sexta-feira, 27 de setembro de 2024

SURPRESA AO REGRESSAR.

 

Base na Bíblia: Marcos 15:14-25 “...Disse-lhes Pilatos: Mas que mal fez ele? Ao que eles clamaram ainda mais: Crucifica-o! Então Pilatos querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás; e, tendo mandado açoitar a Jesus, o entregou para ser crucificado. Os soldados, pois, levaram-no para dentro, ao pátio, que é o pretório, e convocaram toda a coorte; vestiram-no de púrpura e puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido; e começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus! Davam-lhe com uma cana na cabeça, cuspiam nele e, postos de joelhos, o adoravam. Depois de o terem assim escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e lhe puseram as vestes. Então o levaram para fora, a fim de o crucificarem. E, obrigando certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a carregar-lhe a cruz. Levaram-no, pois, ao lugar do Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira. E ofereciam-lhe vinho misturado com mirra; mas ele não o tomou. Então o crucificaram, e repartiram entre si as vestes dele, lançando sortes sobre elas para ver o que cada um levaria. E era a hora terceira quando o crucificaram. ...”

 

“... Ele perguntou: ‘Por quê? Que crime ele cometeu?’. Mas eles gritavam: ‘Execute-o em uma estaca!’. Pilatos, desejando agradar a multidão, libertou Bar-Abba, mandou açoitar Yeshua e o entregou para ser executado em uma estaca. Os soldados o levaram para dentro do palácio (isto é, as dependências do quartel-general)e chamaram todo o batalhão. Eles o vestiram de púrpura e fizeram uma coroa de espinhos, que colocaram nele. E começaram a saudá-lo: ‘Viva o rei dos judeus!’. Batiam na cabeça dele com uma vara, cuspiam nele e se ajoelhavam diante dele como se o adorassem. Quando acabaram de ridicularizá-lo, tiraram dele a capa púrpura, vestiram-no com suas roupas e o levaram embora para ser pregado na estaca de execução. Certo homem de Cirene, Shim’on, pai de Alexandre e Rufo, passava por ali, chegando do campo, ele foi obrigado a carregar a estaca. Levaram Yeshua ao lugar chamado Gulgota (que significa ‘lugar da caveira’) e lhe deram vinho misturado com mirra, mas ele não aceitou. Então o pregaram na estava de execução; e dividiram as roupas de Yeshua entre si, jogando dados para determinar com o que cada homem ficaria. Eram nove horas da manhã quando o pregaram na estaca.”

 

As surpresas ao olhar de nossa mente humana em sua maioria tendem a ter uma esfera positiva, envolvendo tudo ao nosso redor, de fato, isto nos impulsiona a sempre buscarmos novos desafios, pois para cada ser humano lidar com as surpresas quando favoráveis é agradável e motiva cada um a continuar peregrinando sobre a face da terra.

Sem considerar as pessoas que lidam com seus próprios temores e medos, as quais diversas vezes optam por deixar de sonhar ou buscar viver o melhor de cada dia; outros também são impactados pelas surpresas desfavoráveis que atingem diretamente seu ser, como foi o exemplo nas Escrituras Sagradas da pessoa de Jó e sua família.

Pilatos está dialogando com o povo, na condição de governante supremo daquele local e munido de autoridade para determinar o ato seguinte para todos, sim, ele questiona, por duas vezes a multidão presente, em uma sexta-feira pela manhã e ouve deles o veredito sobre aquele que eles haviam optado por ficar preso em lugar de Barrabás, que era o de ser colocado em um madeiro.

Para os sacerdotes, escribas, doutores da Lei e anciões, eles estavam seguros de suas decisões, já o povo estava satisfeito pelo êxito de seus apelos e a Pilatos possivelmente a surpresa da escolha e o método usado para o entregarem que em nada era diferente, porém as palavras do Messias em resposta a uma pergunta do governador e a ação de silencio sobre suas acusações, esse sim era para ele uma surpresa; agora o governador para agradar a maioria presente, aceitou a sugestão e o entregou a guarda romana a fim de cumprir suas ordens.

Leitura e mais leitura por séculos a fim e mesmo no presente, os textos que apresentam a pessoa do Messias são interpretados com outro foco e a surpresa viva e presente diante de todos era simplesmente tratada como um problema a ser regularizado, por simplesmente destoar do padrão que criaram, pois estavam deixando de observar com mais atenção (sem surpresa), porém os cuidados do amor pelo Eterno e o amor por si repassado em igual medida aos semelhantes, foi apresentado, também colocado em prática e assim todos os que ouvem passam a ler como o cumprimento das profecias e a ver a redenção do povo (surpresa), vivo e atuante pelos séculos.

Jesus é levado para dentro do quartel general dos romanos e todos (coorte) são convidados a assistir e mais uma vez continua os atos de hostilidade e desprezo pela pessoa, mas a hora passa e precisam cumprir a ordem e para lá caminham com todo o material necessário para um lugar chamado de Lugar da Caveira, no caminho uma surpresa acontece para uma pessoa que vinha do campo, ele é constrangido a levar o madeiro, solidariamente em lugar do Mestre, seu nome era Simão, natural de Cirene (‘era uma cidade que ficava localizada no norte da África, estava situada na metade do caminho entre Alexandria e Cartago, numa planície acerca de dezesseis quilômetros do mar Mediterrâneo. Atualmente essa região fica na Líbia, a oeste do Egito. Estima-se que foi fundada em 630 a.C. Durante o reinado de Alexandre o Grande, Cirene esteve debaixo de seu governo. Depois ela ficou sob a jurisdição dos Ptolomeus, e no primeiro século antes de Cristo passou a pertencer aos romanos, ela chegou a ser reconhecida como um centro intelectual, em seu auge, acredita-se que Cirene alcançou uma população de aproximadamente cem mil habitantes.’), pai de Alexandre e Rufo.

Como o ouvir algo novo e sentir que já lhe é familiar, assim pode ser pontuado o ato da surpresa de regressar de cada um, ao ouvir as palavras que queimam seu interior como foi no caminho de Emaús, para todos, afinal, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, porém os doentes e fracos tendem a ouvir sua voz, pois os sãos abrem mão da surpresa em sua maioria por não precisarem de cuidados médicos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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