderar seus atos e de uma maneira natural em sintonia com bases seguras alterar sua maneira de viver e desta forma seria mais fácil se pudesse voltar ao primeiro amor, cada um por si, envolvendo tudo e todos, redefinindo de fora para dentro, o que de melhor floresce em cada ser, logo todos os raciocínios que geram os pensamentos e suas idealizações ou materializações destes raciocínios seguiriam em crenças e/ou surgiriam discursos eloquentes, envolventes que estabelecem, no presente, o perigo de barreiras, ainda maiores do que a que se possa estar vivendo em seu exato tempo atual de vida.
O texto que lemos nos remete ao momento
em que o Messias sai de Cafarnaum na região da Galiléia e segue para Jerusalém
na região da Judeia, detendo-se em Jerusalém no local onde o templo de Salomão,
foi edificado, o qual já havia passado por várias reformas; sobre esse local,
havia vários pátios e Jesus está entrando e encontra muitas coisas que o incomodam
e em protesto passa a retirar cada uma delas.
Suas palavras ao declarar aos que estão
vendo o acontecimento e aos que estão sendo retirados, são focados nos cuidados
e zelo pelo lugar que fora dedicado ao Eterno, enfatizando o tempo todo que era
para ser chamado por todos, como uma casa de oração aos judeus e também a todos
os povos e jamais ser reconhecida como um local de comércio.
Pelas escrituras sabemos que os
peregrinos levavam suas mais diversas ofertas, conforme cada um era instruído, mas
o caminho era difícil e como meio de facilitar ou dar um maior conforto aos
peregrinos, estava nesse local estabelecido um meio de compras e trocas monetárias,
pois o templo só usava sua própria moeda.
A questão ao olhos do Messias estava no
desvio de objetivos, mas sua exposição, gerou também o confronto (protesto) por
parte dos que conviviam pacificamente com aquela cena, no seu cotidiano, e
identificavam como um costume normal e necessário para todos.
A resposta do Messias, a pergunta sobre
os sinais que fundamentavam sua ação, foi apresentada a todos, mencionando que
o templo uma vez destruído em três dias estaria em pé, uma vez que, o Verbo
Divino estava diante deles, e o sacrifício era necessário, mas apontaria para a
redenção e a um novo e vivo caminho que era o castigo que nos traz a paz, o
cumprimento da promessa, a todo aquele que crê.
Os sinais acontecem e mesmo os que presenciam, buscam em sua grande parte identificar justificativas e meios para tentar tirar a credibilidade dos acontecimentos, logo, a cegueira leva muitos a deixarem de protestar sobre o que os escraviza, mas se lembrarmos das crianças podemos refletir em sua maneira de se expressar e assim, aceitar que: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos 6:23.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula