sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

O ATO DE SEGUIR.

 

Base na Bíblia: João 01:36-42 “... e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto e seguiram a Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram eles: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas? Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com ele; era cerca da hora décima. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo). E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). ...”

 

“... Ao ver Yeshua passando, disse: ‘Vejam! É o Cordeiro de Deus!’. Os dois talmidim ouviram o que disse e seguiram Yeshua. Yeshua virou-se e viu que os dois o seguiam, e lhes perguntou: ‘O que vocês estão procurando?’. Eles disseram: ‘Rabbi’ (que significa ‘mestre’), ‘onde você está hospedado?’. Ele lhes disse: ‘Venham e vejam’, Então foram e viram onde ele estava, e permaneceram com ele o resto do dia – isso aconteceu por volta das quatro horas da tarde. Um deles, que ouviu Yochanan e seguiu a Yeshua era André, irmão de Shim’on Kefa. A primeira coisa que ele fez foi encontrar seu irmão Shim’on e lhe dizer: ‘Achamos o Mashiach!’. (Essa palavra significa ‘o ungido’.) Ele o levou a Yeshua. Olhando para ele, Yeshua disse: ‘Você é Shim’on Bar-Yochanan, e será conhecido por Kefa’. (Esse nome significa ‘pedra’’.). ...”

 

Como entender o nome que nos é atribuído por nossos ancestrais, uma vez que, mesmo oriundos de origens diversas e com o passar dos anos os nomes foram dados por algum motivo e no presente existe a tendência de serem definidos por motivos subjetivos de cada um; ao lermos encontramos nas Escrituras Sagradas um texto que declara que cada um de nós recebera um novo nome, fato este que para muitos pode ser uma redenção, por múltiplos motivos, mas nesse ponto, gostaria de dizer, que cada nome tem um significado, assim como definimos cada elemento, exatamente para que juntos ou isolados fosse possível cada um por si, entender do que se fala, ou do que se escreve, mas ainda assim muitos, ou melhor pensando e imaginando a maioria (talvez por não julgarem relevante) não sabem o que significa seu nome, ou o porquê de seu nome ser aquele que tem.

As regras de cada Nação, também reforçam essa verdade e mesmo na atualidade, podemos identificar tendências de mudanças para que o ser criado, possa no tempo de seu juízo, decidir, logo definir como quer ser chamado, isso transcende o que conhecemos como nome artístico.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece, senão aquele que o recebe.” Revelações (Apocalipse) 02:17.

João, o Batista, andando com dois de seus discípulos (um era André), nota a passagem de Jesus e declara aos seus, que era o Cordeiro de Deus, passando por eles, esses opor sua vez, cada um por si, ouvem suas palavras e passam a seguir aquele de quem, seu mestre, os haviam informado.

Enquanto o seguiam, aparentemente a certa distância, são surpreendidos pelo Mestre, que para e lhes perguntam, o porquê de o seguirem, em resposta eles querem saber onde ele estava hospedado, segue um convite a eles, que aceitam e descobrem, o lugar e ali são convidados a permanecer; esses ficam pelo resto do dia, por volta de duas horas, uma vez que era por volta das 16 horas esse relato.

A certeza da identificação do horário, revela o provável segundo discípulo que estava com André, possivelmente o autor do Livro que estamos estudando, suas páginas, e ambos por serem discípulos estavam agora diante de um novo Mestre e eles o ouvem.

Sabemos que André foi a procura de seu irmão Simão ambos eram filhos de João e surpreendentemente lhe faz uma apresentação de uma descoberta que era a esperança viva de todo o povo de Israel, o Messias, ou melhor, o Ungido, apresentado nas Escrituras como o Redentor que viria seguindo a linhagem de Davi; e que também para eles significava que ele era aquele que fora citado por Moisés, o qual o sucederia e ainda mais, do qual João, o Batista, endossava que era o Enviado que todos aguardavam, pois os sinais que ele (João) esperava ver, ocorreram nele (Jesus), diante de seus olhos.

André convenceu a Simão, afinal o levou a conhecer o Messias e esse ao ser apresentado, ouviu do Messias uma declaração sobre si mesmo, mencionando que ele era Simão, o filho de João, porém a partir daquele momento, em diante, seria chamado de Pedro (uma lasca de pedra) e sabemos pelos textos que de alguma forma, Pedro que era pescador de profissão, aceitou essas palavras e o passou a seguir.

João, o Batista, era aquele que clamava como dizia a profecia do profeta Isaías no capítulo 40 no versículo 3, sobre o Tempo aceitável do Senhor, que estava diante de todos; sabemos também que dois de seus discípulos passam a seguir o Raboni e aos poucos como declara o Livro de Atos 02:47, dia a dia chegavam e continuavam sendo acrescentados ao grupo, os que são chamados (o ato de seguir): “louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam  sendo salvos.”.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






Nenhum comentário:

Postar um comentário